Como era previsto, no ano de
2013 estão sendo realizados ou se encontram em preparação importantes encontros
de forças da esquerda latino-americana e mundial. São eventos que podem ter
impacto sobre as lutas dos povos em cada país em torno de questões candentes da
conjuntura e contribuir para abrir perspectivas no plano estratégico.
Nos últimos dias, de 14 a 17 de março, teve lugar na Cidade do México o 17º
Seminário Internacional “Os Partidos e a Nova Sociedade”, organizado pelo
Partido do Trabalho (PT) do México. De composição variada, com forte presença
comunista e de outras forças revolucionárias e anti-imperialistas, o encontro
contou com a participação de mais de uma centena de organizações de esquerda
dos cinco continentes. O conteúdo dos documentos apresentados, das rodadas de
debates e as resoluções tiveram por foco a crise do sistema capitalista, as
graves questões geopolíticas da atualidade, as ameaças à paz derivadas das
políticas neocolonialistas e agressivas das potências imperialistas e as lutas
dos povos e nações por um novo ordenamento econômico e político mundial.
Em busca de situar as forças consequentes da esquerda numa correta perspectiva
tática e estratégica, o encontro organizado pelo PT mexicano debruçou-se sobre
as distintas expressões do poder popular e passou em revista os caminhos para a
conquista e consolidação de governos alternativos, conformados por forças
transformadoras e progressistas.
Numa direção semelhante em muitos dos seus aspectos, o Foro de São Paulo
anunciou no último domingo os preparativos para a realização do seu 19º
Encontro, no mês de julho no Brasil. Também neste caso, esta articulação de
forças de esquerda latino-americanas volta as suas atenções para o
desenvolvimento e agravamento da crise do capitalismo-imperialismo e suas
consequências geopolíticas. Numa região em que ao longo de uma década e meia
foram acumulando-se vitórias eleitorais das forças de esquerda e vão tomando
forma distintas experiências de governos alternativos sob a direção de forças
progressistas, é de se esperar que tais experiências passem pelo crivo de uma
avaliação sistemática e sejam enfrentados os novos desafios, tendo sempre por
critério definidor os anseios de libertação nacional e social dos povos.
Está prevista também para este ano a realização do 15º Encontro Internacional
de Partidos Comunistas e Operários, no mês de novembro em Portugal, com agenda
ainda a ser definida. Constituído por partidos e organizações com nítida
identidade comunista, esses encontros dão uma contribuição especial à
compreensão dos complexos problemas mundiais, à formulação de plataformas de
luta dos trabalhadores e dos povos e, sobretudo, apontam a perspectiva do
socialismo como alternativa ao sistema capitalista-imperialista, historicamente
esgotado. Os encontros dos partidos comunistas têm insistido com toda a clareza
em que a única via para a conquista do progresso social e da paz é a luta dos
trabalhadores e dos povos pelo socialismo.
Os Encontros Internacionais de Partidos Comunistas e Operários firmam-se como
uma dinâmica de busca da unidade, exercício de cooperação e solidariedade
internacionalista, por meio da qual os partidos comunistas definem linhas de
atuação comum e vão conformando um campo próprio no quadro geral da luta
anti-imperialista.
Além da crise sistêmica do capitalismo – para a qual são vãs as expectativas de
superação sem luta revolucionária – o mundo está vivendo enorme instabilidade,
caracterizada por profundas crises políticas e por uma brutal ofensiva
imperialista contra os povos. Malgrado a retórica de paz e cooperação dos
Estados Unidos e demais potências imperialistas, o mundo vive uma alarmante
situação, em que as conquistas democráticas e sociais são atacadas, o direito
internacional é tornado letra morta, a soberania nacional é constantemente
violada, configurando-se uma situação de insegurança e de graves ameaças à paz
e à própria sobrevivência da humanidade. Um dos traços marcantes de nossa época
é a tendência declinante nos planos econômico e político do sistema
capitalista-imperialista, o que aumenta a sua agressividade e acarreta uma
inarredável crise civilizacional.
Neste quadro, agigantam-se os desafios e as responsabilidades das forças de
esquerda. Trilhar os caminhos da resistência à brutal ofensiva do imperialismo,
da luta pelos direitos dos trabalhadores e dos povos, da defesa da soberania
nacional e da paz, é tarefa irrecusável e inadiável das forças consequentes em
sua opção política e ideológica de ser de esquerda.
Destaca-se o esforço pela união dos povos na luta anti-imperialista, para dar
impulso à resistência e à luta, descortinar perspectivas, mobilizar as massas e
fortalecer as suas organizações. Esta união é a tarefa mais importante para
canalizar o descontentamento popular que se espraia e dar consistência
organizativa, força e consequência aos levantamentos populares pela democracia,
os direitos sociais, a soberania nacional, o desenvolvimento nacional com
progresso social.
Os encontros entre as forças de esquerda podem jogar um importante papel no
enfrentamento desses desafios, quando neles prevaleçam a unidade, a cooperação,
a solidariedade e o espírito de luta.
Fonte: Portal vermelho
Nos últimos dias, de 14 a 17 de março, teve lugar na Cidade do México o 17º Seminário Internacional “Os Partidos e a Nova Sociedade”, organizado pelo Partido do Trabalho (PT) do México. De composição variada, com forte presença comunista e de outras forças revolucionárias e anti-imperialistas, o encontro contou com a participação de mais de uma centena de organizações de esquerda dos cinco continentes. O conteúdo dos documentos apresentados, das rodadas de debates e as resoluções tiveram por foco a crise do sistema capitalista, as graves questões geopolíticas da atualidade, as ameaças à paz derivadas das políticas neocolonialistas e agressivas das potências imperialistas e as lutas dos povos e nações por um novo ordenamento econômico e político mundial.
Em busca de situar as forças consequentes da esquerda numa correta perspectiva tática e estratégica, o encontro organizado pelo PT mexicano debruçou-se sobre as distintas expressões do poder popular e passou em revista os caminhos para a conquista e consolidação de governos alternativos, conformados por forças transformadoras e progressistas.
Numa direção semelhante em muitos dos seus aspectos, o Foro de São Paulo anunciou no último domingo os preparativos para a realização do seu 19º Encontro, no mês de julho no Brasil. Também neste caso, esta articulação de forças de esquerda latino-americanas volta as suas atenções para o desenvolvimento e agravamento da crise do capitalismo-imperialismo e suas consequências geopolíticas. Numa região em que ao longo de uma década e meia foram acumulando-se vitórias eleitorais das forças de esquerda e vão tomando forma distintas experiências de governos alternativos sob a direção de forças progressistas, é de se esperar que tais experiências passem pelo crivo de uma avaliação sistemática e sejam enfrentados os novos desafios, tendo sempre por critério definidor os anseios de libertação nacional e social dos povos.
Está prevista também para este ano a realização do 15º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, no mês de novembro em Portugal, com agenda ainda a ser definida. Constituído por partidos e organizações com nítida identidade comunista, esses encontros dão uma contribuição especial à compreensão dos complexos problemas mundiais, à formulação de plataformas de luta dos trabalhadores e dos povos e, sobretudo, apontam a perspectiva do socialismo como alternativa ao sistema capitalista-imperialista, historicamente esgotado. Os encontros dos partidos comunistas têm insistido com toda a clareza em que a única via para a conquista do progresso social e da paz é a luta dos trabalhadores e dos povos pelo socialismo.
Os Encontros Internacionais de Partidos Comunistas e Operários firmam-se como uma dinâmica de busca da unidade, exercício de cooperação e solidariedade internacionalista, por meio da qual os partidos comunistas definem linhas de atuação comum e vão conformando um campo próprio no quadro geral da luta anti-imperialista.
Além da crise sistêmica do capitalismo – para a qual são vãs as expectativas de superação sem luta revolucionária – o mundo está vivendo enorme instabilidade, caracterizada por profundas crises políticas e por uma brutal ofensiva imperialista contra os povos. Malgrado a retórica de paz e cooperação dos Estados Unidos e demais potências imperialistas, o mundo vive uma alarmante situação, em que as conquistas democráticas e sociais são atacadas, o direito internacional é tornado letra morta, a soberania nacional é constantemente violada, configurando-se uma situação de insegurança e de graves ameaças à paz e à própria sobrevivência da humanidade. Um dos traços marcantes de nossa época é a tendência declinante nos planos econômico e político do sistema capitalista-imperialista, o que aumenta a sua agressividade e acarreta uma inarredável crise civilizacional.
Neste quadro, agigantam-se os desafios e as responsabilidades das forças de esquerda. Trilhar os caminhos da resistência à brutal ofensiva do imperialismo, da luta pelos direitos dos trabalhadores e dos povos, da defesa da soberania nacional e da paz, é tarefa irrecusável e inadiável das forças consequentes em sua opção política e ideológica de ser de esquerda.
Destaca-se o esforço pela união dos povos na luta anti-imperialista, para dar impulso à resistência e à luta, descortinar perspectivas, mobilizar as massas e fortalecer as suas organizações. Esta união é a tarefa mais importante para canalizar o descontentamento popular que se espraia e dar consistência organizativa, força e consequência aos levantamentos populares pela democracia, os direitos sociais, a soberania nacional, o desenvolvimento nacional com progresso social.
Os encontros entre as forças de esquerda podem jogar um importante papel no enfrentamento desses desafios, quando neles prevaleçam a unidade, a cooperação, a solidariedade e o espírito de luta.
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