Cheguei nesta tarde de domingo, de uma viagem de três dias subindo Rio Tarauacá e Igarapé Joacy. A chuva não deu trégua, passei a maior parte do tempo molhado, mesmo assim, visitei as comunidades, União, América, Santa Luzia e povo Junto na aldeia indígena, Praia do carapanã. No retorno adentrei o Igarapé Joacy para participar de mais uma reunião na comunidade Salmoura..
O lado bom foi encontrar as pessoas, ser acolhido com satisfação e perceber o sentimento que pulsa no coração de cada um. O Lado desagradável foi presenciar uma realidade de certo abandono, da ausência de políticas publica capaz de estimular a permanência dos habitantes nas margens dos e igarapés, região que concentra aproximadamente, metade da população rural do município .
Tarauacá têm mais de quatro mil famílias morando na floresta (zonaRural) e a maior ainda padece com precariedade de serviços básicos de educação e saúde. A assistência técnica, garantia de transporte e comercialização, componentes necessários para o incentivo e o desenvolvimento da produção, ainda não recebeu a devia atenção. Acredito que somente agora na gestão do governador Tião Viana a questão produtiva entrou na agenda de prioridade.
Estou na Seaprof de Tarauacá há nove meses-e em que pese os avanços que estamos tendo, vejo que é muito difícil o estado alcançar grande êxito sem que haja um forte pacto e compromisso do poder local. O município, como instituição jurídica, administrativa e política Têm a maior possibilidade e responsabilidade na tarefa de cuidar dos seus habitantes.
È urgente e necessário a formação de um grande entendimento pela produção e pela a construção de políticas que estimule a população que produz e se reproduz na floresta.
Joaquim Maná, professor e mestre em linguística pela
UNBConstrução de uma casa de farinha na comunidade União
Batista.. tenho saudades de todas essas comunidades que vc visitou, fico feliz em ver que ainda continua preoculpado com a sobrevivência dos nossos companheiros. Parabéns bonito trabablho.
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