Quando estive exercendo a função legislativa, alem de fiscalizar a aplicação do dinheiro publico, em nenhum momento deixei exercer as prerrogativas do cargo, em especial a de legislar para o interesse comum.
Foram dezenas de projetos de Leis apresentados para apreciação do poder legislativo e do poder executivo. Muitos não chegaram se quer para apreciação do plenário, foram barrados nas comissões. Outros só chegavam ao plenário e também foram rejeitados, mas a grande maioria forma vetados pelo executivo.
Aqui faço referencias a dois projetos importantes,um a provado e um rejeitado. Projeto de Lei aprovado, que modificou o regimento interno da câmara, alterando o horário das sessões da noite para o dia de a quantidade de sessões semanais de uma para duas. Foi uma dura luta, a maiorias dos vereadores achavam que duas sessões por semana era trabalho demais- e pior, durante o dia atrapalhava seus negócios extra câmara. Projeto de Lei rejeitado, que criava instituia a poupança escolar,uma espécie de programa de renda mínima para os estudantes carentes de primeira a oitava serie, sem reprovação.
A iniciativa e motivação para apresentação do PROGRAMA PRIMEIRO EMPREGO, partiu de um sentimento de amor e ao mesmo tempo,de indignação. O amor: Defesa da justiça, o direito a igualdade de oportunidade, a valorização da competência. A indignação: Combate a injustiça, a utilização da influencia e bajulação para beneficiar com o dinheiro publico as chamadas panelihnas”.
Na época, era comum, vereadores e prefeitos reuniam-se na calada da noite para conceder Bolsas de estudos para os filhos de seus amigos. Mais grave, aprovavam de "leis" direcionando os beneficiários sem que precisassem se submeter a nenhum teste de avaliação. Às vezes quando eu ia escola de ensino médio e via uma multidão de rostos jovens, filhos de trabalhadores, me batia um sentimento de preocupação. Eu ouvia muitos estudantes falar que não que não valia apena estudar. Eles se referiam a falta de critérios justos para ingressar no mercado de trabalho ou conseguir uma bolsa de estudo.
Dessa preocupação surgiu a idéia de apresentar um projeto de lei criando o PROGRAMA PRIMEIRO EMPREGO. Foi um luta muito difícil para conseguir aprová-lo. Estudantes foram mobilizados no dia na votação pressionar vereadores que não simpatizavam o projeto. Vencemos. Hoje já são 90 estudantes beneficiados por mérito. É um pouco de esperança para nossos jovens que acreditam ser possível vencer. É uma flor prometida.
Parabéns Maria Angélica, Antonio Taison,Veluma Bezerra, Jéssica Albuquerque, Mateus Torquato, Venylle Frota,Yuly Lauane e todos nossos bons estudantes. vocês são tesouros de Tarauacá.
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