quinta-feira, 31 de julho de 2014

Vamos comparar MBittar e Gladson Cameli com a Perpétua em produtividade no Congresso

Não é por acaso que a ultima pesquisa do Vox Populi coloca Perpétua Almeida como favorita na corrida para o senado da republica. 

 Não se conhece nenhum projeto aprovado em plenário por MBittar (candidato ao governo do Acre pelo PSDB) e muito menos pelo deputado GladsonC, o doutor.
Nenhum deles aprovou sequer um projeto de interesse público nessa  legislatura que fosse aprovado em plenário.
E PEC (Proposta de Emenda Constitucional)?
Nunca esses dois parlamentares aprovaram uma PEC.
A única parlamentar do Acre que aprovou um projeto (dois) no plenário da Câmara dos Deputados nos últimos 12 anos foi ela…Perpétua!
Porque não é fácil aprovar um projeto  (ou uma PEC) no plenário da Câmara dos Deputados.
Quais projetos Perpétua conseguiu aprovar para beneficiar os cidadãos do Acre?
1 – Emenda no Estatuto do Desarmamento, que garantiu o direito dos colonos, ribeirinhos e produtores do Acre terem direito a ter uma espingarda e comprar munição.
2 – A PEC dos Soldados da Borracha, que agora está na Constituição e os beneficiados vão receber 25 mil de indenização e pensão por toda a vida de 2 salários.
Quais os projetos aprovados no plenário por MBittar e GladsonC na mesma Câmara de Deputados?
Zero!
Comparem o mandato da Perpétua com os mandatos dos dois deputados de oposição (MBittar e GladsonC).
É fácil saber quem ajuda mais o Acre.
Perpétua é imbatível em produtividade no Congresso Nacional em relação à bancada do Acre.
igreja perpetua


Pos scriptum: ‘Ascenção’ de MBittar na lista do Diap só pode ser porque ele é tucano…e sabe voar. Já o doutor nem aparece na lista do Diap…É traço! Perpétua tem nota máxima porque sempre vota a favor dos interesses dos trabalhadores. E é isso que conta para Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.



Fonte: Coluna do Brana

quarta-feira, 30 de julho de 2014

AFINAL, O QUE QUEREMOS: AVANÇAR OU RETROCEDER?

Lula mostrou com clareza o que realmente está em jogo nesta eleição. Quais são os caminhos que o Brasil tem para tomar - a escolha que estará diante do eleitor em 5 de outubro: avançar, seguir adiante com mais mudanças rumo ao futuro ou... Retroceder, voltar ao passado, regredir no tempo.

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Governador Tião Viana entra na roda com a juventude… ‘Renovado'

Coluna do Brana

arena digital
Foto: andrea zilo

Os partidos de esquerda do Acre sempre inovam.
A juventude fez a roda e chamou o candidato da Frente Popular, Tião Viana, para responder perguntas de interesse dela.
É a primeira vez numa campanha política no Acre – quiçá no Brasil – que um governador candidato à reeleição se submete a uma sabatina exclusiva de jovens.
O encontro foi na noite de segunda, na Central da Campanha, na Avenida Ceará.
Assuntos diversos.
Respostas concretas.
A juventude queria saber sobre Educação, Saúde, Internet, Segurança… Tudo!
Esse fato é apenas um exemplo de como os governos progressistas do PT, PCdoB e os demais partidos da FP mudaram de uma vez por todas os rumos do Acre.
Enfrentar a juventude, em qualquer situação, é sempre um risco político – no mínimo incômodo –  para qualquer candidato, ainda mais para um governador.
Mas não foi.
Foi sincero.
Foi autêntico.
A juventude fez perguntas sérias porque queria saber sobre coisas sérias que dizem respeito ao Estado do Acre.
O governador se comportou como se tivesse na TV e numa entrevista normal.
O candidato respeitou os jovens, os meninos e meninas que se agitaram para estar na Central da Campanha para fazer uma pergunta a Tião Viana.
A primeira frase do governador resume tudo o que foi o encontro com os jovens em plena campanha eleitoral.
-Estou renovado com a presença de vocês aqui.
É pra renovar mesmo.
A Frente Popular dá mais uma mostra de como pode reinventar a forma e o jeito de lidar com os desafios.
Às vezes é preciso entrar na roda.
Foi o que Tião Viana fez.
E se saiu muito bem.
Ainda estou – eu e toda sociedade acreana –  aguardando uma iniciativa simples e criativa dos candidatos majoritários da Oposição.
Placar da campanha eleitoral 2014 no momento:
Tião Viana 1 x 0 nos adversários.


De volta às origens

convento em cru

Perpétua voltou ao convento das freiras dominicanas de Cruzeiro do Sul.
Foi apenas uma visita, que lhe rendeu carinho e afeto das irmãs.
Como sempre tem sido toda vez que vai lá.
Post scriptum: ainda sobre a cavalgada, Perpétua ouviu várias vezes o elogio por ter ido a pé no meio das pessoas, enquanto seu oponente, o doutor GladsonC, preferiu o conforto de um lombo de um quadrúpede.


Olhem esses números


A Fecomércio fez a pesquisa na rede hoteleira recentemente e descobriu que em relação aos visitantes que se hospedam:
39% vêm do interior do Acre;
32% de outros estados do país; e
29% são de estrangeiros, com predominância de peruanos e bolivianos.
Percentual dos estrangeiros é significativo e merece atenção.
Rio Branco tem capacidade máxima para hospedar 1.520 pessoas.
Precisamos melhorar.
A reunião da SBPC realçou a necessidade.


Socorro!

agua sp
Foto: tijolaço
E o Ministério Público de São Paulo determinou que o governo tucano promova para ontem o a racionamento de água.
Só tem água para beber para mais 100 dias…
E as chuvas não aparecem…
E os tucanos estão lá há 20 anos (des)governando os paulistas.
Eles não investiram no que tinham que investir.
Deu no que deu.
E querem voltar a (des) governar o Brasil.


Aprendendo com o Nassif

Brasil 2015: a política industrial da saúde

saúde nassif

Autor – Luis Nassif
Muito se tem falado em um novo modelo econômico casado com as demandas sociais, explorando as necessidades do país em saúde, educação, saneamento etc.
O modelo existe e está pronto para servir de modelo a outros setores. Trata-se do Programa de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Ministério da Saúde, a melhor e mais promissora política industrial moderna lançada no país.
Criado na gestão José Gomes Temporão, no Ministério da Saúde, reforçado na gestão Alexandre Padilha, preservado depois dos problemas da Labogen, e nas mãos firmes de Carlos Gadelha – Secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde -, o PDP é um modelo vitorioso.
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Não segue a receita da Índia. Lá, montaram grandes multinacionais de genéricos e princípios ativos, mas totalmente dissociadas da política da saúde. Dos 1,2 bilhão de habitantes, apenas 400 milhões têm acesso à medicina ocidental.
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No caso brasileiro, o PDP foi desenhado a partir das necessidades da população.
Parte-se do princípio que nem toda incorporação tecnológica é adequada. Cabe ao Ministério da Saúde definir as prioridades. Outra característica brasileira é a rede de laboratórios públicos, praticamente inexistentes em outros emergentes.
Definidas, entra em cena o modelo, que conta com as seguintes pernas:
O Ministério da Saúde definindo as compras.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiando as empresas; e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) financiando a pesquisa.
Um laboratório público, incumbido de assimilar a tecnologia.
Uma multinacional incumbida de transferir a tecnologia.
Um laboratório brasileiro definindo o acesso ao mercado.
Até agora foram assinados 104 contratos de PDPs, para 97 produtos, sendo 66 medicamentos, 7 vacinas, 19 produtos para a saúde e 5 de pesquisa e desenvolvimento. Entraram 79 parceiros, sendo 19 laboratórios públicos e 60 privados.
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Tem-se o mercado. De 2004 a 2011 o mercado brasileiro de medicamentos saiu da 11a para a 6a posição mundial, atrás apenas dos Estados Unidos, Japão, China, Alemanha e França.
Tem-se o sistema de compras, graças à estrutura do SUS. Atualmente as compras das PDPs chegam a R$ 8,5 bilhões/ano.
Tem-se os laboratórios públicos. E tem-se os mecanismos de financiamentos dos privados nacionais.
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A inclusão do produto precisa obedecer a pelo menos um dos critérios fixados: produto essencial para o SUS e para a capacitação tecnológica do país; custo de aquisição no SUS e/ou déficit da balança comercial superior a R$ 10 milhões; incorporação no SUS: protocolos clínicos novos; e com risco de desabastecimento.
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Finalmente, tem-se a fronteira tecnológica. Segundo Temporão, dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que nos próximos vinte anos, as doenças de maior impacto serão a demência e os distúrbios neuropsíquicos.
Além disso, o modelo atual da indústria farmacêutica – baseado na química – está esgotado. A curva de novos lançamentos vem caindo gradativamente.
A nova onda será a dos biofármacos, de moléculas grandes e complexas.
É essa nova fronteira tecnológica que fecha o ciclo, permitindo ao país reforçar sua política de saúde apostando no futuro.


Samba do avião do titio… do Aécio


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Ano de Eleição. Pra uns, vale mais respeito, pra outros, vale tudo



Estamos começando mais uma disputa eleitoral. Uma campanha eleitoral é o momento fértil para se conhecer as qualidades dos propósitos dos candidatos, partidos e dos apoiadores. É também o momento em que se revela a nobreza e mediocridade dos eleitores.

Para uns, a eleição serve para conquistar mais direitos e civilização social, para outros vale o poder a qualquer custo. Não importa atitudes coerentes. O que vale é alcançar os objetivos. "os fins justificam os meios". 
   

Que nesse embate, vença a coragem, a coerência, os objetivos sociais e democráticos mais elevados.  O Povo quer seriedade nos compromissos. "Toda palavra dita se torna mentira sem uma atitude coerente. A verdade está na coerência, na transparência e nas atitudes". As atitudes incoerentes, pode garantir poder, mas não vitória. 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

LULA, OS JOVENS E A POLÍTICA


00:11
Está no ar uma série de vídeos em que o ex-presidente Lula fala sobre sua trajetória e a importância da participação política da juventude brasileira.
Neste oitavo vídeo (acima), Lula lembra que o perfil do político que os jovens tanto buscam pode estar dentro deles mesmos. "Dê a sua contribuição. Faça o que você acha que o Brasil precisa que você faça", diz o ex-presidente da República. 
VÍDEO 1: LULA FALA SOBRE SUA TRAJETÓRIA E A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS


Se a gente quiser mudar a política, só tem um jeito, é entrando nela. Negando a política, tudo vai ficar pior
-Lula, ex-presidente da República
VÍDEO 2: LULA FALA À JUVENTUDE SOBRE AS ELEIÇÕES DE 1989 E A DEMOCRACIA

A política é o melhor e o mais sábio caminho
-Lula, ex-presidente da República
VÍDEO 3: LULA DEFENDE REFORMA CONTRA "POLÍTICA APODRECIDA"
O mundo inteiro está desencantado com a política, porque ela virou sinônimo de coisa ruim. Precisamos de uma reforma para mudar isso-Lula, ex-presidente da República
VÍDEO 4: LULA DESTACA A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DA JUVENTUDE
Não adianta apenas xingar todo mundo, é preciso "discutir na universidade, na sua rua
-Lula, ex-presidente da República


Fidel Castro: É hora de conhecer um pouco mais a realidade


Pedi aos editores do “Granma” que me dispensem nesta ocasião da honra de publicar o que vou escrever na primeira página do órgão oficial de nosso Partido, pois penso expressar pontos de vista pessoais sobre temas que, por conhecidas razões de saúde e de tempo, não pude apresentar nos órgãos coletivos de direção do Partido e do Estado, como os Congressos do Partido, ou as reuniões pertinentes da Assembleia Nacional do Poder Popular.
Por Fidel Castro, no jornal “Granma”
Em nossa época os problemas são cada vez mais complexos e as notícias se propagam com a velocidade da luz, como muitos sabem. Nada ocorre hoje em nosso mundo que não nos ensine algo a todos os que desejamos e ainda somos capazes de compreender novas realidades.

O ser humano é uma estranha mistura de instintos cegos, por um lado, e de consciências, por outro.

"Presidentes dos países Brics"


Somos animais políticos, como não sem razão afirmou Aristóteles, que quiçá influiu mais do que nenhum outro filósofo da antiguidade no pensamento da humanidade através de quase 200 tratados, segundo se afirma, dos quais se conservaram apenas 31. Seu mestre foi Platão, o qual legou para a posteridade sua famosa utopia sobre o Estado Ideal, que em Siracusa, onde tratou de aplicá-lo, quase lhe custa a vida.
Sua Teoria Política ficou como apelativo para qualificar as ideias como más ou boas. Os reacionários a utilizaram para qualificar tanto Marx, como Lênin, de teóricos, sem tomar em conta que suas utopias inspiraram a Rússia e a China, os dois países chamados a encabeçar um mundo novo que permitiria a sobrevivência humana se o imperialismo não desatar antes uma criminosa e exterminadora guerra.
A União Soviética, o Campo Socialista, a República Popular da China e a Coreia do Norte nos ajudaram a resistir com abastecimentos essenciais e armas, ao bloqueio econômico implacável dos Estados Unidos, o império mais poderoso de todos os tempos. Apesar de seu imenso poder, não pôde esmagar o pequeno país que a poucas milhas de suas costas resistiu durante mais de meio século às ameaças, aos ataques piratas, sequestros de barcos pesqueiros e afundamentos de navios mercantes, destruição em pleno voo do avião da Cubana de Aviação em Barbados, incêndio de escolas e outros delitos. Quando tentou invadir nosso país com forças mercenárias na vanguarda, transportadas em barcos de guerra dos Estados Unidos como primeira etapa, foi derrotado em menos de 72 horas. Mais tarde os bandos contrarrevolucionários, organizados e equipados por eles, cometeram atos de vandalismo que provocaram a perda da vida ou da integridade física de milhares de compatriotas.
No estado da Flórida se localizou a maior base de atividades contra outro país que existia naquele momento. Com o passar do tempo o bloqueio econômico se estendeu aos países da Otan e outros muitos aliados da América Latina, que foram durante os primeiros anos cúmplices da criminosa política do império, que despedaçou os sonhos de Bolívar, Martí e centenas de grandes patriotas de irredutível conduta revolucionária na América Latina.
A nosso pequeno país não só se negava seu direito a ser uma nação independente, como a qualquer outro dos numerosos Estados da América Latina e do Caribe, explorados e saqueados por eles, mas também o direito à independência de nossa Pátria que seria totalmente despojado, quando o destino manifesto concluía sua tarefa de anexar nossa ilha ao território dos Estados Unidos da América do Norte.
Na recém concluída reunião de Fortaleza se aprovou uma importante Declaração entre os países que integram o grupo Brics.
Os Brics propõem uma maior coordenação macroeconômica entre as principais economias, em particular no G-20, como um fator fundamental para o fortalecimento das perspectivas de uma recuperação efetiva e sustentável em todo o mundo.


"Presidentes dos Brics reúnem-se com presidentes de países da Unasul"


Anunciaram a assinatura do Acordo constitutivo do Novo Banco de Desenvolvimento, com a finalidade de mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável dos países Brics e outras economias emergentes e em desenvolvimento.
O Banco terá um capital inicial autorizado de 100 bilhões de dólares. O capital inicial subscrito será de 50 bilhões de dólares, dividido em partes iguais entre os membros fundadores. O primeiro presidente da Junta de Governadores será da Rússia. O primeiro presidente do Conselho de Administração será do Brasil. O primeiro presidente do Banco será da Índia. A sede do Banco será em Xangai.
Anunciaram também a assinatura de um Tratado para o estabelecimento de um Fundo Comum de Reservas de Divisas para situações de contingência, com um tamanho inicial de 100 bilhões de dólares.
Reafirmam o apoio a um sistema multilateral de comércio aberto, transparente, inclusivo e não discriminatório; assim como a conclusão exitosa da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Reconhecem o importante papel que as empresas estatais desempenham na economia; assim como o das pequenas e médias empresas como criadores de emprego e riqueza.
Reafirmam a necessidade de uma reforma integral das Nações Unidas, incluído seu Conselho de Segurança, com a finalidade de torná-lo mais representativo, eficaz e eficiente, de maneira que possa responder adequadamente aos desafios globais.
Reiteraram sua condenação ao terrorismo em todas as suas formas e manifestações, onde quer que ocorra; e expressaram preocupação pela contínua ameaça do terrorismo e do extremismo na Síria, ao mesmo tempo que chamaram todas as partes sírias a que se comprometam a pôr fim aos atos terroristas perpetrados pela Al-Qaeda, seus filiados e outras organizações terroristas.
Condenaram energicamente o uso de armas químicas em qualquer circunstância; e deram boas-vindas à decisão da República Árabe Síria de aderir à Convenção sobre Armas Químicas.
Reafirmaram o compromisso de contribuir a uma justa e duradoura solução global do conflito árabe-israelense sobre a base do marco legal internacional universalmente reconhecido, incluindo as resoluções pertinentes das Nações Unidas, os Princípios de Madri e a Iniciativa de Paz Árabe; e expressaram apoio à convocação, na data mais próxima possível, da Conferência sobre o estabelecimento de uma zona do Oriente Médio livre de armas nucleares e outras armas de destruição em massa.
Reafirmaram a vontade de que a exploração e utilização do espaço extraterrestre deve ser para fins pacíficos.


"Reunião da cúpula do Brics"


Reiteraram que não há alternativa a uma solução negociada para a questão nuclear iraniana e reafirmaram apoio a sua solução através de meios políticos e diplomáticos.
Expressaram preocupação pela situação no Iraque e apoiaram o governo iraquiano em seus esforços para superar a crise, defender a soberania nacional e a integridade territorial.
Expressaram preocupação pela situação na Ucrânia e fizeram um chamamento por um diálogo amplo, a diminuição do conflito e a moderação de todos os atores envolvidos, com a finalidade de encontrar uma solução política pacífica.
Reiteraram a firme condenação ao terrorismo em todas as suas formas e manifestações. Assinalaram que as Nações Unidas têm um papel central na coordenação da ação internacional contra o terrorismo, que deve ser levada a cabo conforme o direito internacional, incluída a Carta das Nações Unidas, e o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais.
Reconheceram que a mudança climática é um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta, e fizeram um chamamento a todos os países a construir sobre as decisões adotadas na Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CMNUCC), com vistas a chegar a uma conclusão exitosa para o ano de 2015 das negociações no desenvolvimento de um protocolo, outro instrumento legal ou um resultado acordado com força legal sob a Convenção aplicável a todas as Partes, de conformidade com os princípios e disposições da CMNUCC, em particular o princípio das responsabilidades comuns mas diferenciadas e suas respectivas capacidades.
Expressaram a importância estratégica da educação para o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico inclusivo; assim como destacaram o vínculo entre a cultura e o desenvolvimento sustentável.
A próxima Cúpula dos Brics será na Rússia, em julho de 2015.
Pareceria que se trata de mais um acordo entre os muitos que aparecem constantemente nos despachos das principais agências ocidentais de imprensa. Contudo, o significado é claro e rotundo: A América Latina é a área geográfica do mundo onde os Estados Unidos impuseram o sistema mais desigual do planeta, o desfrute de suas riquezas internas, o fornecimento de matérias primas baratas, comprador de suas mercadorias e o depositante privilegiado de seu ouro e seus fundos que escapam de seus respectivos países e são investidos pelas companhias norte-americanas no país ou em qualquer lugar do mundo.
Nunca ninguém encontrou uma resposta capaz de satisfazer as exigências do mercado real que hoje conhecemos, mas tampouco poderia duvidar-se de que a humanidade marcha para uma etapa mais justa do que até nossos tempos tem sido a sociedade humana.
Repugnam os abusos cometidos ao longo da história. Hoje o que se avalia é o que sucederá em nosso planeta globalizado em um futuro próximo. Como poderiam escapar os seres humanos da ignorância, da carência de recursos elementares para alimentação, saúde, educação, habitação, emprego decente, segurança e remuneração justa. O que é mais importante, se isto será possível ou não, neste minúsculo rincão do Universo. Se meditar sobre isto serve para algo, será para garantir na realidade a supremacia do ser humano.
Por minha parte, não abrigo a menor dúvida de que quando o presidente Xi Jinping termine as atividades para concluir seu giro neste hemisfério, assim como o presidente da Federação Russa, Vladimir Pútin, ambos os países estarão culminando uma das maiores proezas da história humana.
Na Declaração dos Brics, aprovada em 15 de julho de 2014 em Fortaleza, defende-se uma maior participação de outros países, especialmente os que lutam por seu desenvolvimento com vistas a fomentar a cooperação e a solidariedade com os povos e de modo particular com os da América do Sul, assinala-se em um significativo parágrafo que os Brics reconhecem em particular a importância da União das Nações Sul-americanas (Unasul) na promoção da paz e da democracia na região, na conquista do desenvolvimento sustentável e na erradicação da pobreza.
Já fui bastante extenso, apesar de que a amplitude e a importância do tema demandavam a análise de importantes questões que requeriam alguma réplica.
Pensava que nos dias subsequentes haveria um pouco mais de análise séria sobre a importância da Cúpula dos Brics. Bastaria somar os habitantes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul para compreender que totalizam neste momento a metade da população mundial. Em poucas décadas o Produto Interno Bruto da China superará o dos Estados Unidos; muitos Estados já solicitam iuans e não dólares, não só o Brasil, mas vários dos mais importantes da América Latina, cujos produtos como a soja e o milho competem com os da América do Norte. O aporte que a Rússia e a China podem fazer na ciência, na tecnologia e no desenvolvimento econômico da América do Sul e do Caribe é decisivo.
Os grandes acontecimentos da história não se forjam em um dia. Enormes provas e desafios de crescente complexidade se vislumbram no horizonte. Entre a China e a Venezuela foram assinados 38 acordos de cooperação. É hora de conhecer um pouco mais as realidades.
Fidel Castro Ruz
21 de julho de 2014, às 22h15
Fonte: Jornal "Granma"