quarta-feira, 31 de agosto de 2011


FLOR DO PAU D`ARCO

Ipê -Ipeuva - Ipê-tabaco - Mãe-liana. Tecoma conspicua. É empregado como adstringente, sendo utilizado contra estomatites e úlceras da garganta, de origem sifilítica. LEIA MAIS

BELEZA E CONTEÚDO: Camila Vallejo, a chilena grevista

"A militância é um compromisso para a vida"

BELEZA E CONTEÚDO. Camila Antonia Amaranta Vallejo Dowling ou simplesmente Camila Vallejo [Santiago, 28 de abril de 1988] é uma estudante de Geografia e dirigente estudantil chilena. Militante da Juventude Comunista do Chile, é a atual presidente da Federação de Estudantes da Universidad do Chile (FECh), sendo a segunda mulher a ocupar o cargo.



















O site oficial da UNE dá as boas vindas à Camila e deseja vida longa à luta dos estudantes chilenos. Abaixo, confira o bate papo com a líder estudantil. Vale a pena conhecer um pouco mais dessa menina de 23 anos que tem mudado o rumo da política no Chile.

UNE: Como foi sua aproximação com a política? Como passou a militar no movimento estudantil?
Camila Vallejo: Desde muito jovem, minha família me formou com valores políticos de esquerda, como democracia e justiça social. Com esta sensibilidade à esquerda é difícil manter-se fora da política e dos espaços que permitem fazer a mudança, especialmente em uma sociedade tão desigual e injusta como a do Chile. Foi assim que me interessei em fazer parte da política, desde muito jovem. Tal vontade se acentuou com a entrada na faculdade, de onde, finalmente, veio a adesão à juventude comunista. A partir deste momento, comecei a ser uma parte ativa de um movimento que tem sido gestado com trabalho, empenho e companheirismo.

UNE: O movimento que se fortaleceu este ano é herdeiro da Revolução dos Pingüins em 2006? Quais são os elementos de continuidade e diferença?
CV: Eu não o chamaria de um herdeiro, mas, certamente, possuem uma relação. Em 2006, quando eu era caloura na Universidade do Chile, estudantes do ensino médio foram capazes de instalar na agenda política de Bachelet a questão da educação, com demandas que acabaram sendo tão profundas como mudar o modelo educacional que nos foi dado desde a ditadura militar. A principal diferença entre este movimento, é que, agora, podemos ver todos os setores sociais mobilizados. No começo, o movimento surge essencialmente nos setores universitários, depois vai tomando conta e se espalhando por todo país se transformando em uma das maiores mobilizações desde o retorno à democracia no Chile.

UNE: Qual é o balanço que você pode fazer como presidente da Fech (Federação dos Estudantes da Universidade do Chile), especialmente, nos últimos meses? Qual foi o estopim dessa nova onda?
CV: Faria um balanço muito positivo. Por um lado, esta intensa mobilização nos impediu de avançarmos em alguns aspectos do nosso programa interno. Mas, os avanços que tivemos com a Fech são qualitativamente muito superiores ao ano anterior. Retomamos um papel importante para que os estudantes – e nossa Federação – voltassem a ser novamente atores políticos de importância nacional, cujas opiniões têm um impacto real nos debates históricos sobre a sociedade. Desta forma, temos reavaliado o valor da organização dentro de nossa própria universidade, transcendendo as barreiras estudantis e nos permitindo avançar e nos envolver ativamente nos debates. É preciso deixar para trás a ideia de que a política pertence a poucos, e se aproximar rapidamente de um cenário mais democrático a partir do qual poderemos construir e defender propostas pelas transformações que o Chile precisa.

UNE: A principal bandeira de luta é a educação de qualidade e gratuita para os jovens, certo? Como você enxerga o cenário ideal, levando em consideração a realidade de hoje no Chile?
CV: É claro que a educação gratuita é uma ideia política que queremos instalar, mas sabemos que não será uma realidade em curto prazo. Antes de tal transformação, é necessário promover uma reforma tributária que impeça que a diferença socioeconômica entre ricos e pobres, que há hoje no Chile. No entanto, lutamos contra um modelo essencialmente neoliberal, que vê a educação como um bem de mercado – como diz o próprio presidente do Chile – e não como um direito, visão intransigentemente defendida pela direita que chegou ao governo através de [Sebastian] Piñera. Esperamos mudar as raízes de um modelo educacional que nos mantém no subdesenvolvimento.

UNE: Neste momento, como estão as negociações com o governo, e quais são as principais conquistas do movimento?
CV: Este governo tem se mostrado intransigente na hora de negociar sobre o modelo educacional que instalaram desde a ditadura militar. Não é só isso, tem se demonstrado disposto a levantar a face mais repressiva, não ouvindo as demandas legitimas e respaldadas por um movimento que as próprias pesquisas mostram ter uma aprovação superior a 80%. Até agora uma das grandes conquistas do movimento tem sido consolidar uma aprovação transversal e unificada na sociedade. Agora, depois de muitas pressões da nossa parte, estamos próximos de sentar à mesa e enfrentar cara a cara um diálogo com o presidente. Esperamos que neste espaço possamos avançar em questões concretas sobre nossas reivindicações. E que não voltem a faltar com respeito ao movimento, com uma soma de dinheiro cheia de ambiguidades, que não nos garante nenhum dos princípios que já defendemos nas ruas há três meses.

UNE: Há quanto tempo a Universidade não é mais gratuita no Chile? Explique melhor a questão do endividamento dos alunos.
CV: Desde a ditadura militar, que foi quando mudou o modelo educacional no Chile. O Estado deixou de ser responsável pela educação em todos os níveis e tem um papel meramente subsidiário, deixando o trabalho para o ensino privado, a quem também é concedido o direito de lucrar o dinheiro de todos os chilenos, sob o pretexto de garantir a "liberdade de ensino". Como hoje a educação não é concebida como direito, mas sim como um bem de consumo, para obtê-la é preciso pagar. E como as universidades públicas não recebem aportes do Estado para a altura dos seus orçamentos, elas têm sido forçadas a se envolver em auto-financiamento, o que significa em palavras simples, que o seu faturamento vem principalmente das taxas pagas pelas famílias. Neste contexto, as quantias necessárias para que as universidades possam realizar seu trabalho é muito mais alta em comparação aos rendimentos recebidos por famílias chilenas. Por isso hoje, basicamente, quem quer estudar tem que se endividar, porque somente uma pequena porcentagem da sociedade tem condições de pagar altos preços pelos estudos.

UNE: Quais são as outras questões do debate? Dentro do movimento estudantil estas questões já ultrapassaram a questão educacional?
CV: Um movimento social desta magnitude exige ao governo e ao parlamento governar de acordo com as demandas que estão se defendendo nas ruas. Pode-se notar que a democracia no Chile não dá a possibilidade de se fazer uma sociedade verdadeiramente participativa. Desta maneira, surgem automaticamente demandas por mais democracia e reformas constitucionais relevantes para atingir esse objetivo, por exemplo, que nos permitam deliberar como nação por meio de um plebiscito vinculativo. Lembramos que a Constituição chilena foi feita durante a ditadura e sem o apoio da nação. Uma situação terrível para um país que se diz passar vinte anos vivendo em uma democracia.

UNE: Ocorreu no começo de agosto, no Uruguai, o 16 º CLAE, com a participação de milhares de estudantes de todo o Continente. Qual a sua opinião sobre um intercâmbio político mais eficaz entre os estudantes da América Latina?
CV: Entendo que é absolutamente necessário. Os estudantes são atores políticos presentes na América Latina. Por isso, é claro que a nossa política deve convergir no mesmo sentido de que os diferentes países deveriam se alinhar em torno de demandas que, evidentemente, nos convocam por igual, dada as semelhanças de uma região em subdesenvolvimento, produto do capitalismo e da opressão que os EUA geram sobre nós até hoje. Instâncias como OCLAE devem ser muito mais presentes, tanto para estudantes como para todos os tipos de organizações latino-americanas.

UNE: A UNE convidou você para a “Marcha dos Estudantes” brasileiros, que irá encerrar o "Agosto Verde e Amarelo", série de manifestações que defendem que 10% do PIB e 50% do fundo social do Pré-sal do Brasil sejam destinados para a educação. Vocês estão defendendo no Chile algo parecido com isso em relação ao cobre, não é?
CV: De fato, há semelhanças nas reivindicações. O Chile é um país muito rico em recursos naturais, o que não condiz com os baixos níveis de habitação, saúde e educação, entre outros. Isso se deve, principalmente, à privatização dos recursos naturais, e a enorme condescendência que se tem este setor. Trata-se de compensação tributária. Quando exigimos um aumento substancial dos recursos públicos na educação, nos perguntam frequentemente “e onde obteremos esses recursos?” Do cobre, respondemos. Da nacionalização de nossos recursos naturais.

UNE: Sabemos que estuda Geografia. Em que período da formação você está? Você consegue conciliar os estudos e a militância?
CV: Já sou graduada em Geografia e sem dúvida ser presidente da Fech significou um custo acadêmico que, desde a minha nomeação para o cargo, estive disposta a assumir. O trabalho político exige bastante tempo e dedicação, mas não inviabiliza o trabalho acadêmico na medida em que você se organiza. No entanto, a militância é algo que vai muito além do meu tempo na universidade, é um compromisso para a vida, que sempre significará sacrifícios de toda espécie. Obviamente, nem todo mundo está disposto a assumir isso, mas de minha perspectiva comunista, creio que não só vale a pena, como é imprescindível na luta por um país mais justo.

UNE: Após os primeiros protestos, a mídia manifestou com mais frequência ou com maior ênfase, a questão da sua beleza física, em detrimento de suas qualidades e habilidades intelectuais. Isso te incomoda?
CV: Esses tipos de ataques vieram principalmente dos setores de direita, que têm o domínio da grande maioria dos meios de comunicação e, em minha opinião, representam uma estratégia bastante covarde, baixa e, sobretudo, fracassada, para desacreditar um movimento que hoje está mais forte do que nunca. Me parece que ainda há meios essencialmente machistas e misóginos que tentam fazer disto um tema. O movimento, a sociedade e o Chile têm sido capazes de avançar, valorizando muito mais a clareza de conteúdo e a transversalidade do apoio, do que aquilo que eles chamam de "um rostinho bonito". Como disse, parece-me um despropósito argumentar que, com os níveis de organização, solidez e transversalidade do debate sobre educação e democratização no Chile, a aparência física ainda seja assunto.


Fonte: UNE

LULA: A MAIOR LIDERANÇA DA ESQUERDA DA AMERICA DO SUL

Lula e Morales

Lula afirmou que, ao chegar ao poder, em 2003, firmou como um de seus objetivos mudar a geografia econômica da América do Sul


Lula atribuiu isto ao processo de mudança vivido na região desde os anos 2000. Ele destacou que, antes de assumir a Presidência do Brasil, em 2003, o único governo progressista era o de Hugo Chávez, na Venezuela. O brasileiro recordou que estas mudanças, inclusive no Paraguai, Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile e Equador, permitiram abrir novos horizontes no modelo econômico local.

Segundo ele, o Brasil começou a dar preferência para as relações comerciais com os países da região e, como consequência, o intercâmbio com a América do Sul em 2010 foi de US$12 bilhões. Atualmente, as trocas chegam a US$ 83 bilhões, de acordo com Lula.

O ex-presidente chegou ontem à Bolívia para uma visita de dois dias. Ele discursou para milhares de jovens em um complexo esportivo de Santa Cruz. Lula também se reuniu com o presidente boliviano, Evo Morales, por cerca de uma hora. O presidente da nação vizinha considerou o brasileiro um mentor e um conselheiro político.

Na ocasião, Morales ainda destacou a "liderança do Brasil" na América Latina e a necessidade de fortalecer a integração e as políticas sociais regionais. "O Brasil é um irmão mais velho. Reconhecemos sua liderança na região", disse o presidente boliviano.

Lula deve participar nesta terça-feira (30) de um fórum econômico patrocinado pela construtora OAS, responsável pela obra de uma estrada que vem recebendo críticas da comunidade indígena boliviana. A rodovia cruzará de norte a sul o Parque Nacional Isiboro Sécure, a maior reserva florestal do país, cujos rios são uma importante fonte de água doce da América do Sul.

Fonte: Ansa

A HISTÓRIA DA DIVISÃO DO PARTIDO COMUNISTA




Em 1956 dois eventos deram início ao processo de divisão dos comunistas no país: a posse de Juscelino Kubitschek como presidente do Brasil e a realização, em Moscou, do 20º Congresso do PCUS (Partido Comunista da União Soviética).

“A corrente nacionalista, burguesa, ganhou muita força [com a posse de JK]. Todo aquele projeto do Juscelino de desenvolvimento da industrialização do país já vinha influenciando dentro do partido [o PCB]”, conta Dynéas Aguiar, veterano comunista.

Nesta época Krushov apresenta em Moscou seu relatório secreto contra Stálin. O documento cai como uma bomba no 20º Congresso do PUCS. O evento também inicia uma nova fase na história dos comunistas soviéticos, onde a linha reformista passou a dominar o partido.

Estes acontecimentos abriram uma grave crise no interior do movimento comunista mundial. Aqui se consolidaram duas tendências: uma reformista e outra revolucionária. Elas se confrontaram nos debates do 5º Congresso do PC do Brasil, em 1960.

Polêmicas

Em agosto de 1957, por resistirem às teses reformistas, João Amazonas, Maurício Grabois e Diógenes Arruda Câmara foram destituídos da Comissão Executiva do PCB. No início de 1958, a direção da época lança a “Declaração de Março”, adequando o PCB às diretrizes do 20º Congresso do PCUS.

Começou aqui a consolidação de tendências dentro do partido: uma reformista e outra revolucionária dentro do partido. Neste processo, os que discordaram das teses apresentadas pela direção foram duramente atacados e acusados de formarem um grupo antipartido.

Por fim, devido ao domínio que tinha sobre a máquina partidária, a grande influência de Luís Carlos Prestes e o apoio recebido do PCUS, a linha reformista prevalece no 5º Congresso. Porém, os delegados também reconduzem João Amazonas, Maurício Grabois, Diógenes Arruda, entre outros dirigentes históricos, ao Comitê Central.

O golpe ao 5º Congresso

A situação parecia ter se normalizado com a vitória de Prestes sobre seus principais contendores. Até que em 11 de agosto de 1961, o jornal Novos Rumos, órgão oficial do PCB, publica os estatutos e o programa que seriam registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Entre as alterações estava a mudança do nome da organização, que passava a se chamar “Partido Comunista Brasileiro” no lugar de “Partido Comunista do Brasil”. Dos estatutos ainda se retirou qualquer referência ao internacionalismo proletário, ao marxismo-leninismo e ao objetivo final: o comunismo.

As motivações da Carta

Para os militantes descontentes, esta foi a gota d’água. Decidiram então enviar uma carta ao Comitê Central, assinada por cem militantes, exigindo que se retirassem os documentos do TSE ou se convocasse um novo congresso para discutir as mudanças.

Segundo eles, “as mudanças feitas no nome, no programa e nos estatutos (...) objetivam o registro de um novo partido e, por isso, se suprime tudo o que possa ser identificado com o Partido Comunista do Brasil, de tão gloriosas tradições”. “Os militantes (...) não aceitarão que se liquide o velho partido, e a ele permanecerão fiéis, mantendo bem alta a bandeira de suas melhores tradições”, dizem trechos da carta.

Em resposta, a direção partidária começou a perseguir os principais autores da Carta dos 100. No final de 1961 e início de 1962, foram, sumariamente, expulsos João Amazonas, Maurício Grabois, Pedro Pomar, Carlos Danielli, Lincoln Oest, Ângelo Arroio, Calil Chade e José Duarte, entre outros.

Reorganização do PC do Brasil

Eles não aceitaram a decisão. Disseram que não poderiam ser expulsos de um partido ao qual nunca pertenceram: o PC Brasileiro. E se colocaram na tarefa de reorganizar o partido da classe operária: o PC do Brasil. Assim, em 18 de fevereiro de 1962, teve lugar na cidade de São Paulo uma conferência extraordinária do Partido Comunista do Brasil.

O evento aparentemente modesto revestiu-se de uma grande importância histórica para a esquerda brasileira. Poucos ainda tinham consciência da importância daquele “ato fundador”. Para muitos, aquela parecia obra de alguns poucos sonhadores, sem grande futuro.

Hoje o PCdoB conta com mais de 250 mil filiados, está presente em inúmeros movimentos sociais, acumula vereadores, deputados estaduais, federais e senadores de diversos estados, além de prefeitos e um ministro. A História parece ter dado razão àqueles que resistiram à onda liquidacionista e se mantiveram fiéis aos princípios do marxismo-leninismo.

Fundação Maurício Grabois.

domingo, 28 de agosto de 2011


MINHA PRINCESA MAIS CAÇULA.

Isa, minha linda menina, fica mais perto de mim!

Carta às esquerdas


Por Boaventura de Sousa Santos, na Anncol

Não ponho em causa que haja um futuro para as esquerdas mas o seu futuro não vai ser uma continuação linear do seu passado. Definir o que têm em comum equivale a responder à pergunta: o que é a esquerda? A esquerda é um conjunto de posições políticas que partilham o ideal de que os humanos têm todos o mesmo valor, e são o valor mais alto. Esse ideal é posto em causa sempre que há relações sociais de poder desigual, isto é, de dominação. Neste caso, alguns indivíduos ou grupos satisfazem algumas das suas necessidades, transformando outros indivíduos ou grupos em meios para os seus fins. O capitalismo não é a única fonte de dominação mas é uma fonte importante.

Os diferentes entendimentos deste ideal levaram a diferentes clivagens. As principais resultaram de respostas opostas às seguintes perguntas. Poderá o capitalismo ser reformado de modo a melhorar a sorte dos dominados, ou tal só é possível para além do capitalismo? A luta social deve ser conduzida por uma classe (a classe operária) ou por diferentes classes ou grupos sociais? Deve ser conduzida dentro das instituições democráticas ou fora delas? O Estado é, ele próprio, uma relação de dominação, ou pode ser mobilizado para combater as relações de dominação?

As respostas opostas as estas perguntas estiveram na origem de violentas clivagens. Em nome da esquerda cometeram-se atrocidades contra a esquerda; mas, no seu conjunto, as esquerdas dominaram o século XX (apesar do nazismo, do fascismo e do colonialismo) e o mundo tornou-se mais livre e mais igual graças a elas. Este curto século de todas as esquerdas terminou com a queda do Muro de Berlim. Os últimos trinta anos foram, por um lado, uma gestão de ruínas e de inércias e, por outro, a emergência de novas lutas contra a dominação, com outros atores e linguagens que as esquerdas não puderam entender.

Entretanto, livre das esquerdas, o capitalismo voltou a mostrar a sua vocação anti-social. Voltou a ser urgente reconstruir as esquerdas para evitar a barbárie. Como recomeçar? Pela aceitação das seguintes ideias.

Primeiro, o mundo diversificou-se e a diversidade instalou-se no interior de cada país. A compreensão do mundo é muito mais ampla que a compreensão ocidental do mundo; não há internacionalismo sem interculturalismo.

Segundo, o capitalismo concebe a democracia como um instrumento de acumulação; se for preciso, ele a reduz à irrelevância e, se encontrar outro instrumento mais eficiente, dispensa-a (o caso da China). A defesa da democracia de alta intensidade é a grande bandeira das esquerdas.

Terceiro, o capitalismo é amoral e não entende o conceito de dignidade humana; a defesa desta é uma luta contra o capitalismo e nunca com o capitalismo (no capitalismo, mesmo as esmolas só existem como relações públicas).

Quarto, a experiência do mundo mostra que há imensas realidades não capitalistas, guiadas pela reciprocidade e pelo cooperativismo, à espera de serem valorizadas como o futuro dentro do presente.

Quinto, o século passado revelou que a relação dos humanos com a natureza é uma relação de dominação contra a qual há que lutar; o crescimento económico não é infinito.

Sexto, a propriedade privada só é um bem social se for uma entre várias formas de propriedade e se todas forem protegidas; há bens comuns da humanidade (como a água e o ar).

Sétimo, o curto século das esquerdas foi suficiente para criar um espírito igualitário entre os humanos que sobressai em todos os inquéritos; este é um patrimônio das esquerdas que estas têm vindo a dilapidar.

Oitavo, o capitalismo precisa de outras formas de dominação para florescer, do racismo ao sexismo e à guerra e todas devem ser combatidas.

Nono, o Estado é um animal estranho, meio anjo meio monstro, mas, sem ele, muitos outros monstros andariam à solta, insaciáveis à cata de anjos indefesos. Melhor Estado, sempre; menos Estado, nunca.

Com estas ideias, vão continuar a ser várias as esquerdas, mas já não é provável que se matem umas às outras e é possível que se unam para travar a barbárie que se aproxima.

Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

MÚSICA DO DIA



Governo organiza feira do Pirarucú em Manoel Urbano


A quinta edição da Festa do Pirarucu Manejado acontece nos dias 26, 27 e 28, próximo fim de semana, em Manoel Urbano. O evento é realizado em parceria pelo governo do Estado, através da Secretaria de Extensão Agroflorestal e de Produção Familiar (Seaprof), prefeitura de Manuel Urbano e WWF Brasil. Atualmente mais de 200 famílias são beneficiadas diretamente com a preservação dos lagos e manutenção da espécie na região.

A expectativa dos organizadores é de que pelo menos três mil pessoas participem do evento. No ano passado foram comercializados mais de mil quilos de pirarucu durante os dias de festival. Para este ano, além do pirarucu também serão comercializados outras espécies de pescados típicos da região amazônica e que também são manejados nos lagos Santarém, Bela Vista, Novo, Grande, Novo Destino e Santo Antonio. A atividade garante a sustentabilidade e a manutenção dos estoques.

A pesca do pirarucu, que se encerra nesta quinta-feira, 25, já atingiu duas toneladas. A meta é a pesca de uma tonelada das outras espécies amazônicas, como pescada, sauna, piau, sardinha-de-água-doce e bico-de-pato. Todo o pescado será comercializado durante os dias de festival.

Estão envolvidos nesta ação de manejo dos lagos 23 pescadores e pescadoras do grupo de manejadores do pirarucu e 158 pescadores profissionais da Colônia de Pescadores Z7.

A festa terá a sua estrutura montada no espaço da Feira Municipal Raimundo Nogueira, em frente ao Porto Fluvial do município, e contará com um grande número de colaboradores, impulsionando o turismo, o comércio e o desenvolvimento econômico do município.

Com apoio da WWF Brasil, Prefeitura de Manuel Urbano, Colônia de Pescadores Z7, Instituto Dom Moacyr e Secretaria de Pequenos Negócios, a programação se estenderá por todo o fim de semana, de sexta-feira a domingo, com várias atrações culturais, comidas à base de pirarucu, comercialização do pirarucu fresco e seco, de outras espécies, além de exposição de artesanato feito com escamas de pirarucu.

Localizado a 220 quilômetros da capital, Rio Branco, o acesso a Manuel Urbano é pela BR-364, sentido Rio Branco/Cruzeiro do Sul. A estrutura da feira foi montada em proporções adequadas para oferecer o melhor acolhimento possível aos visitantes.

Quatro tendas para exposição e comercialização, um palco para apresentações de shows, e praça de alimentação são algumas das atrações oferecidas na programação. Os restaurantes estabelecidos na cidade também vão oferecer pratos tendo como principal matéria-prima o pirarucu, tais como o pirarucu à casaca, salada de pirarucu com grão-de-bico, filé de pirarucu ao molho branco, moqueca de pirarucu fresco com camarão, e isca de pirarucu ao molho verde.

Agencia de Noticias

Dilma lança novo microcrédito com juros de 8% ao ano


A presidente Dilma Rousseff lançou hoje o Crescer, Programa Nacional de Microcrédito. Com ele, o governo federal pretende expandir o microcrédito para mais de 3,4 milhões de microempreendedores, oferecendo taxas de juros menores e estabelecendo metas de empréstimos para os bancos públicos, que terão de quadruplicar o número de beneficiados em até um ano e meio. A grande mudança é a redução dos juros de 60% para 8%, ao ano.


Programa Crescer

A presidente Dilma lança o Crescer / crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr


O lançamento ocorreu no Palácio do Planalto, onde também foi anunciada redução da Taxa de Abertura de Crédito (TAC) de 3% sobre o valor financiado para 1% sobre o valor do crédito. Os juros menores têm como objetivo melhorar o desempenho das operações de crédito, ampliando a capacidade de produção dos microempreendedores e, consequentemente, gerando mais emprego e renda.

A principal característica do programa, de orientação do crédito ao empreendedor, será mantida. Os financiamentos continuarão direcionados aos empreendedores informais (pessoas físicas), empreendedores individuais (EI) e microempresas com faturamento de até R$ 120 mil anuais.

O governo também estabeleceu metas para o volume de recursos destinados a empréstimos desse tipo. Até o final deste ano, os bancos da Amazônia, do Nordeste, do Brasil e Caixa Econômica Federal terão de comprovar emprestar R$ 654 milhões nas linhas de financiamento do programa e atender a, pelo menos, 734 mil clientes. Para o próximo ano, o valor sobe para R$ 1,73 bilhão e 2,24 milhões de pessoas contempladas. Em 2013, para R$ 3 bilhões e 3,46 milhões de beneficiários. Estima-se que a carteira ativa poderá chegar a R$ 3 bilhões, divididos entre os bancos.

Para garantir taxas de juros mais baixas, o Tesouro Nacional repassará recursos às instituições financeiras. Na equalização - subsídio para bancar taxas de juros inferiores ao custo de captação do dinheiro -, o Tesouro gastará R$ 50 milhões em 2011, R$ 310 milhões em 2012 e R$ 483 milhões em 2013.

Na avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o custo para o Tesouro será compensado pela redução das despesas dos programas sociais, à medida que os beneficiários vão montando seus próprios negócios. “Vale a pena sim [usar dinheiro do Tesouro para subsidiar as taxas de juros]. Significa que gente vai deixar de depender do Bolsa Família e de outros programas subsidiados. Portanto, gasta-se numa ponta, mas deixa-se de gastar em outra”, afirmou.

Para que as operações comecem a ser contratadas, o governo vai promulgar Medida Provisória autorizando a União a conceder subvenção econômica.

O valor de cada operação de crédito, seja para capital de giro seja para investimento, pode chegar a R$ 15 mil, com prazo de pagamento pactuado entre as instituições financeiras e o tomador, de acordo com o tipo de empreendimento e uso do recurso.

Instituições privadas

Os bancos privados também serão estimulados a oferecerem empréstimos com juros menores. Para isso, o Conselho Monetário Nacional (CMN) determinará que as instituições financeiras destinem parte dos 2% dos depósitos à vista que já são obrigadas a destinar ao microcrédito brasileiro para as linhas do Programa Crescer. Com isso, o governo aposta que esse percentual será atingido de maneira escalonada, sendo 10% a partir de 1º de janeiro de 2012, 40% em 1º de julho de 2012, 60% em 1º de janeiro de 2013 e 80% em 1º de julho de 2013.

“Faxina contra a pobreza”



Após participar da cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Microcrédito, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff reforçou que o centro de seu governo é o combate à miséria e o crescimento do país.


Durante entrevista coletiva, ao ser questionada sobre novas demissões, Dilma disse não concordar com o termo “faxina” utilizado pela grande mídia para tratar de questões relacionadas às demissões de integrantes do governo e afirmou que faxina, em seu governo, é contra a pobreza e a miséria.

“Essa pauta de demissões que fazem ranking não é adequada para um governo. Essa pauta, eu não vou jamais assumir. Não se demite nem se faz escala de demissão todos os dias (…). Baseada nesses princípios [da Justiça moderna], eu tomarei todas as providências”, afirmou.

A presidente enfatizou que não aceitará, "em hipótese alguma", que alguma pessoa de seu governo seja condenada sem respeitar os preceitos da Justiça moderna, aos direitos individuais e liberdades. "A lei é igual para todos. Não tem quem esteja acima da lei. É importantíssimo respeitar a dignidade da pessoas e não submetê-las a condições ultrajantes", concluiu Dilma.

Com relação à crise financeira internacional, Dilma reiterou que o Brasil está em melhores condições de enfrentar a crise do que estava em 2008, quando o desequilíbrio financeiro teve início. Para ela, não haverá catástrofes como a quebra do Lehman Brothers, então quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, que pediu concordata em 2008.


Com informações do Blog do Planalto e Agência Brasil



terça-feira, 23 de agosto de 2011

URGENTE!

Este anos completamos o décimo aniversário do Estatuto da Cidade, uma conquista do Povo Brasileiro, especialmente dos gestores interessados em melhorar as condições urbanas das pequenas e grandes cidades do nosso país.


A aprovação da lei que criou o estatuto foi fruto de um grande esforço das lideranças dos movimentos sociais urbanos ligados a luta por Reforma Urbana, o direitos Sócio-Político-Urbanístico; Acesso à Justiça e Mecanismos de Exigibilidade do Direito à Cidade.


Infelizmente, a maioria dos gestotores do nosso país não não quiseram ou conseguiram aproveitar esse importante instrumento jurídico para humanizar a vida urbana, reduzir a exclusão e as desigualdades sociais.

Em Tarauacá, durante esse período, quase nada foi feito nesse sentido. A cidade continua crescendo desordenadamente.Todos anos assistimos impotentes, o sofrimento de centenas de famílias atingidas pelas enchentes, isso para não falar dos riscos que enfrentamos vivendo numa cidade insalubre, sem planeamento e saneamento básico. Volto a dizer, é urgente cuidar dessa questão.




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

LANÇAMENTO DA CANDIDATURA DE PERPÉTUA É NOTICIA NACIONAL

PCdoB lança Perpétua Almeida para Prefeitura de Rio Branco (AC)

O PC do B lançou neste sábado (20) a pré-candidatura da deputada federal Perpétua Almeida à prefeitura de Rio Branco (AC). O Partido disputa com o PT o direito de encabeçar a aliança governista nas eleições
municipais de 2012. A candidatura própria é respaldada pela executiva nacional do PCdoB. O presidente nacional do Partido, Renato Rabelo, declarou no início deste ano ser a meta dos comunistas lançar candidatos em toda as capitais.

A presença de nomes expressivos do PCdoB, na conferência municipal de sábado é uma prova que a candidatura comunista é um fato. Estiveram presentes a vice-presidente do Partido, ex-prefeita de Olinda (PE) e deputada Luciana Santos (PE) e a deputada federal Morais (MG), que disputou a prefeitura de Belo Horizonte. PORTAL VERMELHO
Uma vitória de Tarauacá

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Investimentos da área de educação profissionalizante que vão beneficiar cerca de oito mil jovens de várias regiões do Acre foram anunciados em coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira pelo governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Investimentos da área de educação profissionalizante que vão beneficiar cerca de oito mil jovens de várias regiões do Acre foram anunciados em coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira, 22, que contou com a presença do secretário Nacional de Educação e Tecnologia, Eliezer Pacheco, do reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac), Marcelo Minghelli, e do governador Tião Viana.

Participaram da coletiva também o secretário de Educação Daniel Zen, o diretor do Instituto Dom Moacyr Irailton Lima, o secretário de Educação de Xapuri João Ribeiro e o deputado federal Sibá Machado.

Eliezer Pacheco anunciou a expansão do campus do Ifac em Xapuri, a chegada do campus do Ifac em Tarauacá e a construção da Unidade Avançada na Baixada do Sol, onde antes funcionava o prédio da Semsur. Uma maquete eletrônica da Unidade Avançada de Rio Branco foi apresentada à imprensa, enquanto o reitor Marcelo Minghelli informava os dados da obra.

Segundo ele, a área será de 5.500 m² e tem previsão de construção em até 18 meses. Serão investidos aproximadamente R$ 14,4 milhões. A unidade de Rio Branco também contará com espaço para agências bancárias e terá um mini-Parque da Maternidade em seu interior. Minghelli ressaltou que a obra atenderá ao padrão das obras que são executadas pelo governo do Acre, mesmo sendo do governo federal para manter um padrão no Estado.

“Fico feliz por isso e acredito que teremos um bom resultado. Será um espaço para acolher a juventude, para qualificar os jovens com qualidade. Jovens que vão contribuir com o desenvolvimento do Acre. Será uma oportunidade excelente principalmente naquela região do bairro Sobral, onde vivem mais de 80 mil pessoas de baixa renda”, salientou Tião Viana.

Campus em Tarauacá

De acordo com o governador, para a expansão da área de educação profissional os investimentos feitos pelo governo da presidente Dilma Rousseff no Acre chegam a aproximados R$ 111 milhões, apenas nessa área educacional.

Parte desse montante, entre 10 e 12 milhões de reais, será utilizado para a construção do campus em Tarauacá. A unidade ainda está em fase de avaliação, mas deve atuar na área agrotécnica levando em consideração as particularidades daquela região. A população participará de audiência pública para ajudar a definir quais cursos serão prioridades.
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Uma maquete eletrônica da Unidade Avançada de Rio Branco foi apresentada a imprensa enquanto o reitor Marcelo Minghelli informava os dados da obra

“Ficamos muito felizes com esse anuncio da unidade de Tarauacá feita pela presidente Dilma na semana passada. Pelos números de investimentos no Acre só temos a agradecer a presidente, ao ministro Eduardo Haddad e ao secretário Nacional Eliezer Pacheco”, comentou Tião.

A prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino comemorou com emoção o anuncio da construção de um campus do Ifac em seu município.

“Será uma oportunidade única para os jovens de Tarauacá. Já estávamos sem esperanças para aqueles que concluem o Ensino Médio, mas não têm chances de estudar em outra cidade. Agora, os jovens da nossa Tarauacá poderão se especializar e ajudar no crescimento da nossa cidade. Quando chegarmos com essa notícia será uma alegria para o povo tarauacaense”, celebra a prefeita.

Mudanças significativas na educação

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A prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino, comemorou com emoção o anúncio da construção de um campus do Ifac em seu município (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O secretário Nacional afirmou que o Governo Federal por meio do Ministério da Educação tem investido neste Estado por notar que esta é uma “terra fértil”, onde há empenho por parte do governador e de sua equipe para melhorar a situação do povo. Eliezer Pacheco disse que nenhum governo investiu tanto em educação profissionalizante, técnica e superior com as gestões de Lula e Dilma.

“Certamente não será em oito ou 12 anos que vamos mudar a realidade de 500 anos de um país. Mas, as mudanças são visíveis. Sessenta milhões de brasileiros mudaram suas realidades. E o Acre está na frente desse projeto de transformação. Temos certeza que aquilo que o Governo do Acre está fazendo vai mudar a realidade do povo acreano”, ponderou Eliezer Pacheco.

O governador Tião complementou a consideração feita pelo secretário Nacional dizendo que: “Nesses 500 anos não há nada parecido, com tantas oportunidades para os jovens. Abre-se uma janela sem precedentes para a história”.

Ifac em expansão

Atualmente o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC) conta com um campus em Rio Branco que tem capacidade para atender 2.500 alunos, um campus em Cruzeiro do Sul com capacidade para atender 1.200, campus em Sena Madureira com capacidade para atender 1.500.
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Campus de Xapuri terá uma expansão terá capacidade de atender 1.200 alunos

O campus de Xapuri que terá uma expansão terá capacidade de atender 1.200 alunos e novo campus na Baixada do Sol atenderá 1.500 alunos.

Os interessados em participar de cursos oferecidos pelo Ifac podem ser selecionados por meio de sorteio, para os cursos de nível médio. Para os cursos com nível superior a seleção é por meio do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Agencias de noticias

domingo, 21 de agosto de 2011

Quem é o partido?"


Quem é o partido?
Bertold Brecht

“Mas quem é
o partido?
Ele fica sentado
em uma casa com
telefones?
Seus pensamentos
São secretos,
Suas decisões
Desconhecidas?
Quem é ele?

Nós somos ele.
Você, eu, vocês –
Nós todos.
Ele veste sua roupa,
Camarada, e pensa
Com sua cabeça.
Onde moro é a casa
Dele, e quando você é
Atacado ele luta.”
PCdoB sai na frente: Perpétua é Lançada Candidata a prefeita.
Representantes de quase todos os partidos da Frente Popular, além de parlamentares, estiveram na conferência do PCdoB Neste sabado. “Hoje, estamos no fórum correto, que é a conferência do partido. Vamos levantar um debate sereno, democrático e demonstraremos o quanto o PCdoB contribuiu pela unidade da FPA”, disse o deputado Eduardo Farias, um dos primeiros a se manifestar a favor da candidatura de Perpétua.

O presidente do partido, Edvaldo Magalhães, destacou a administração do prefeito Raimundo Angelim, considerando-a conseqüente e ‘cumpridora’ dos preceitos da FPA. Ao ser ver, a coligação precisa ‘repactuar’ com os partidos, compreendendo que uma etapa se cumpriu e outra está por vir. “A candidatura da Perpétua cumpre alguns requisitos. Ela tem um enorme poder de mobilização, que envolve diversos segmentos sociais, com destaque para a juventude e para as mulheres”, disse Edvaldo Magalhães.











sábado, 20 de agosto de 2011

A SEMANA

Mais uma semana de visitas os produtores rurais e ações concretas que ajudam a viabilizar melhorias para trabalhadores e trabalhadoras. As dificuldades existem, mas com a determinação do governo do estado vamos avançando e realizando.

Começamos a semana visitando o ramal do Cachoeira no PA-Esperança, selecionando produtores que querem aderir o programa de piscicutura do governo. O programa propõe parceria com produtores para a construção de açudes. O governo entra com 70% dos custos, Ou seja, pagamento das horas de trabalhos das maquinas e os produtores como contra partida pagam o combustível.

Na quarta feira fui o PA- Taquari e a Floresta estadual na BR 364 sentido Cruzeiro do Sul. Visitei um outro programa do governo de apoio a piscicultura. Um programa de construção de 91 açudes, com 32 já construídos. Ouvi muitas palavras de agradecimentos e de sonhos realizados.

Na sexta feira fui cumprir um compromisso com os moradores do Polo agroflorestal. Entregamos um trator para o trabalho de aradagem da terra para o inclemento da atividade produtiva das familias assentadas. Hoje estou em Rio Branco e na segunda feira vou reunir com secretário Lourival Marques e diretores da secretaria de Produção, na pauta, mais questões de intereces dos produtores de Tarauacá