quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

SOMOS TODOS IGUAIS NESSA TERRA

SOMOS TODOS IGUAIS NESSA TERRA


Aproveitei o Feriado de Carnaval para visitar ribeirinhos e moradores da floresta. O percurso foi descendo o Rio Tarauacá até o limite com município Amazonense de Envira e retorno pelo Rio Acuraua até a Região que o Rio corta a BR 364, sentido Tarauacá/Cruzeiro do Sul.


Reunimos nas comunidades de PERSEVERANÇA, BELO HORIZONTE, ARATY, CUJUBIM, TAIOCA E SACADO. No segundo dia rebemos a presença do prefeito Rodrigo que esteve presente em uma reunião no Socó e Araty.

O objetivo maior da viagem foi conhecer a região incorporada há seis anos ao nosso município. Parte da área pertencia ao estado do Amazonas, foi anexada ao estado do Acre com a redefinição da linha Cunha Gomes, mas que não houve uma verdadeira acolhida das gestões anteriores.

Foi uma viagem proveitosa e simbólica. Além firmar compromissos com os moradores, colocamos uma placa na linha divisória para deixar expresso que, de agora em diante à região tem governo e que os habitantes serão tratados como Tarauacaenses. SOMOS TODOS IGUAIS NESTA TERRA.
Comunidade Araty
Comunidade  Belo Horizonte
Comunidade  Sacado Rio  Acuraua
Comunidade Brisa

Comunidade  Socó
Comunidade Polo Perseverança
Aldeia   Tribo Colinas
Comunidade  Taioca

Saúde, cansaço e política: o que levou o papa a descer da cruz?



Da cruz não se desce, disse o cardeal polonês Stanislaw Dzinisz, lembrando uma frase de seu conterrâneo Carol Wojtila, o papa João Paulo II. Mas o sucessor de Wojtila, Bento XVI (que, depois de 28 de fevereiro voltará ao nome “civil” de Joseph Ratzinger), desceu, e é difícil acreditar nas razões que alegou na carta que distribuiu nesta segunda feira (11) anunciando a decisão.

Bento XVI certamente ficará na história como o tenaz combatente contra o marxismo, responsável por desmontar a Teologia da Libertação desde o tempo em que esteve à frente da Congregação para a Doutrina da Fé (nome dado à antiga Santa Inquisição desde meados da década de 1960). E que, como papa, teve seu período marcado por uma sucessão de escândalos, acusações de pedofilia, corrupção, falcatruas financeiras, lavagem de dinheiro pelo Banco do Vaticano e por aí vai.

Conservador até a medula, Bento XVI confrontou-se com católicos mundo afora e recusou toda a agenda modernizante que envolve os costumes (do aborto ao casamento homossexual e ao uso da camisinha) ou as demandas internas da Igreja (como o fim do celibato ou o direito de mulheres celebrarem a missa).

Ele fez a opção pela direita ainda jovem. Diz-se que foi durante o levante popular de maio de 1968 que o então sacerdote que, no Concílio Vaticano 2º, havia partilhado de algumas ideias renovadoras, transformou o marxismo em alvo principal, numa virada conservadora que levaria ao papado. 

Esse conservadorismo deu a Bento XVI a glória duvidosa de ser o primeiro papa vaiado em cidades europeias (como Barcelona e Londres, em 2010, e Berlim, em 2011) e na própria Praça de São Pedro, em Roma (2012), por jovens católicos indignados com o silêncio pontifical sobre o destino da jovem católica Emanuela Orlandi, assassinada em 1983, com suspeitas de envolvimento de hierarcas do Vaticano.

Há uma rede de intrigas em torno do papa, que resulta das disputas pelo poder entre grupos de extrema direita que ele próprio fomentou e prestigiou, desde os tempos de Karol Wojtila. Há um ano, o “diário oficial” do Vaticano, L'Osservatore Romano, descrevia o papa como “cercado por lobos”. 

Os lobos eram, tudo indica, desses grupos de direita da alta burocracia católica, alimentados pelo anticomunismo de Ratzinger. E que disputam, palmo a palmo, o poder dentro da instituição. Lá está a todo-poderosa Opus Dei (ligada ao secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcísio Bertone), em choque mortal com organizações como Legionários de Cristo, Caminho Neocatecumenal, Comunhão e Libertação (ligada ao papável cardeal Angelo Scola, de Milão, similar e rival da Opus Dei ligada à direita italiana e ao berlusconismo).

A luta que as consome envolve desde querelas palacianas típicas de monarquias absolutas como o Vaticano, herdeiro contemporâneo deste anacronismo político, até vazamentos de informações sobre escândalos e irregularidades que, no ano passado, levaram à cadeia o próprio mordomo do papa, Paolo Gabriele. O arranca-rabo envolve altas autoridades vaticanas, como cardeais em postos-chave de comando na hierarquia católica. E revela uma fidelidade maior a interesses empresariais e materiais do que à defesa da fé.

Há fortes sinais de que, mais do que à saúde ou à debilidade para enfrentar o desafio de administrar o catolicismo, a opção de Bento XVI (reconhecidamente um político atento) deva ser atribuída à decisão de ter um papel proeminente em sua própria sucessão, dando a ele – que, tudo indica, permanecerá em Roma até a escolha do novo papa – o papel de grande eleitor. 

Pela regra canônica, só votam os cardeais com menos de 80 anos de idade; eles são 117 – todos nomeados por João Paulo II (50) e pelo próprio papa renunciante (67). Entre liberais, conservadores e o grupo que o elegeu em 2005 para o papado, Bento XVI tem forte chance de manobrar e influir na eleição de um sucessor que dê prosseguimento à orientação conservadora que marcou sua passagem pelo trono de São Pedro. 

Sucessor que vai gerir uma Igreja cada vez mais alheia aos anseios do mundo moderno e que, logo no primeiro ano sob Bento XVI, foi ultrapassada em número de fiéis pelo islamismo. Em 2005 havia 1,3 bilhão de muçulmanos no mundo, contra 1,1 milhão de católicos. E quase 800 milhões de pessoas que se declararam sem religião. No Brasil, maior país católico, esse decréscimo vem preocupando a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil: ao passar de 93% da população em 1960 para 65% em 2010 – isto é, em nosso país a Igreja Católica perdeu cerca de um cada três de seus seguidores. Editorial do Portal Vermelho


domingo, 3 de fevereiro de 2013

UNIÃO E HUMILDADE



.Durante essa semana assumi interinamente a prefeitura em função da ausência do prefeito Rodrigo que estava em Brasilia no encontro dos prefeitos.

Em que pese ser um fato de relevância histórica, durante três dias que fiquei no exercício da função, nada me fez mais importante. Procurei com discrição dar seguimento os trabalhos em curso. O que realmente se elevou foi minha sensibilidade e humildade diante dos reclamos do nosso povo.

Durante o curto tempo visitamos obras, reunimos secretários para tomadas de providencias emergenciais entre outras decisões. O que mais me marcou e impressionou foi a quantidade de pessoas humildes que me visitaram em busca de uma oportunidade de trabalho, em especial, mães solteiras desempregadas.

Tive a paciência de ouvir ( de certo modo impotente) todas as solicitações de visitas e necessidades de emprego. Uma coisa me deixou seguro: Não há possibilidades de enfrentar os graves problemas sociais do capitalismo, sem politicas sérias direcionadas para atender as demandas de erradicação da pobreza e das desigualdades sociais.

O que me resta é acreditar na consciência cidadã e solidaria da nossa equipe de governo, na pujança da nossa juventude e todos que não acham normal o sofrimento humano. Essa é uma luta que compreende, amplitude política, desenvolvimento e participação popular, visando a humanização da nossa cidade



sábado, 2 de fevereiro de 2013

Deu no Portal Vermelho: Chagas Batista avalia positivamente encontro de prefeitos e vices


Entre os dias 26 e 27 de janeiro ocorreu em Brasília o Encontro Nacional dos Prefeitos e Vices do PCdoB. O vice-prefeito de Tarauacá, no Acre, Chagas Batista, fez sua avaliação sobre o evento em entrevista exclusiva para jornalista Márcia Xavier no programa Partido Vivo da Rádio Vermelho.



Chagas Batista, que participou dos dois dias do encontro, destacou que a troca de experiências é fundamental para melhorar a administração do município. 

Ouça também:

 "O debate cumpre um papel importantíssimo para levar mais experiência, mais otimismo para nossas cidades", destacou o vice-prefeito e ressaltou que apesar de Tarauacá ser uma cidade de médio porte, sustenta um dos piores indicadores na área da educação e que esta será uma das prioridades de sua gestão. 

Ouça a íntegra da entrevista: