segunda-feira, 19 de setembro de 2011


Democracia e Coerência

Acabo de ler quatros antigos que atiça a fogueira da sucessão do próximo ano aqui no nosso município. Um primeiro do professor Raimundo Accioly (sem partido) que especula uma possível composição com nomes que podem vir encabeçar a chapa da frente popular e analisa de forma critica a condução administrativa que vem se sucedendo em Tarauacá.

O segundo artigo é do Medico Rodrigo Damasceno (sem Partido) que enfatiza a necessidade de um debate democrático para definir uma candidatura no espectro de vários partidos, apresentando os nomes do médico Jasone-PT, do Vereador Chico Batista-PDT, um nome do PP a ser definido e o nome do próprio Rodrigo.

Um terceiro, do professor Evandro Dias, dirigente do PT de Tarauacá, o Petista usa o artigo do professor e jornalista, Raimundo Accioly também sem partido, para fazer desnecessária provocações ao PCdoB.

Por ultimo, o deputado Moises Diniz, num tom mais pacificador, esclarece pontos sobre suas conversações e do governador com a prefeita Marilete Vitorino. Por fim propõe a calma e o dialogo como caminha para o entendimento.

Considero as opiniões um direito democrático que os signatários da polemica tem de expressar o que pensam. Todavia, precisam compatibilizar responsabilidade e coerência. O professor Raimundo Accioly, tem opiniões próprias, fala por ele, isso porque se desligou do PCdoB e até onde sei, ainda não filiou-se a outro partido.

Situação semelhante é a do médico Rodrigo Damasceno. Em que pese sua iniciação no debate político eleitoral, fala em seu próprio nome, isso porque até o presente não tem filiação partidária. Ainda está transitando da direita a esquerda.

O deputado Moisés Diniz manifestou-se com a responsabilidade que precisa ter, não usou água ao invés de gasolina para apagar o fogo.O deputado tem um partido, é um dos principais responsáveis pela a condução da frente popular e governabilidade da gestão Tião Viana.

Já o bom professor Evandro Dias, dirigente do PT de Tarauacá, não sei se, falando em seu nome ou do partido, alem de contraditório, cometeu perigosa ultrapassagem e imprudência. Embora sem deixar claro,Evandro, cobra do PCdoB, o que chama de "pacto de 2008". Nossos pactos são honrados, estamos abertos ao diálogo.

Num trecho um pouco contraditório, Evandro diz: “São praticamente 8 anos de espera, um sonho adiado, vendo as coisas acontecer de qualquer jeito aqui em Tarauacá, sem geração de emprego para a população, construções irregulares por parte do poder público municipal, praticamente nenhum investimento nas áreas sociais, em esgotamento sanitário, enfim, foram anos de desmandos, onde o povo foi desrespeitado, e onde a Câmara de Vereadores ficou muito ausente do seu papel de fiscalizador do executivo e dos investimentos públicos”.

Em outra parte assevera: “não consegui ainda entender o medo de alguns companheiros que lutaram a vida inteira e que são de esquerda, aceitar que coisas como essas aconteçam dessa forma, é como se nenhum entre os que se apresentam como pretensos candidatos que sempre lutaram, inclusive pela criação de partidos da frente, servissem ao projeto político, tendo que importar candidatos de outros blocos políticos, e mais, com sua equipe de governo praticamente consolidada, para ser o salvador da pátria”.

Meu companheiro Evandro, com todo respeito que tenho a sua competência intelectual e política, mas preciso te dizer que você é novo para falar da história da frente popular em Tarauacá, nesse assunto você é um “guri de calça curta’. Não sabe da” missa um terço”. Nosso sonho é muito mais antigo. Nossa dedicação ao projeto da frente popular é inquestionável. Durante mais duas décadas estamos aqui lutando por uma causa, nunca fizemos acordos com prefeitos desonestos, nem por isso estamos cansados ou nervosos. Calma companheiro, não queira apagar fogo com gasolina. O PCdoB, como o partido mais antigo da frente popular de Tarauacá, espera que não ser excluído ou substituído pelo PP ou outros partido, que agora também compõe a legendária aliança.

A vontade dos Taraucaenses, não é o retrocesso, não é o passado nem o presente, é o futuro. O povo quer união, disputas fratricidas ja causaram serios danos no casco do nosso barco. unidos somos mais fortes.

PS: a política do vale tudo, é aquela que os personagens políticos reúnem , falam coisas bonitas uns para os outros, emitem opiniões negativas sobre outros personagens ausentes e depois vão atrás destes para elogia-los. A pratica é o critério da verdade. coerência não são apenas palavras, são atos, o resto é hipocrisia.


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