terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Mais um ano chega ao fim, outro vai começar




Mais um ano chega ao fim,  outro  vai começar.  Nesse momento é hora de refletir. Como foi nosso ano? Conseguimos conquistar nossos ideais? Será que realmente lutamos por eles?. É sempre importante fazermos um breve balanço dos acontecimentos que repercutiram  na vida do nosso país  e da  nossa cidade.  Importante  também analisar nosso comportamento  na vida publica, social, familiar ou pessoal.
Do ponto de vista político e social, podemos dizer que,  o ano de 2014 foi marcado por uma  disputa política muito acirrada no nosso país. A Vitória  da presidente Dilma Rousseff  representa um grande conquista das forças democráticas e progressistas. O povo se uniu mais uma vez para evitar a volta das forças conservadoras e o retrocesso.  O desafio agora é continuar as mudanças e abrir caminho para  as reformas estruturais que o Brasil  necessita.

Não tão diferente, foi a disputa  eleitoral no nosso estado. Numa eleição bastante polarizada,  a Frente  conquistou o quinto mandato consecutivo. Tarauacá cumpriu um papel  destacado  na vitória  do projeto de continuidade  das conquistas  sociais do nosso estado.

Na  gestão do  nosso município, eu e meu partido (PCdoB) empenhamos todos nossos esforços para melhorar as condições da nossa cidade e ampliar  conquistas sociais para nosso povo. Estamos concluindo o segundo ano  do  nosso governo, ciente de que  Tarauacá está  mais forte e mais  preparado para os desafio do futuro. Enfrentamos este ano maior alagação da nossa história- e apesar dos imensos prejuízos,  já estamos  dando respostas  com planos  de recuperação  da cidade e das perdas.

Pra mim,   como cidadão, considero que estou ajudando Tarauacá com minha solidariedade e  meus valores  humanos. Como pessoas  publica,  além de procurar exercer  minha função com dignidade e honra, sei que trilhei o caminho que me assegura andar de cabeça erguida, sem temer  os meus feitos.

Um Natal, cheio de alegrias, harmonia. Que o  Ano Novo que se aproxima seja uma porta aberta para novos sonhos, renovações de fé e paz na terra.
Feliz Natal e próspero Ano Novo!
São meus votos

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Decisão histórica: Cuba e Estados Unidos retomam relações diplomática


O presidente cubano, Raúl Castro, se pronunciou nesta quarta-feira (17) em rede nacional para anunciar mudanças históricas nas relações diplomáticas entre a ilha caribenha e os Estados Unidos. Desde 1962, o governo norte-americano mantém um bloqueio econômico, comercial e financeiro a Cuba. Ao mesmo tempo, Barack Obama declarou publicamente que irá começar “um novo capítulo na relação com Cuba”. 


EFE
Presidente Barack Obama e Raúl Castro se cumprimentam durante cerimônia de despedida de Nelson Mandela.
Presidente Barack Obama e Raúl Castro se cumprimentam durante cerimônia de despedida de Nelson Mandela.

Segundo o chefe de Estado cubano, ele e Obama sustentaram uma “conversa telefônica do mais alto nível" na última terça-feira (16): "Concordamos com a retomada das relações diplomáticas, mas isso não significa que o principal foi resolvido, o bloqueio que causa tantos danos deve cessar", afirmou Raúl Castro.

O cerco tornou-se um problema da atual administração estadunidense e acabou recebendo duras críticas por resultar no isolamento dos EUA. O bloqueio foi amplamente rechaçado durante todo o ano de 2014, não só no âmbito da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), mas também nos grupos regionais de organização mundial. Até mesmo o New York Times, um dos maiores veículos de comunicação do país, dedicou seis editoriais sugerindo a suspensão das políticas de austeridade e aconselhando o governo norte-americano a promover a “aproximação diplomática” com Cuba.

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Em sua alocução, Raúl Castro afirmou que os países devem “aprender a arte de conviver com nossas diferenças”. Para isso, o chefe de Estado cubano propôs que sejam tomadas "medidas mútuas para melhorar o clima bilateral e avançar à normalização das relações entre os nossos países".

Obama, por sua vez, disse que "não podemos continuar fazendo a mesma coisa sempre e esperar o mesmo resultado. Não podemos permitir que sanções aumentem o peso sobre cidadãos cubanos que queremos ajudar". O presidente norte-americano prometeu ainda que irá “discutir com o Congresso a possibilidade de levantar o embargo".

O emblemático gesto de aproximação

As autoridades cubanas anunciaram a libertação do prisioneiro americano Alan Gross, que cumpriu 5 de uma pena de 15 anos de prisão por "ameaças à segurança de Estado". Cuba expressou em diversas oportunidades sua disposição de discutir o caso de Gross em um contexto que incluísse a situação de três agentes antiterroristas cubanos (que formam parte do grupo conhecido como “Cinco Cubanos”) que cumpriam pesadas sentenças de prisão nos Estados Unidos. Por fim, nesta quarta-feira (17), as partes chegaram a um acordo que permitiu a troca de seus respectivos cidadãos. 

O presidente de Cuba informou a chegada de Ramón Labañino, Gerardo Hernández e Antonio Guerrero. Ele recordou a promessa feita em 2001 pelo comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro, ao afirmar que os patriotas voltariam à ilha ("Volverán").

Raúl Castro afirmou que a decisão de Obama de libertar os três antiterroristas merece respeito e reconhecimento do povo cubano. “Decidiram libertar os cidadãos de origem cubana e, por razões humanitárias, libertamos também o cidadão americano Alan Gross”, afirmou.


Papa Francisco saúda restabelecimento de relações entre Cuba e EUA

O papa Francisco saudou nesta quarta-feira (17) o primeiro passo para o restabelecimento das relações entre Cuba e Estados Unidos, após meio século de diferenças entre os dois países.


 
 

De acordo com um comunicado emitido pelo Vaticano, o pontífice "comemora com esperança o restabelecimento das relações, com o fim de superar, pelo interesse dos respectivos cidadãos, as dificuldades que marcaram a história de ambos os países".

Essa declaração foi divulgada minutos depois que os presidentes de Cuba, Raúl Castro, e dos Estados Unidos, Barack Obama, se dirigiram a seus países para informar os novos destinos dos laços bilaterais.

Em suas intervenções, os dois presidentes agradeceram ao papa pelo seu papelo de mediador no diálogo.

Acompanhe a cobertura completa sobre a reaproximação de Cuba e EUA

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

AMEAÇA DE GOLPE: ACORDA MINHA GENTE!


A vitória da presidenta Dilma no segundo acirrou de vez  a  guerra política e eleitoral no Brasil.   Aécio Neves e seus seguidores reorganizam o  renascimento da direita brasileira mais virulenta e mais reacionária  pós a ditadura de 1964/1985.

A eleição terminou, mas a batalha continua nas ruas com pedido de impeachment e intervenção militar, no legislativo com denúncias e tentativa de desestabilizar a presidente eleita, no judiciário, por meio de manobras jurídicas, ( Rejeição das contas de Dilma no TSE) e o mais perigoso: A força do império midiático que trabalha sem piedade na manipulação da informação.     

Não é difícil compreender porque a direita no Brasil  reage tão furiosamente contra mais essa vitória das forças progressistas. como já escrevi,  São 16 anos ininterruptos de governos de centro-esquerda no Brasil e sinaliza com  a possibilidade de outras vitória em 2018, com a volta de Lula novamente candidato.

Utilizando se de um discurso moralista e udenista, a oposição no Brasil, quer cassar Dilma e desmoralizar Lula. Os escândalos da Petrobras que  envolve empresas e políticos de quase todos os partidos, são diuturnamente noticiados como se o  único patrocinador da lama fosse o PT. Uma ação desonesta que só serve para alimentar a ignorância dos analfabetos políticos e dos partidos de direita.

Hoje, Dia Internacional Contra a Corrupção, a presidente publicou em sua página, os  importantes avanços realizados durante seu governo e do ex-presidente Lula, em comparação com FHC; Entre 2003 e 2014, as demissões e destituições punitivas de servidores passaram de 5 mil e as operações da Polícia Federal saltaram de 48, no período tucano, para 2.226 entre 2003 e maio de 2014.  naturalmente, isso não é dito nos noticiários da grande mídia,porque não as interessam.   

para não ficarmos na retórica, vamos um exemplo. Documentos apreendidos pela Polícia Federal na sede da empreiteira Camargo Correa, em São Paulo, na operação  Lava Jato, contêm Planilhas com  nomes de 11 partidos e 28   políticos. Entre os eles, José Serra, José Sarney e pasmem! sabem quem? ele mesmo. Aécio Neves.

Veja a seguir a imagem de uma das tabelas que aparece nome dele.



Segundo levantamento  realizado sobre doações, Aécio Neves foi o candidato que mais recebeu dinheiros das empresas envolvidas no escândalo da Petrobrás   Isso não mete medo nem á Aécio nem os mais ferozes opositores direitistas. Eles sabem que estão brindados pela mídia, no máximo pode sair uma notinha escondida sem nenhum destaque. Eles sabem que a noticia  que  dar manchete é a que levanta suspeitas contra Dilma, Lula e os partidos aliados.  

Contra a ofensiva e a estratégia da direita, Lula prepara um discurso duro em ato do PT nesta quarta-feira, em Brasília. Analistas políticos divergem sobre a forma mais adequada para enfrentar a tentativa de golpe e a   sangria, que não seria de Dilma, mas do Brasil, de sua economia e de sua estabilidade política.
Acorda minha gente. Nosso país está vivendo uma batalha encarniçada entre dois pólos políticos.   A direita está disposta a qualquer coisa para voltar o poder.  Todo cuidado é pouco


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

LULA ORGANIZA REAÇÃO AO GOLPE CONTRA DILMA

Ichiro Guerra:


"Está em curso uma escalada política para sangrar  a presidente Dilma, buscando condições para um eventual impeachment, desconstruir a imagem mítica do ex-presidente Lula, para inviabilizar sua eventual candidatura a presidente em 2018, e ferir de morte o PT", informa a colunista Tereza Cruvinel, em novo post em seu blog no 247; "diante de todos os sinais de que a ofensiva de agora tem elementos mais corrosivos dos que os utilizados em 2005, Lula e o comando petista decidiram fazer em Brasilia, na quarta-feira, um ato político de resposta, de denúncia e mobilização da militância para a conjuntura difícil que está se desenhando"; contra golpismo togado e midiático, Lula e o PT apostam na mobilização de massas

A rejeição das contas de campanha de Dilma é uma peça importante desta escalada, que contou nos últimos dias com o uso da delação premiada de um dos executivos presos, Mendonça Neto,  Ele informou ter feito uma doação legal ao PT por orientação do  diretor Duque mas o noticiário omitiu a parte de sua declaração, segundo a qual não informou ao tesoureiro Vaccari Neto as motivações de sua doação nem relacionou-a com propinas.  No círculo de Lula, a pesquisa Datafolha, segundo a qual 68% dos entrevistados responsabilizam Dilma pelos ilícitos na Petrobras, teve o claro intuito de contribuir para sua deslegitimização mas esbarrou num quesito: para a grande maioria, o governo dela foi o que mais combate a corrupção e os que mais puniu corruptos.  Contra Lula, surgiram  nos ultimos denúncias miúdas – relacionadas com palestras, deslocamentos durante a campanha e coisas afins – claramente destinadas a construir em torno dele uma agenda de desmoralização.
Diante de todos os sinais de que a ofensiva de agora tem elementos mais corrosivos dos que os utilizados em 2005, Lula e o comando petista decidiram fazer em Brasilia, na quarta-feira, um ato político de resposta, de denúncia e mobilização da militância para a conjuntura difícil que está se desenhando.
(leia mais no blog da colunista Tereza Cruvinel)

OPERADOR DO "TRENSALÃO" DO PSDB USOU 23 CONTAS NA SUÍÇA

Plano Estadual de Políticas para as Mulheres é apresentado em Tarauacá


O seminário faz parte da agenda dos 16 Dias de Ativismo (Foto: Maria Meirelles /SEPMulheres)
Seminário faz parte da agenda dos 16 Dias de Ativismo (Foto: Maria Meirelles /SEPMulheres)
Tarauacá foi palco do quarto Seminário de Apresentação do Plano Estadual de Políticas para as Mulheres 2011-2015 (PEMP). O evento, promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), foi realizado nesta segunda-feira, 8, no auditório do Centro de Educação Permanente (Cedup) e contou com o apoio e parceria da prefeitura, Movimento de Mulheres e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.
O PEPM apresenta as políticas públicas para as mulheres do Acre construídas nos últimos anos e aponta os investimentos firmados até 2015. O documento é oriundo das conferências de mulheres municipais, regionais e Estadual, realizadas em 2011. Nesta quinta-feira, 11, o governo fará o lançamento oficial do plano, durante o Encontro Estadual de Gestoras.
A atividade faz parte da agenda dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. “Estamos realizando o seminário de apresentação do plano em todas as regionais. Este é um momento histórico, por ser a primeira vez que o Acre implementa um documento norteador das políticas de gênero, construído coletivamente”, explicou a coordenadora de Direitos Humanos, Joelda Pais.
“A parceria da SEPMulheres tem sido muito importante para a nossa gestão, sem a qual seria muito difícil realizarmos as ações e implementarmos as políticas necessárias”, destacou do prefeito Rodrigo Damasceno.
Núcleo de Atendimento à Mulher
Na ocasião, a SEPMulheres realizou a entrega do Núcleo de Atendimento à Mulher na delegacia polícia de Tarauacá e apresentou as servidoras responsáveis pelo acolhimento das vítimas de violência doméstica. A demanda surgiu da necessidade de oferecer um serviço de atendimento específico no interior do Estado.

Blog do Batista: IBOPE E DATAFOLHA MOSTRAM DILMA NO CAMINHO CERTO

Blog do Batista: IBOPE E DATAFOLHA MOSTRAM DILMA NO CAMINHO CERTO: Realizadas em ambiente agitado, pesquisas mostram força da presidente Dilma Rousseff em diferentes frentes; 42% consideram governo óti...

SEM SURPRESA: GILMAR VAI REJEITAR CONTAS DE DILMA

domingo, 7 de dezembro de 2014

IBOPE E DATAFOLHA MOSTRAM DILMA NO CAMINHO CERTO

sábado, 6 de dezembro de 2014

Documento inédito revela que o PCdoB Foi obrigado fazer sua conferencia no continente europeu, durante a Ditadura no Brasil

O Centro de Documentação e Memória da Fundação Maurício Grabois começa a divulgar as primeiras imagens do vídeo encontrado na Albânia, documentando a realização da VII Conferência do PCdoB, ocorrida em plena ditadura militar brasileira.
Ao fundo da plenária está a câmera da produtora albanesa. Nesta foto, também inédita, vê-se Sergio Miranda, Dynéas Aguiar, Carlos Eduardo F. Carvalho, Manoel Cação (Quincas), Rogério Lustosa, Edson Silva, Nelson Levy, Diógenes Arruda e Pirobita.
Entre 1978 e 1979 realizou-se a VII Conferência Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), na Albânia socialista, devido à violência com que a ditadura brasileira tratava reuniões políticas. Até, então, havia uma única foto deste evento com os dirigentes de costas (apenas João Amazonas, de frente), por motivo de segurança. Com o resgate do filme, é possível saber muito mais sobre a participação na Conferência. Ela representou uma grande vitória do PCdoB, que havia sido duramente atingido pela repressão menos de dois anos antes, na chamada Chacina da Lapa.
No episódio brutal promovido pela ditadura militar, três importantes dirigentes foram assassinados – Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drummond – e quatro quadros, presos e torturados: Elza Monnerat, Haroldo Lima, Aldo Arantes e Wladimir Pomar.  Segundo Fernando Garcia, coordenador do Centro de Documentação e Memória (CDM), o objetivo da ditadura militar era eliminar o partido que havia organizado a Guerrilha do Araguaia. “Portanto, a reunião na Albânia tinha como objetivo reestruturar o Partido após a Chacina da Lapa e repassar a política partidária no novo contexto mundial e principalmente brasileiro”, explica (leia a íntegra da entrevista abaixo).
A VII Conferência realizou-se com militantes que se encontravam no exterior ou haviam chegado ali clandestinamente de várias partes do Brasil. Uma equipe de cinema albanesa filmou todo o evento e produziu um documentário a partir do roteiro feito por comunistas brasileiros. A narração coube a Dynéas Aguiar, Edson Silva, José Reinaldo de Carvalho e Ana Rocha. Nele, entre outras raridades, destacam-se as imagens de Diógenes de Arruda Câmara, que morreria alguns meses depois ao voltar do exílio.
Operação Tirana
Este documentário – nunca exibido no Brasil e que muitos imaginavam desaparecido para sempre – foi encontrado por Bernardo Joffily e Olívia Rangel. Ambos moraram naquele país entre 1974 e 1979, trabalhando nas transmissões em português da rádio Tirana, e estão entre os raros brasileiros que podem entender os documentos completamente registrados em albanês.
O casal foi enviado em abril deste ano (2013) à Albânia para pesquisar e resgatar os arquivos do PCdoB localizados naquele país. Mesmo com a limitação de poucos dias de trabalho, a “Operação Tirana” foi bem sucedida. Além do filme raro, foram encontradas fotos e atas de reuniões entre membros do PCdoB e a direção do Partido do Trabalho da Albânia. O material foi foto-copiado e será fonte indispensável para a reconstrução da história dos comunistas brasileiros.
O CDM divulga, a princípio, uma versão condensada de 16 minutos, mas, em breve, a íntegra do documentário e de outros documentos encontrados será disponibilizada ao público, através da página do Centro de Documentação e Memória da Fundação Maurício Grabois (CDM-Grabois). Embora a produção do vídeo de 70 minutos sintetize em demasia os debates, foi possível recuperar toda a documentação relativa às conversas. Com isso, será possível resgatar detalhes da construção das resoluções, devido ao trabalho meticuloso, à época, de relatoria de todas as discussões.
Leia a entrevista de Fernando Garcia, onde dá mais detalhes sobre a descoberta deste documento raro:
Como o vídeo foi obtido?
A Fundação Maurício Grabois enviou Bernardo Jofilly e Olívia Rangel para Tirana, na Albânia, com o intuito deles pesquisarem materiais do Partido Comunista do Brasil. Dentre muitos materiais inéditos encontraram este vídeo. Bernardo e Olívia viveram alguns anos durante os anos 1970 em Tirana como radialistas do programa brasileiro da rádio de lá.
Qual a importância de sua divulgação, agora?
Nosso trabalho no Centro de Documentação e Memória (CDM), de levantar aspectos da história dos comunistas brasileiros, tem muitas lacunas. Isso se dá por que uma parte da documentação que conta essa história foi destruída ou saqueada (e nunca devolvida!). Então encontrar documentos, fotos e um vídeo documentário que foram preservados da sanha da ditadura é um motivo para celebrar.
Em que contexto a conferência foi feita?
A 7ª Conferência do PCdoB foi feita em condições difíceis, em duas etapas: uma em 1978 e outra no início de 1979. Seu objetivo era reestruturar o Partido após a Chacina da Lapa e repassar a política partidária no novo contexto mundial e principalmente brasileiro. Era o momento de pesar as vitórias contra a ditadura, por exemplo, o movimento estudantil que vinha se reorganizando e o clima de vitórias eleitorais por parte do MDB. Essas vitórias ainda não davam garantias que os comunistas poderiam fazer uma reunião como aquela em solo brasileiro. Os que foram à 7ª Conferência do PCdoB dizem que o clima de segurança naquele país ajudou os militantes brasileiros refletirem e discutirem de forma ampla e durante quanto tempo fosse necessário.
Revisando o conteúdo do vídeo, qual a importância para o Partido das informações contidas na reportagem?
Se você pegar qualquer material sobre a história do PCdoB, até o ano passado, quando chega na 7ª Conferência foi possível ilustrá-la com apenas uma foto. Dessa forma a 7ª Conferência ficava para a militância em geral como um importante conjunto de resoluções, sóbrio e acertado. Daqui pra frente, as resoluções da 7ª Conferência serão pautadas a partir de um importante conjunto de imagens também. Temos mais concretude do que foi a 7ª Conferência do PCdoB.
Outra coisa muito importante é a possibilidade real de saber quem estava na 7ª Conferência. Com esses nomes podemos estabelecer contatos que ajudam a “tecer” a história num momento ímpar para os comunistas e para o Brasil. Portanto o vídeo, as fotos e documentos ajudam na elaboração de roteiros e também no desenvolvimento do trabalho de história oral do CDM.
Houve surpresas?
São quase 2 mil páginas de documentos que estão sendo traduzidos. No que pude ver, até agora, há importantes conversas dos dirigentes do PCdoB com os dirigentes albaneses. Nessas conversas os brasileiros passam informações sobre o Partido na clandestinidade que seria impossível conseguir com qualquer outra fonte. O que para a os militantes da minha geração eram apenas nomes agora são rostos e até vozes. Talvez poucos comunistas com 30 anos de PCdoB tenham visto uma imagem em movimento de Diógenes Arruda Câmara ou mesmo a sua voz. Agora já é possível. Ainda passamos por um momento de expectativa com relação a essa documentação. No decorrer deste ano publicaremos as novidades conforme elas vão aparecendo.
O que você destacaria dentre as imagens e informações da reportagem para quem for assistir o vídeo?
Antes de tudo a qualidade do vídeo. Foi feito pela produtora albanesa que acompanhou a Conferência em quase sua totalidade. É importante também perceber que existe uma forte marca de princípios já que a última reunião desse tipo foi feita em 1966, treze anos antes – a 6ª Conferência. Depois desta, passou-se por AI-5, guerrilha do Araguaia, morte de dezenas de valorosos companheiros que desembocou na Chacina da Lapa, duas cisões internas, mudanças nas conjunturas nacional e internacional. Sendo assim, era necessário retomar muitos assuntos, sem perder de vista a luta política concreta que acontecia no Brasil com luta pela anistia, contra a carestia, greves, retomada dos movimentos sociais com ênfase no de moradia, sindical e estudantil.
A divulgação é uma edição do vídeo original? Por que essa opção pelo corte e qual o critério para a seleção de imagens?
Essa edição de 17 minutos é uma versão de “agitação”. Estamos preparando a divulgação da versão toda de 70 minutos.
Qual a importância desse material para os estudos e pesquisas do CDM, agora?
Abriremos um importante capítulo de resgate em torno da Conferência. Daremos grande peso à história oral com os participantes dessa reunião na Albânia. Entre outras preocupações vamos tentar saber como o Partido nos estados conseguiu atuar sem uma direção nacional articulada. Das três reorganizações/ reestruturação (pós 1943, pós 1962 e pós 1976) a última parece que foi a que teve do ponto de vista organizativo maior sucesso em menos tempo.
Precisaremos de um tempo para organizar todos esses documentos escritos que vieram também, mas tenho certeza que a história do Partido Comunista do Brasil nos anos 1960/70 será construída com novos elementos a partir dessa documentação que veio da Albânia.

Governo vence batalha legislativa em ambiente de ameaça golpista

O governo da presidenta Dilma Rousseff conquistou uma grande vitória política com a decisão tomada em sessão conjunta do Congresso Nacional, na madrugada desta quinta-feira (4), de aprovar a nova meta fiscal para o ano de 2014. Foi uma batalha legislativa que, do ponto de vista da oposição neoliberal e conservadora liderada pelo candidato derrotado Aécio Neves, fez parte de uma estratégia golpista.



Durante três semanas, esta oposição instalou um clima de guerra no interior do Poder Legislativo, com o indisfarçável propósito de jogar este e a opinião pública contra o governo da presidenta reeleita e impedir a aprovação de uma justa proposta formulada pelo Executivo de abater do cálculo do superavit primário as desonerações tributárias e investimentos nas obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). A estridente ação oposicionista integra a movimentação política para criar um ambiente de ingovernabilidade e crise. 

O PSDB, o DEM e demais componentes da coalizão reacionária não fizeram apenas uma batalha pelo voto dos parlamentares em torno de uma proposta legislativa, algo que seria rotineiro e absolutamente normal. Não estavam, muito menos, preocupados com a “credibilidade da economia brasileira”. Toda a estratégia se voltou para imputar à mandatária o “crime de responsabilidade”, supostamente decorrente da não obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal. Com suas chaves de palha, os comandados de Aécio Neves et caterva pretendiam abrir as portas para o processo de impeachment ou qualquer outra forma de deposição da presidenta. 

Por isso, o clima de guerra chegou ao paroxismo na terça-feira (2), quando os partidos oposicionistas mobilizaram uma espécie de milícia formada por três dezenas de fascistas, que com gritos, insultos e ameaças de agressão nas galerias da Câmara dos Deputados, a Casa do povo, inviabilizou a continuidade da sessão deliberativa. O ódio do grupelho, agindo como estipendiário dos partidos derrotados na última eleição presidencial, voltou-se especialmente contra uma parlamentar comunista, a senadora Vanessa Graziottin, destilado com insultos e palavras de ordem direitistas.

A ofensiva golpista da oposição ganhou novos contornos durante a semana com a continuidade dos vazamentos seletivos de depoimentos da Operação Lava Jato. Prossegue a tentativa afanosa da mídia monopolista e de parlamentares oposicionistas para encontrar, custe o que custar, uma ligação das doações de recursos financeiros para a campanha de Dilma Rousseff com as traficâncias descobertas pela Polícia Federal. As manipulações grosseiras feitas em torno do tema fazem parte da tentativa de imputar crime eleitoral à presidenta da República e ao Partido dos Trabalhadores.

O candidato derrotado Aécio Neves foi o primeiro a tirar conclusões apressadas e politizar a questão de acordo com o roteiro golpista que ele próprio traçou: “Governo ilegítimo”, bradou na tribuna do Congresso. 

Os episódios da semana – na batalha legislativa e na Operação Lava Jato – são reveladores da intensidade da luta política no período pós-eleitoral, sinalizando o nível de enfrentamento que o país viverá durante o segundo mandato presidencial, a se iniciar em 1º de janeiro e na legislatura que se inaugura no mês seguinte. É um momento exigente para as forças progressistas e o movimento popular. 

Clareza de propósitos, unidade e mobilização serão mais necessários do que nunca para derrotar os planos da direita e fazer o Brasil avançar aprofundando a democracia e as conquistas acumuladas em 12 anos de governos progressistas.

    terça-feira, 2 de dezembro de 2014

    Tabaré Vázquez vence as eleições no Uruguai, que segue progressista

    Os uruguaios elegeram nesse domingo (30) o sucessor do presidente José Pepe Mujica. O médico socialista Tabaré Vázquez venceu as eleições e em 1º de março de 2015 tomará posse. Tabaré governou de 2005 a 2010. Este vai ser o terceiro governo consecutivo da coligação de partidos de esquerda, a Frente Ampla.


    Frente Ampla
    O povo uruguaio saiu às ruas para festejar a vitória de Tabaré.
    O povo uruguaio saiu às ruas para festejar a vitória de Tabaré.

    No discurso em que festejou a vitória, Tabaré convocou a oposição a um diálogo. “Convoco todos os uruguaios, não para que me sigam, mas para que me guiem e me acompanhem”, disse. Ao mesmo tempo prometeu que seu retorno ao poder não representará “mais do mesmo” porque o país que vai presidir nos próximos cinco anos “não é o mesmo de 2005 nem de 2010”.

    Tabaré Vázquez disputou o segundo turno das eleições presidenciais com o candidato do tradicional Partido Nacional (ou Blanco), Luis Lacalle Pou. Ele obteve 53,6% dos votos, enquanto seu adversário ficou com 41,1%. A Frente Ampla ainda assegurou a maioria no Congresso, no primeiro turno das eleições, em outubro passado.

    No Uruguai, o Congresso é totalmente renovado a cada troca de governo. E os eleitores são obrigados a escolher candidatos a presidente, à Câmara dos Deputados e ao Senado do mesmo partido. Todos têm mandatos de cinco anos e o presidente não pode ter dois mandatos consecutivos.


    Tabaré Vázquez e José Mujica logo após a vitória | Foto: Frente Ampla


    A legislação, no entanto, não impede que uma pessoa dispute o cargo de presidente e uma vaga no Congresso, em uma mesma eleição, ou que o presidente em exercício se candidate ao Senado. Por isso, no dia 1º de março, Lacalle Pou (que foi derrotado na eleição presidencial, mas obteve votos suficientes na eleição legislativa) assumirá como senador pelo Partido Nacional. José Pepe Mujica vai liderar a bancada da Frente Ampla no Senado.

    Em entrevista à Agência Brasil, Mujica disse que quer impulsionar uma reforma constitucional e criar mecanismos para evitar a corrupção politica. A primeira-dama, a senadora Lucia Topolanski, foi reeleita em outubro e vai integrar a bancada governista junto com o marido.

    Segundo Victor Rossi, que foi ministro de Transporte e Obras Públicas na primeira gestão de Tabaré, o novo governo vai manter a política de redistribuição da riqueza dos últimos dez anos, que deu bons resultados: a redução da pobreza de 39% a 11% e a queda do desemprego. “Mas existem novos desafios porque os uruguaios hoje estão mais exigentes do que em 2005 e em 2010”, disse Rossi.

    Responsável por conduzir a Frente Ampla ao poder, rompendo com a hegemonia dos partidos Nacional e Colorado (ambos com mais de 170 anos de existência), Tabaré Vázquez obteve votação histórica. Ele ganhou as eleições com a maior margem de diferença em relação ao segundo colocado desde 1996.

    Com Agência Brasil

    segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

    Deputado eleito, Janilson Lopes promete atenção à saúde no interior

    Deputado eleito, Janilson Lopes promete atenção à saúde no interior
    Deputado eleito, Janilson Lopes promete atenção à saúde no interior
    Janilson ajudou a desenvolver importante trabalho de apoio humanitário no Haiti - Foto: Cedida

    Por Val Sales – O médico infectologista Janilson Lopes Leite foi um dos escolhidos pelo povo na eleição de outubro deste ano para assumir vaga de deputado estadual pelo PC do B a partir de fevereiro de 2015. Disposto a mudar sua rotina de trabalho com o desafio do legislativo, ele faz questão de garantir que cumprirá tudo o que prometeu durante a campanha, no sentido de dar atenção especial à área da saúde, tanto em benefício do trabalhador quanto dos pacientes.

    As andanças pelo interior do Estado, colônias, seringais e aldeias indígenas colocou o novo parlamentar em contato com as mais diversas comunidades, cuja rotina de vida ele já conhece, uma vez que é filho de agricultores e tem sua origem no meio das populações mais simples. Janilson Lopes Leite nasceu no seringal Mucuripe, na zona rural de Tarauacá, de onde saiu aos oito anos para estudar.
    Desde muito cedo começou sua vida social através da organização de grupos de jovens da igreja católica. Aos 15 anos foi para um colégio interno de São Paulo. Lá ele cursou o ensino médio e se formou e Técnica de Agropecuária. De volta a Tarauacá, Janilson desenvolveu intenso trabalho através da Secretaria de Produção, voltado para as comunidades ribeirinhas e indígenas.
    Enquanto o rapaz estudava e trabalhava na zona urbana, os pais continuavam residindo na área de Tarauacá. Nesse período Janilson também se tornou referência entre os tarauacaenses como organizador do movimento cultural. Em 2003 ganhou uma bolsa para cursar Medicina, terminando ao final de 2009. No início de 2010 foi convidado para atuar como voluntário no Haiti, por ocasião do terremoto que devastou aquele país. Na época Janilson ajudou a desenvolver importante trabalho de apoio humanitário no local.
    De volta ao Brasil, revalidou seu diploma na primeira prova que fez, e, em 2011, passou a cursar Infectologia, uma especialidade voltada eminentemente para as comunidades carentes. Em 2014 recebeu o convite para ser candidato a deputado estadual pelo PC do B, sendo vitorioso graças à simpatia ganha no meio da população e em função de ter uma vida voltada para a solidariedade.
    Seu único patrimônio material é um carro e um aparelho portátil de ultrassom. Janilson Lopes Leite é casado com Gláucia de Oliveira Hage (clinica geral) e tem dois filhos. Em entrevista ao Jornal Página 20, o médico e agora deputado estadual fala dos planos de trabalho para o próximo ano e de sua predileção pelas comunidades carentes do interior do Estado, também garantindo que não faltará atenção à população da capital.
    Janilson Lopes responde
    Janilson Lopes é reconhecido como médico que se dedica à saúde das comunidades do interior - Foto: Cedida
    Janilson Lopes é reconhecido como médico que se dedica à saúde das comunidades do interior – Foto: Cedida
    O senhor está preparado para o desafio do legislativo?
    “Eu, na condição de profissional da saúde, médico, acostumei, no decorrer da minha vida, fazer o meu trabalho dentro dos hospitais, que é salvar vidas. Vou agora enfrentar o desafio de uma responsabilidade mais ampla, em um sentido de atuação. Vou poder correr atrás de condições para que aquele trabalho que a gente realizava nas comunidades possa ocorrer de forma mais ampla, mais coletiva”.
    A população então contará com mais defesas pela melhoria da saúde?
    “Esse mandato que nós conquistamos com muito esforço, dedicação e esperança, terá o olhar especial de fazer com que as pessoas se sintam mais próximas da saúde no momento em que precisam e fazer com que a saúde esteja mais perto das pessoas. É óbvio que a responsabilidade do parlamentar não é a de executar, mas de facilitar para que as coisas aconteçam nesse sentido. Eu vou estar à disposição e muito empenhado para que a saúde continue melhorando no nosso Estado”.
    O senhor acha que pode contribuir para melhorar o acesso das comunidades à saúde?
    “Eu quero, por meio do trabalho no parlamento, fazer com que o sistema de saúde chegue aos municípios mais distantes, mais isolados. Durante a campanha eu visitei quase todos os municípios acreanos. A alguns eu me dediquei mais, principalmente aos mais isolados, como o Jordão, onde eu subi e desci os rios. Fui até os pontos mais distantes, onde a partir de então só têm os chamados índios brabos. Aproximei-me muito da realidade e do dia a dia daquelas populações. Visitei os rios Tarauacá e Jordão. Atravessei por terra mais de 45 quilômetros até chegar ao Rio Muru, andando e conversando com as pessoas”.
    Como será sua relação com Tarauacá, sua terra natal?
    “É o município onde eu nasci, cresci me relacionando com o meu povo, com a juventude. Tenho muita gratidão pela comunidade que vê minha vida como exemplo para muitos jovens, tendo em vista que eu saí de uma família simples daquele município [que ainda é simples] – meu pai mora em uma das localidades mais carentes de lá – e consegui, a duras penas, com muito esforço, dedicação e foco, chegar aonde cheguei como médico, especialista”.
    O médico a população já conhece, agora, como será o deputado?
    “Não serei apenas um deputado temático. Terei uma relação muito íntima com o povo da saúde, que foi quem ajudou a me eleger. Aproveito o momento para agradecer grandemente aos médicos, enfermeiros, técnicos, maqueiros e todas as pessoas que acreditaram no nosso nome. Pretendo sentar com essas pessoas para ouvir o que elas esperam e acham que podemos fazer, e, nesse sentido, colocar meu mandato à disposição. Mas também quero ser o deputado que olhe para os interesses e as dificuldades que vive toda a população. Repito, não serei um deputado temático”.
    Além da saúde como será seu olhar para os demais setores? 
    “Precisamos voltar também o olhar para os problemas mais íntimos do dia a dia da nossa população, o que inclui o saneamento, a educação, a violência e a oportunidade de emprego. São temas do dia a dia que nós precisamos nos debruçar sobre eles. E eu, como deputado, me debruçarei e dedicarei o meu dia a dia para fazer o melhor possível para o povo de Tarauacá, Jordão, Rio Branco e dos demais municípios do Estado, tenham uma representação fiel e diária na Assembleia Legislativa”.
    Manterá a mesma postura humanitária do médico no parlamento?
    “Garanto que vou me dedicar muito, da mesma forma que sempre me dediquei com a minha vida, como pessoa, como ser humano, como profissional da saúde e como pessoa que se relaciona com a sociedade. Muita gente fala que quando se entra na política se adquire vícios. Eu vou sempre me orientar pelo que me fez chegar aonde cheguei, que é uma postura ética, baseada na verdade, com responsabilidade com as pessoas, respeitando o ser humano e sendo solidário com todos. Essa vai ser a cara do meu mandato. É assim que eu pretendo agir nesses quatro anos”.
    No seu ponto de vista, o que o parlamentar não deve fazer nunca?
    “Nunca se distanciar das pessoas que o elegeram, do povo que confiou nele. Eu tenho a responsabilidade e o compromisso de continuar perto das comunidades que acreditaram em mim, como o médico que trabalha em um sistema, que recebe muitas críticas, mas que conseguiu dar alguns passos importantes”. 
    O que o senhor está fazendo nesses meses que antecedem a posse?
    “Depois da eleição eu já estive em alguns municípios e hospitais, visitando, conversando e ouvindo. Estive no Ponto Socorro, na Fundação Hospitalar, no hospital de Tarauacá e no hospital de Sena Madureira. Estou ouvindo os colegas profissionais e os pacientes. Como já disse, quero manter essa proximidade, que eu considero vital para que se possa fazer um trabalho efetivo, pautado na realidade deles”.