quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer morre aos 104 anos


O arquiteto Oscar Niemeyer morreu na noite desta quarta-feira (5) no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, onde estava internado desde o dia 2 de novembro. O arquiteto completaria 105 anos em 15 de dezembro. Niemeyer deixa a mulher, Vera Lúcia, 67, com quem se casou em 2006. Deixa ainda quatro trinetos, 13 bisnetos e quatro netos, filhos de Anna Maria – sua única filha, morta em junho passado, aos 82 anos – , fruto de seu casamento com Anita Baldo, de quem ficou viúvo em 2004.

Nascido no bairro de Laranjeiras, no Rio, Oscar Niemeyer se formou em arquitetura e engenharia na Escola Nacional de Belas Artes em 1934. Em seguida, trabalhou no escritório dos arquitetos Lúcio Costa e Carlos Leão, onde integrou a equipe do projeto do Ministério da Educação e Saúde.

Por indicação de Juscelino Kubitschek (1902-1976), então prefeito de Belo Horizonte, Niemeyer projetou, no início dos anos 1940, o Conjunto da Pampulha, que se tornaria uma de suas obras brasileiras mais conhecidas.

Em 1945, o arquiteto ingressou no Partido Comunista do Brasil (PCB), entrando em contato com Luiz Carlos Prestes e outros dirigentes revolucionários. Ao longo das décadas, travou amizades com diversos líderes socialistas ao redor do planeta, entre eles o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro, viajando constantemente à União Soviética, a Cuba e aos países socialistas do Leste europeu.

Em 1947, Niemeyer fez parte da comissão de arquitetos que definiria o projeto da sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York. A proposta elaborada por Niemeyer com o franco-suíço Le Corbusier serviu de base para a construção do prédio, inaugurado em 1952.
Durante os anos 1950, projetou obras como o edifício Copan e o parque Ibirapuera, ambos em São Paulo, além de comandar o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Novacap, responsável pela construção de Brasília.

Ao lado de Lúcio Costa, arquitetou Brasília, a nova capital do país, concebendo majestosos edifícios, como o Palácio da Alvorada e o Congresso Nacional.

Inaugurada em abril de 1960, Brasília transformou a paisagem natural do Brasil central em um dos marcos da arquitetura moderna.

Impedido de trabalhar no Brasil pela ditadura militar, Niemeyer se mudou em 1966 para Paris, onde abriu um escritório de arquitetura. Projetou a sede do Partido Comunista Francês, fez o Centro Cultural Le Havre, atualmente Le Volcan, realizou obras na Argélia, na Itália e em Portugal.

Deixou inúmeras obras que modificaram a paiusagem urbana de diversas cidades do mundo. Entre as mais importantes obras do arquiteto destacam-se o conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte; o Edifício Copan, em São Paulo; a construção de Brasília; a Universidade de Constantine e a Mesquita de Argel, na Argélia; a Feira Internacional e Permanente do Líbano; o Centro Cultural de Le Havre-Le Volcan, na França; os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) e a Passarela do Samba, no Rio de Janeiro; o Memorial da América Latina e o Parque do Ibirapuera, em São Paulo; e o Caminho Niemeyer, em Niterói, Rio de Janeiro; além do Porto da Música, na Argentina.

Após a anistia, retornou ao Brasil, no início dos anos 1980. No Rio, projetou os CIEPs (Centros Integrados de Educação Pública, apelidados de "brizolões") e o Sambódromo, durante o primeiro governo de Leonel Brizola no estado (1983-1987).

Em 1988, Niemeyer se tornou o primeiro brasileiro vencedor do prêmio Pritzker, o Oscar da arquitetura. Ainda em 1988, Niemeyer elaborou o projeto do Memorial da América Latina, em São Paulo.

Nos anos 1990 e 2000, a produção de Niemeyer continou em alta, com a inauguração do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (RJ), o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, e o Auditório Ibirapuera, dentro do parque, em São Paulo.

Em 2003, exibiu sua versão de um pavilhão de exposições na tradicional galeria londrina Serpentine – que todo ano constrói um anexo temporário.

Ao completar 100 anos, em 2007, Oscar Niemeyer recebe diversas condecorações. Entre elas, a medalha ao Mérito Cultural, conferida pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reconhecimento à sua contribuição à cultura brasileira. Na França,o arquiteto é condecorado com o título de comendador da Ordem Nacional da Legião de Honra.

Em 2007, projetou o Centro Cultural de Avilés, sua primeira obra na Espanha. Inaugurado em março de 2011, o Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer foi fechado após nove meses, em meio ao agravamento da crise econômica, desentendimentos entre o governo local e a administração do complexo no dia do aniversário de 104 anos de Niemeyer. Em meados de 2012, no entanto, o centro foi reaberto.

Mais de 60 anos após a realização do Conjunto da Pampulha, o arquiteto voltou a assinar um projeto de grande porte em Minas Gerais em 2010, com a inauguração da Cidade Administrativa do governo do estado, na Grande Belo Horizonte.

Atualmente, em Santos, está em execução o projeto de Niemeyer para o museu Pelé. A previsão é que a obra seja concluída em dezembro de 2012. Niemeyer projetou também o edifício da nova sede da União Nacional dos Estudantes.

Com informações da Folha de S. Paulo on line e Agência Brasil


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Tarauacá e Jordão, uma história de resistência


Neste domingo, por ocasião da solenidade de diplomação dos vereadores, prefeitos e vice-prefeitos de Tarauacá e Jordão, lembrei-me dos tempos difíceis quando estávamos enfrentando os coronéis de barrancos para construir o partido em Tarauacá e depois na vila Jordão, quando ainda não era município.

 Foram anos de sacrifícios subindo Rios, realizando reuniões e procurando construir uma consciência nova, com base na resistência as injustiças sociais e na proposição de novo projeto de esperança, na busca para fazer a inclusão dos "sem força e sem voz" no processo politico, econômico, social e cultural da nossa região.

No Jordão, o município que elegeu o comunista Élson Farias, o primeiro contato que fizemos com os moradores  com o intuito de fundar o partido recebemos a forte reação dos seringalistas e da igreja, que na época dizia não aceitar que se falasse no partido no lugar. A Igreja fazia campanha aberta para evitar que o povo participasse das nossas reuniões. Hoje vivemos um novo tempo, além de eleger o prefeito, dos  quatros vereadores que elegemos, um é pastor evangélico.  

Os esforços não foram em vão, mais de duas décadas depois o povo elegeu e a justiça validou o processo eleitoral de Tarauacá e Jordão.  Dos 24 eleitos nos dois municípios, (vereadores, prefeitos e vice-prefeitos) nove são do PCdoB. Sete vereadores, um prefeito e um vice-prefeito. Dedicamos essa vitória, a todos e todas, que nestes anos de embates, nos seguiram. Muitos não estão mais entre nós, mas seus familiares continuarão juntos, participando do adjunto e colhendo os frutos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

URGENTE!!!!!

 Hoje fui ao Lar Novo Hamburgo conversar com a irmã Luíza  coordenadora da instituição criada pela Igreja Católica em Tarauacá há mais de 25 anos. O Lar Novo Hamburgo É um espaço com 8 cômodos construído para abrigar as pessoas idosas abandonadas ou perderam a  família.

 Na conversa com a irmã Luíza, fui informado que de fato o Lar Novo Hamburgo  tem data marcada para fechar caso não haja um compromisso da instituições publicas no sentido assumir a responsabilidade pela manutenção e coordenação do abrigo.

 Os motivos que inviabilizou seu funcionamento sobre a responsabilidade da Igreja católica são dois principais: Falta de recursos e a saída das irmãs, que já tem data marcada para serem transferidas de Tarauacá para o sul. Irmã Luiza disse que o secretário de promoção social do governo do estado já esteve no local tratando do assunto e a igreja aguarda uma solução.

Na visita, encontrei  idosos que conheci na minha juventude.  Hoje, a família dessas pessoas  são as imãs que cuidam com todo carinho e afeto, seus familiares de antes desapareceram. Fiquei pensando  que,  cada um de nós que  hoje temos nossa família precisamos com urgência ajudar  o Lar Novo Hamburgo continuar cuidando dos nossos idosos que  precisam de cuidados e de carinho.   






domingo, 4 de novembro de 2012

O script do golpe




Por Eduardo Guimarães

Vencidas as inacreditáveis ingenuidade e imprudência de democratas bem-intencionados que chegaram a crer que a direita midiática continuaria aceitando ser contrariada por uma vontade popular que as urnas teimam em expressar eleição após eleição desde o histórico 2002, é chegada a hora de ler o script do golpe – que já não se esconde.
Retrocedamos, pois, ao limiar daquele outono de 1964, quando, já em nome do “combate à corrupção”, os mesmos meios de comunicação evocavam a “ética” contra o governo trabalhista de então, que, tenhamos presente, cometia o “crime” de combater a desigualdade renitente que infecta a nação há 500 anos, só que com muito menos ousadia do que o atual.
No início dos anos 1960, o Coeficiente de Gini, que mede a concentração de renda das nações, em sua versão verde-amarela, já altíssimo, alcançava a marca pornográfica de 0,52 – quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade.

Aos trancos e barrancos, no limiar do golpe Jango Goulart retomara, em certa medida, o controle do governo, após tentativas civilizadas de impedir que adotasse medidas contra uma chaga nacional que escandalizava o mundo e mantinha o país agrilhoado ao atraso.
A expressão “reforma agrária” também escandalizava, só que aos detentores do que, à época, tinha muito mais importância do que hoje: a propriedade da terra. E, para colocar lenha na fogueira, os movimentos estudantil e sindical se entregavam, entre um devaneio e outro, ao idílio socialista. E o que é pior: sem fazer maior segredo.
Os arreganhos golpistas, para se venderem à sociedade, não falavam no “direito” dos ricos a concentrarem parcela indecente da renda. A ideia de que o povo estava sendo roubado pelo governo justificaria melhor a conspiração que já germinava nas redações dos donos da “imprensa”.
Era preciso, pois, construir “razões” para justificar o uso da força bruta a fim de obter o que, cada vez mais, ficava evidente que não seria obtido pelas urnas – até porque, na falta de votos, fraudá-las seria impossível estando os “comunistas” no poder, pois são os governos que organizam eleições.
Dez anos antes, a mesma desculpa fora usada para acuar aquele que, heresia das heresias, ousara erigir uma legislação trabalhista que tantos “custos” acarretara ao “pobre” capital.
A história do Brasil, como se vê, é a prova de que a “corrupção” sempre foi o artifício do capital e das elites para manter a esquerda, seu trabalhismo e seu viés distributivista de renda longe do poder de Estado.
A pontuação do coeficiente de Gini, naquele outono de 1964, era pouco maior do que é hoje. Com a ditadura, as coisas foram postas no lugar, ou seja, de 0,52, naquele momento, ao fim da ditadura foi parar em cerca de 0,60, em um processo que tornou o rico mais rico e o pobre, mais pobre.
Entre todas as razões para o golpismo se erguer de novo por estas bandas, portanto, a queda vertiginosa do Gini que marcou os governos Lula e Dilma explica, como nada mais, a volta das acusações de corrupção ao grupo político que, no poder, é responsável por, em dez anos, devolver ao Brasil o que a ditadura levou vinte para lhe roubar – em 2012, o índice é pouco menor do que o de 1964.
No entanto, se as razões de hoje para o golpismo via acusações de corrupção ao governo de turno são as mesmas de há meio século, o script do golpe teve que ser reescrito. Não existe mais o inimigo externo a ameaçar tomar os bens das famílias mais abastadas para entregá-los à ralé preguiçosa, morena e inculta.
Sem a ameaça de tropas vermelhas a marchar sobre a nação, não se justifica mais o uso das forças armadas para golpear a democracia. É por aí que começou a ser construída, em Honduras, uma modalidade de golpe que há pouco se reproduziu no Paraguai de forma mais próxima – porém ainda grosseira – do modelo que se pretende aplicar por aqui.
O golpe “constitucional” de Honduras inaugurou a modalidade, o do Paraguai a refinou um pouco mais, mas ainda não o suficiente para ser usada no Brasil. O ansiedade por retomar o poder naqueles países pecou pelo tempo escandalosamente curto para desenvolver o processo.
No Brasil, com a comunicação de massas, o Judiciário, os militares e boa parte da classe política de acordo, pode-se dar tempo ao tempo, começando a devorar a democracia pelas beiradas.
A aceleração que se está vendo do processo, portanto, deve-se à gota d’água que foram as eleições de 2012, que extirparam aos golpistas contemporâneos qualquer esperança em obter do povo a colaboração eleitoral para recolocá-los no poder.
Pela burrice de que padecem os autoritários, confiaram na “burrice” popular que acreditaria, por exemplo, em uma revista que há dez anos, semana após semana, só enxerga e denuncia corrupção em um único partido, em um único nível de governo. Passada a última surra eleitoral, aplicada bem quando a bomba atômica (o julgamento do mensalão) foi detonada, não há mais esperança.
A condenação ditatorial de José Dirceu, José Genoino e outros petistas menos relevantes não conspurcou nem o PT, nem Lula e muito menos o governo Dilma Rousseff. Acabaram-se as ilusões.
Assim, o golpismo destro-midiático descobriu que o povo simplesmente se recusa a acreditar que o PT inventou a corrupção  no país – premissa contida no fato de petistas serem os primeiros políticos a ser condenados pelo STF após mais de cem anos de história republicana.
Eis que a ingenuidade de Lula e de Dilma, quase inacreditável, foi um presente dos deuses – ou dos demônios – para o golpismo tupiniquim. Lula, um estrategista político como nunca se viu outro no Brasil, nomeou, de olhos fechados, inimigos políticos para o cargo que dá a quem ocupa a prerrogativa de processar até o presidente da República.
Dessa maneira, há poucas dúvidas – se é que existe alguma – de que o doutor Roberto Gurgel aceitará, gostosamente, a denúncia que a oposição faz àquele que responsabiliza por suas derrotas eleitorais, o que ela faz por não entender que o que leva o povo a votar nos que ele indica não são seus belos olhos, mas a distribuição de renda e oportunidades.
Os golpistas mais espertos, então, já sabem que anular Lula será insuficiente enquanto a vida do brasileiro continuar melhorando. Mesmo que consigam fazer o processo dele andar até as eleições de 2014, de forma a chegar lá desmoralizado, a situação do país reelegerá Dilma.
Se mesmo após Lula ter sido inocentado nas investigações sobre o mensalão agora estão conseguindo envolvê-lo com matérias  meramente opinativas de revistas e jornais, o que custará “descobrirem”, antes de agosto – quando Gurgel será substituído –, que a presidente, que integrou o governo anterior, também integrou a “quadrilha”?

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

MAPA DO SEGUNDO TURNO


Neste domingo (28) os eleitores de 50 municípios voltaram às urnas. Nessas cidades, os candidatos mais votados no primeiro turno não conseguiram ter mais da metade dos votos dos eleitores e por isso o primeiro e o segundo candidatos mais votados continuam disputando o pleito.

No entanto, vale lembrar que o segundo turno só é possível em cidades que tenham mais de 200 mil eleitores. Nos municípios que tenham um eleitorado menor do que 100 mil pessoas, os candidatos mais votados são os que vencem.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, a realização do segundo turno foi necessária em 50 cidades de todo o território brasileiro. Nas demais localidades, o novo prefeito que irá assumir o seu posto na administração municipal já foi escolhido.

Cidades com 2º Turno em todo o país:

Belém, no Pará
Zenaldo Coutinho (PSDB)

Belford Roxo, no Rio de Janeiro
Dennis Dauttmam (PCdoB)

Blumenau, em Santa Catarina
Napoleão Bernardes (PSDB)

Cariacica, no Espírito Santo
Juninho (PPS)

Campina Grande, na Paraíba
Romero Rodrigues (PSDB) 

Campinas, em São Paulo
Jonas Donizette (PSB)

Campo Grande, no Mato Grosso do Sul
Alcides Bernal (PP)

Cascavel, no Paraná
Edgar Bueno (PDT)

Contagem, em Minas Gerais
Carlin Moura (PCdoB)

Cuiabá, no Mato Grosso
Mauro Mendes (PSB)

Curitiba, no Paraná
Gustavo Fruet (PDT)

Diadema, em São Paulo
Lauro Michels (PV)

Duque de Caxias, no Rio de Janeiro
Alexandre Cardoso (PSB)

Florianópolis, em Santa Catarina
César Souza Jr. (PSD)

Fortaleza, no Ceará
Roberto Cláudio (PSB)

Franca, em São Paulo
Alexandre Ferreira (PSDB)

Guarujá, em São Paulo
Maria Antonieta (PMDB)

Guarulhos, em São Paulo
Sebastião Almeida (PT)

João Pessoa, na Paraíba
Luciano Cartaxo (PT)

Joinville, em Santa Catarina
Udo Dohler (PMDB)

Juiz de Fora, em Minas Gerais
Bruno Siqueira (PMDB)

Jundiaí, em São Paulo
Pedro Bigardi (PCdoB)

Londrina, no Paraná
Alexandre Kireef (PSD)

Macapá, no Amapá
Clécio (PSOL)

Manaus, no Amazonas
Arthur Virgílio (PSDB)

Maringá, no Paraná
Carlos Pupin (PP)

Mauá, em São Paulo
Donisete Braga (PT)

Montes Claros, em Minas Gerais
Ruy Muniz (PRB)

Natal, no Rio Grande do Norte
Carlos Eduardo (PDT)

Niterói, no Rio de Janeiro
Rodrigo Neves (PT)

Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro
Nelson Bornier (PMDB)

Pelotas, no Rio Grande do Sul
Eduardo Leite (PSDB)

Petrópolis, no Rio de Janeiro
Rubens Bomtempo (PSB)

Ponta Grossa, no Paraná
Marcelo Rangel (PPS)

Porto Velho, em Rondônia
Mauro Nazif (PSB)

Ribeirão Preto, em São Paulo
Dárcy Veras (PSD)

Rio Branco, no Acre
Marcus Alexandre (PT)

Salvador, na Bahia
ACM Neto (DEM)

Santo André, em São Paulo
Carlos Grana (PT)

São Gonçalo, no Rio de Janeiro
Neilton Mulim (PR)

São Luís, no Maranhão
Edivaldo Holanda Júnior (PTC)

São Paulo, em São Paulo
Fernando Haddad (PT)

Sorocaba, em São Paulo
Antonio Carlos Pannunzio (PSDB)

Taubaté, em São Paulo
Ortiz Júnior (PSDB)

Teresina, no Piauí
Firmino Filho (PSDB)

Uberaba, Minas Gerais
Paulo Piau (PMDB)

Vila Velha, no Espírito Santo
Rodney Miranda (DEM)

Vitória, no Espírito Santo
Luciano Resende (PSB)

Vitória da Conquista, na Bahia
Guilherme (PT)

Volta Redonda, no Rio de Janeiro
Antonio Francisco Neto (PMDB)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"FAZ O QUE TU QUERES, TUDO É DA LEI"



 
Passado as eleições de 07 de Outubro e o resultado das urnas, consagrando Rodrigo Damasceno (PT) prefeito de Tarauacá, a candidata derrotada Marilete Vitorino (PSD), mal orientada e possivelmente preocupada com os problemas que deixou na prefeitura pós-eleição, vem fazendo um verdadeiro jogo (de vida ou morte) para não descer do salto alto, ou seja, do segundo andar da prefeitura e passar a viver uma vida de cidadã comum. 

Não foi fácil vencer a máquina municipal e o aparato que a atual prefeita montou para se perpetuar no poder. Tivemos que mobilizar durante mais de 20 dias, 30 voluntários e militantes para fiscalizar a compra de voto na calada da noite. Esse trabalho feito pelos nossos militantes resultou em alguns flagrantes de compra de voto (distribuição de sacolão, gasolina, churrascos para atrair eleitores em comícios na zona rural, telhas, cimentos e outros crimes eleitorais). Dezenas de pessoas nos procuram para testemunhar sobre esses fatos de compra descarada de votos.

O mais impressionante de tudo é que depois de ter sido mal-sucedida nas suas artimanhas, agora vem sinicamente tentar colocar os ílicitos eleitorais que cometeu no nosso colo. Depois de tudo o que fez, esperávamos que Marilete tivesse o mínimo de compostura civilizacional e reconhecesse que perdeu a eleição e que a vontade do povo de Tarauacá que lutou pela vitória da Frente Popular merece respeito. 

Marilete Vitorino perdeu a oportunidade de sair da prefeitura sem tantas trapalhadas e demonstração de desonesta. Parece que sua obsessão pelo poder reside fundamentalmente em resolver seus próprios interesses. Exemplo é o recente flagrante do seu esposo utilizando o carro oficial da prefeitura transportando mercadorias para sua fazenda. Que coisa feia... E ainda falava mal do Vando Torquato.De nossa parte estamos preparados pra cumprir a grande missão que o povo nos confiou e Deus permitiu. 

OBRIGADO MAIS UMA VEZ OS TARAUACAENSES  E NOSSA MILITÂNCIA QUE LUTARAM DESTEMIDAMENTE  PELA NOSSA VITÓRIA. AGORA É HORA DE PENSA NO FUTURO DE TARAUACÁ.


 
Comício na Comunidade do Boto na BR-364.
 



Uso do carro da prefeitura para serviço da fazenda do marido da prefeita.


 Distribuição de combustível

Distribuição de telhas, gasolina e outros materiais.