quinta-feira, 28 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Sucessão em Tarauacá
Leio hoje na Gazeta uma matéria tratando da movimentação dos partidos e candidatos, com vista as eleições de 1012 em Tarauacá. A reportagem aborda opiniões de minha autoria sobre a atual administração, as alianças, e sobre a confirmação de minha pré-candidatura a prefeito.
Alguns esclarecimentos. Semana passada estive uma conversa em Tarauacá com o conceituado Jornalista Liano Jr. Sentados na praça, num papo mais informal que Jornalístico. Realmente conversamos sobre a conjuntura política no acre e naturalmente em Tarauacá.
Correções. Informei ao Jornalista Liano que o meu partido em Tarauacá já me autorizou iniciar conversações sobre o processo sucessório, com meu nome como pré-candidato, entretanto, não declarei que já decidi sobre o assunto. Tenho apoio do PCdoB, cobranças de parte significativa da população que em duas eleições me confiou expressivas votações. Mesmo assim, tenho procurado analisar com paciência e responsabilidade a movimentação política em curso para tomar minha decisão. Faço isso porque quero o melhor para minha cidade, acho que não podemos mais continuar convivendo com as sucessivas tragédias administrativas que vêm infelicitando nosso povo
Quanto a rejeição de uma possível aproximação da prefeita Marilete com a frente popular, essa decisão não depende da minha vontade. Acho até que, também não depende da só da vontade dela, deve ser um processo discutido na frente popular e no DEM partido que a prefeita é filiada. Minhas opiniões sobre a luta política e de idéias em Tarauacá será sempre apresentadas aqui neste blog , que apesar das dificuldades nas escritas, procuro deixar claras.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
O QUE É PREOCUPANTE é que estamos chegando a um século de vida e ainda estamos vivendo velhos problemas que nos incomodam e as vezes nos entristece. Falta de infraestrutura, saneamento, moradia, lazer, tratamento inadequado do lixo, precariedade de serviços públicos essenciais e corrupção. Em que pese essas questões, não podemos desanimar. O futuro de Tarauacá depende de todos nós. Tarauacá será sempre do tamanho do compromisso das nossas ideias.
A questão fundamental que decidirá o nosso futuro se dá no plano dos valores. Nossa cidade vem sendo profundamente sacrificada em décadas, por forças politicas retrógradas e patrimonialistas, frustrando esperanças e sonhos, No plano político-institucional e também nas profundas estruturas injustas.Que valores são esses?
Trata-se de uma visão nova, centrada nos direitos, na justiça, na igualdade e no enfrentamento ao quadro profundamente desigual e injusto, que não reconhece direitos, que multiplica incessantemente a concentração de riqueza e a exclusão da grande maioria.
AS transformações sociais se darão no plano ideológico, cultural e educativo. No Combate a Desigualdade, a injustiça social e a marginalização das camadas mais pobres. Os trabalhadores , as mulheres e a juventude precisam de olhar diferente,com justo atendimento das necessidades de acesso aos bens e serviços básicos de tralhalho e consumo. Esse e um desafio que a maioria dos Tarauacaenses precisam abraçar.
sábado, 23 de abril de 2011

Mas a questão essencial, aberta, sobre o futuro do Brasil, não se dará nesses planos: o modelo econômico, submetido a difíceis e inevitáveis readequações, será esse, com aprofundamento e extensão das politicas sociais. A possibilidade do governo consolidar sua maioria e de se intensificar e estender a sangria da oposição, é muito grande.
Foi criada no Brasil uma nova maioria social e politica, que elegeu, reelegeu Lula e elegeu Dilma. Trata-se agora de consolidar essa nova maioria no plano das ideias, dos valores, da ideologia, da cultura. Esse o maior e decisivo desafio, que vai definir a fisionomia do Brasil da primeira metade do século XXI. LEIA O ARTIGO COMPLETO
De acordo com a decisão, a despeito de ter sido indiciado por tráfico de drogas e a lei vedar a concessão de liberdade provisória, o juiz entendeu que José Nunes pode responder o processo em liberdade, “já que o magistrado deve analisar a Lei de Drogas juntamente com os dispositivos do Código de Processo Penal e estando ausentes os requisitos da prisão preventiva deve o agente ser colocado em liberdade”.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Recentemente, a TV Brasil veiculou uma série sobre o golpe militar de 1964, o documentário “O Dia que durou 21 anos” tem sua abordagem focada na participação dos Estados Unidos no episódio. Apesar do tema não ser inédito, o programa tem o mérito de trazer à luz muitas informações novas. A equipe teve acesso a diversos documentos do governo estadunidense, assim como áudios de conversas entre Lincoln Gordon, Kennedy e Lyndon Johnson entre 1962 e 1964, discutindo o envio de verbas aos golpistas.
quinta-feira, 21 de abril de 2011

Elis Exaltação Tiradentes

Paulo Moreira Leite
Fico feliz em constatar que a Censura sofreu uma derrota importante. Militares da reserva tentaram proibir a novela “Amor e Revolução”, do SBT, mas foram derrotados. Acho ótimo.
“Amor e Revolução” é uma novela com vários defeitos mas não se pode deixar de registar sua coragem. Não há notícia, na história da TV brasileira, de um retrato tão cru (e em certa medida cruel) da violência ocorrida nos porões do regime militar. O folhetim exibe cenas de tortura como nunca se viu, sem tratá-la como um evento incomum, mas como um dado banal da luta política no período.
É chocante, mas não deixa de ter seu mérito. O resgate de um fato verdadeiro é sempre um valor positivo — por mais que seja doloroso e inconveniente.
Outro aspecto é que a TV brasileira tem uma dívida histórica com a memória do país. As grandes redes de TV cresceram e se consolidaram durante o regime militar. Não é possível definir uma relação de causa e efeito entre o governo dos generais e a construção das redes nacionais — este processo era inevitável do ponto de vista do progresso das comunicações e iria ocorrer de qualquer maneira.
Mas ele assumiu formas peculiares em nosso país e isso se explica pelas relações promíscuas entre os canais de TV e o regime.
A Censura era uma força determinante no noticiário das emissoras, no foco da cobertura e na escolha dos assuntos. Vivia-se sob um regime de força e é assim que as coisas ocorrem numa ditadura. Mas não só. Havia também o interesse.
O regime militar favorecia e protegia seus amigos e punia quem resistisse. Um dos momentos máximos deste poder autoritário residia no momento de conceder as célebres concessões de rádio e TV. Ganhava-se uma concessão em troca de um currículo de boa vontade. Aliados do governo Goulart foram punidos e perseguidos até que tiveram de entregar os pontos.
O próprio SBT, que exibe Amor e Revolução, enquadra-se nessa categoria. Nos tempos da ditadura, chegou a criar um programa apenas para falar bem de João Figueiredo, um dos presidentes do regime militar. Considerando que desde 1988 o país tem uma nova Constituição, que proibe toda forma de censura, a iniciativa de fazer uma novela sobre um periodo tão marcante é até um pouco tardia.
Num momento em que o Planalto defende a aprovação da Comissão da Verdade, que pretende auxiliar na apuração dos crimes do regime militar, um folhetim desse tipo parece muito mais do que uma simples coincidência.
Mas não deixa de ser elogiavel.
A questão é a novela em si. Já ouvi gente dizendo que a intenção é boa. Eu acho muito fraca. O enredo não tem a envergadura de um processo histórico e trata os conflitos da época de forma simplória e reducionista. Os conflitos lembram filmes de bangue-bangue. Os diálogos são bisonhos e as disputas ideológicas, que envolvem pessoas que ajudaram a decidir o destino do país em determinado momento, são um campeonato de chavões — entre amadores.
Quem quiser entender por que o Brasil passou 20 anos sob um regime militar não irá aprender muita coisa — ou será obrigado a acreditar que tudo se resume a um conflito entre mocinhos e vilões.
Concordo que é fácil distinguir entre o certo e o errado quando se trata de comparar uma democracia com uma ditadura. Não é preciso entrar em discussões “complexas”. Mas tomar partido não basta, vamos combinar.
Os fatos da época estão lá mas não há contexto. Os personagens ficam deslocados, determinadas situações deixam de fazer sentido. Generais e estudantes de 64 fazem discursos como se estivessem em 1968. Um casal apaixonado cultiva flores no maior estilo hippie no mesmo sítio onde se preparam ações armadas.
Novelas são formas legítimas de entretenimento. Mas, quando pretendem falar de processos históricos, precisam ter uma noção mais clara de uma realidade em seu conjunto político, economico, cultural. Caso contrário, fica difícil acreditar naquilo que se vê no vídeo.
—–
Eis-me de regresso, leitor amigo, para comentar um texto, digamos, 70% honesto – o que não é marca desprezível, em se tratando da origem que tem.
Desde que estreou, no início do mês, que a novela do SBT Amor e Revolução vem sofrendo um processo que pretende desestimular o público de assisti-la. E quem empreende tal processo é a grande imprensa por razões que todos conhecem, ou seja, essa imprensa era aliada dos ditadores.
A argumentação contra a novela tem sido risível. Pode ser usada contra qualquer novela da Globo, aliás, mas só é usada contra a do SBT. Falam dos diálogos “ginasianos”, segundo um colunista da Folha de São Paulo, ou “bizonhos”, segundo o articulista da Época. A novela também conteria imprecisões históricas e seria maniqueísta, agora na visão do jornal e da revista.
Alguém, por acaso, já assistiu a um simples capítulo da novela “das oito” da Globo, por exemplo? Se verossimilhança da trama for o requisito, a novela Amor e Revolução encerra muito mais. Aquele mundinho das tramas globais tem sempre mais de 80% de brancos de aparência européia em um país em que mais da metade da população é descendente de negros. Os ricos todos, salvo o vilão de plantão, amam pobres e não são racistas, como quer Ali Kamel.
Se Paulo Moreira Leite, indiretamente empregado da Globo, quer ser realmente honesto – e ele parece que tentou ser o mais honesto dentro de suas circunstâncias de simples homem empregado em um império de comunicação –, tem que reconhecer que se formos tão exigentes com as novelas do seu patrão quanto estão sendo com a do SBT, nenhuma se salva.
O que mata essas novelas são os modelos transformados, de improviso, em atores. Essa garotada bonitinha, branquinha, loirinha, de olhinhos clarinhos e sobrenome europeu pode ser muito boa para tirar fotos, mas para dramaturgia, é um desastre. São inexpressivos, artificiais. Tudo o que sai de suas bocas, de suas expressões faciais e da linguagem corporal, soa falso.
Nesses quesitos, a novela do SBT tem tantos ou mais bons atores, que convencem, quanto as novelas da Globo.
Jaime Periard, o delegado Aranha, é assustador. Cada vez que aparece no vídeo, com sua perversidade infindável, faz o telespectador ficar tenso. O mesmo acontece com os perturbadores Filinto Guerra (Nico Puig), Fritz (Ernando Tiago) e general Lobo Guerra (Reinaldo Gonzaga). Os vilões são sempre os melhores.
Mas há, também, a convincente interpretação do eterno Claudio Cavalcanti, que interpreta o líder camponês Geraldo, uma espécie de João Pedro Stédile dos anos 1960. Em (bem) menor escala, pode-se, com alguma boa vontade, encontrar outras interpretações passáveis, ainda que sem brilho.
E todos esses colunistas da grande imprensa implicaram com um suposto “maniqueísmo” da trama da emissora de Senor Abravanel. Essa mania desses colunistas de ficarem repetindo todos as mesmas opiniões polêmicas é que responde pelos 30% do artigo de Paulo Moreira Leite que são a mais pura empulhação.
Maniqueísmo? Ora, vá se catar, Paulo! Que maniqueísmo? Você consegue fazer um filme sobre o regime de Hitler apontando defeitos nos que o combateram? A ferocidade, a demência, a vilania dele foi tão grande que qualquer menção a eventuais defeitos dos que o combateram se tornaria absolutamente irrelevante.
Imprecisões históricas? Que imprecisões? Os detratores da incômoda novela falam que não havia tortura nos primeiros anos do golpe. É piada. Quem quiser pode ler os relatos de leitores que viveram a ditadura colocados em todos os posts que escrevi sobre essa novela. Havia tortura de “comunistas” antes e depois do golpe, não só depois do AI-5.
A relevância e a coragem dessa novela, porém, foram muito bem admitidas pelo nosso estimado Paulo Moreira Leite – seu nível de honestidade intelectual, nas suas circunstâncias, chega a ser comovente.
Depois da tentativa de militares de pijama de censurarem a novela na Justiça, então, é que ela começa a ganhar a importância que tantos lhe negaram, inclusive na esquerda, quando este blog já dizia o que viria por ali. Hoje, por exemplo, vários jornais informam que, ao fim do capítulo, vai ao ar parte do longo depoimento gravado por José Dirceu. Vejam, abaixo, nota da Folha de São Paulo.
Em novela, Dirceu relata maus-tratos sofridos no Dops
VERA MAGALHÃES
DE SÃO PAULO
Vai ao ar hoje, no encerramento do capítulo da novela “Amor e Revolução”, do SBT, o depoimento gravado pelo ex-ministro José Dirceu sobre sua prisão pela ditadura, em 1969, e o período em que viveu exilado em Cuba e clandestino no Brasil.
Já gravaram para a trama de Tiago Santiago nomes como Criméia Almeida, ex-guerrilheira do Araguaia, e Rose Nogueira, que dividiu a cela no Dops com a presidente Dilma Rousseff.
A participação de Dirceu é menos dramática. Ele faz uma distinção entre a época em que foi preso, quando a tortura ainda não era corrente, e o recrudescimento posterior. “Quando chegamos ao Dops houve uma sessão de pancadaria, de chutes.”
Ele narra que foram para o 4º RI, unidade do Exército em que Lamarca esteve preso, onde teria havido mais maus-tratos. “A comida era uma lavagem, a cela era pra ter pneumonia e tuberculose. Percebemos que aquilo já era prenúncio do que estaria pra começar de tortura e da ditadura”, diz Dirceu no vídeo, ao qual a Folha teve acesso.
Ele descreve as condições do congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), que levou à prisão de cerca de 800 participantes, em 1969, como “precárias”.
“Nós recebemos a informação de que o lugar estava cercado e decidimos não sair. Fomos todos presos”, conta Dirceu, que está inelegível após ser cassado pela Câmara, sob acusação de ter chefiado o mensalão. Ele é réu na ação penal do STF (Supremo Tribunal Federal).
Seu depoimento, de uma hora, deve ser usado em outros capítulos. A novela do SBT, que vai ao ar às 22h, estreou no último dia 5, com média de audiência de 7 pontos na Grande São Paulo.
Por sua importância, por todos os créditos que o colunista da própria imprensa golpista admitiu, Amor e Revolução precisa resolver sua única distorção histórica grave, a ocultação do papel da grande imprensa do Rio e de São Paulo que Paulo Moreira Leite admite só em alguma medida porque não trata claramente da conspiração de seus patrões com os militares e os americanos.
As benesses que o corajoso colunista da Época relata que a imprensa golpista recebeu da ditadura e a participação dessa imprensa naquela ditadura – que ele não relata –, tudo tem que ir para a telinha. Silvio Santos e o próprio autor da trama, Tiago Santiago, não podem conspurcar iniciativa tão boa com omissão tão escandalosa que nem o colunista do PIG ousou cometer por completo. Bog da cidadania

Maia admitiu que não haverá um acordo total sobre o parecer, mas acredita que haverá acordo sobre 99% dos dispositivos do código. Ele informou ainda que os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi; do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; virão à Câmara na próxima semana para conversar com líderes e bancadas. Segundo Maia, os ministros terão oportunidade de explicar a posição conjunta do governo sobre o código.
O presidente disse que teve reunião hoje com a bancada do PT, por isso acredita no acordo para votação em maio. “É inegável o esforço de todos para buscar um acordo que seja produtivo para toda a sociedade. A câmara de negociação também teve papel importante para encontrar um entendimento entre os setores. Depois dessa discussão, o projeto está pronto para ir a Plenário”, afirmou Marco Maia.
Ambientalistas contra o Código
quarta-feira, 20 de abril de 2011
O ministro disse ainda que “há certos setores da sociedade que parecem não terem vencido o complexo de vira-lata, de que não podemos fazer as coisas bem feitas”, acrescentando que “nós podemos, já fizemos isso inúmeras vezes e assim será feito. Vamos acreditar”, disse, na saída da solenidade do Dia do Exército, na tarde desta terça-feira (19), em Brasília.
Em relação a estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na semana passada, que aponta que nove das 12 reformas em aeroportos não serão concluídas a tempo para a Copa de 2014, Carvalho ressalta que a informação não representa a opinião da instituição. “Não foi o Ipea, foi um pesquisador do Ipea que juntou recortes de jornal e resolveu fazer aquele levantamento. Ele não está autorizado e não representa definitivamente a posição do governo”.
Carvalho enfatiza ainda que “é normal que, a partir de agora, o ritmo das obras seja acelerado” e negou que haja desespero. “O governo está preocupado em tomar todas as medidas, mas não há nenhum desespero, nenhuma irresponsabilidade. Estamos procurando realizar tudo dentro do previsto, com muito cuidado, respeitando as normas e temos que trabalhar sim com uma necessidade de intensificar, daqui para a frente, as obras”.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, também minimizou a importância do estudo do Ipea. “O estudo do Ipea tem um ponto de vista, nós temos outros dados para lidar com isso”, afirmou. “Todo mundo achava que haveria problemas na Alemanha, na África do Sul, e as Copas aconteceram. Eu acho que aqui no Brasil vai ser a mesma coisa. Vamos trabalhar firmemente com estados e municípios para garantir a execução de todas as obras”, completou.
Fonte: Brasília Confidencial
terça-feira, 19 de abril de 2011
Os índios cobraram da prefeita uma postura diferente dos demais prefeitos que passaram. em resposta, Marilele disse que o passado anterior a 24 de Março ( dia que assumiu a prefeitura) não lhe pertence. Acrescentou que precisava de um tempo para arrumar a casa e poder assumir compromissos com os povos indígenas.
Hoje Deve ser um dia de reflexão sobre a importância dos povos indígenas no nosso país, da suas lutas pela conquista de suas terras e respeito às suas tradições e manifestações culturais. Publico uma serie de fotos dos amigos caxinauwá do Caucho, carapanã e Yawanawá do Rio Gregório.
Confirmei uma informação que muitos produtores já haviam me dito: Que uma boa parte da boa farinha de Cruzeiro do Sul é produzida em Tarauacá. A reunião com os produtores de farinha do Rio liberdade foi extremamente proveitosa, recebi algumas reivindicações e me comprometi conversar com os diversos órgãos do governo do estado, no sentido de procurar ajudar.
O que é preocupante é que, tanto no Liberdade, quanto no Gregório, outro Rio do nosso município que corta a BR, Concentra grande contingente de pessoas. Nessas duas localidades já começa formar bolsões de pobreza, os moradores dessas localidades não têm lazer, posto de saúde escola decente e apoio para produzir, situação que favorece a violência e outras mazelas sociais.
segunda-feira, 18 de abril de 2011


Há exatamente 15 anos, uma marcha de trabalhadores rurais que ia para Belém, capital do Pará, terminou em um dos mais sangrentos episódios de violência no campo da história recente do país. Por seu simbolismo, o massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido no dia 17 de abril de 1996, tornou-se um marco na luta pela terra no Brasil e no mundo.
Ao todo, 19 sem-terra foram mortos quando a Polícia Militar do Estado recorreu à força para desobstruir um trecho da rodovia PA 150, conhecido como “curva do S”, no município de Eldorado dos Carajás, a cerca de 750 quilômetros de Belém. Outras duas vítimas faleceram depois, por não resistirem aos ferimentos causados pela repressão.
Para marcar a data, em 2002 foi instituído o Dia Nacional da Luta pela Reforma Agrária, celebrado em 17 de abril. A iniciativa partiu da então senadora Marina Silva e foi convertida em decreto assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Foi também o massacre ocorrido no sudeste do Pará que originou o chamado “Abril Vermelho”, jornada nacional de mobilizações organizada todos os anos pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) para cobrar a realização da reforma agrária.
Neste ano, desde o início do mês, segundo balanço divulgado pela entidade na última sexta-feira (15), mais de 70 propriedades haviam sido ocupadas. As ações, promovidas em 17 Estados, incluem também audiências, debates, fechamento de estradas, protestos em sedes de secretarias estaduais e escritórios regionais do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Mais de 18 mil famílias estão mobilizadas.
Na pauta do movimento estão o assentamento urgente de 100 mil famílias que vivem em acampamentos no país e políticas de apoio a quem foi assentado, com investimento em moradias rurais, linhas de crédito, programas de capacitação e educação. O governo já se reuniu com representantes do MST para ouvir suas demandas.
Em Eldorado dos Carajás, onde foi criado o assentamento 17 de abril em parte da área que era reivindicada pelos trabalhadores mortos em 1996, uma semana de atividades foi programada. Segundo Eurival Martins Cardoso, um dos coordenadores do MST na região, vivem hoje no assentamento 6.000 pessoas. A área, que foi desapropriada, é de 18 mil hectares, dividida em 690 lotes da reforma agrária. Cada quota de terra, de 25 hectares, foi entregue a uma família.
Dimas Rodrigues, um dos coordenadores do assentamento, diz que o aniversário de 15 anos do massacre tem um duplo significado para quem continua em Eldorado dos Carajás. Além de marcar a renovação da luta, a data traz de volta a difícil missão de lidar com a herança daquele trágico episódio.
- É um momento muito importante para nós. Muitas vezes, quando a gente fala até se emociona, porque é uma data de 15 anos que estamos completando, são 15 anos de impunidade pelo acontecimento. É uma data comemorativa e ao mesmo tempo muito triste para nós.
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Hoje: o senador Aécio Neves (PSDB/MG) recusou-se a fazer o teste do bafômetro em uma blitz da lei seca na madrugada do Rio de Janeiro.
Ontem: Quando ele era governador defendeu o bafômetro como uma forma de "educar com um pouco mais de vigor".
domingo, 17 de abril de 2011

Aécio foi parado na blitz na madrugada deste domingo (17). As informações são da Secretaria de Estado de Governo do Rio.
De acordo com a Secretaria de Governo, Aécio Neves foi multado. O senador não teve o carro apreendido, pois apresentou um condutor habilitado, e foi liberado.
A assessoria de imprensa de Aécio Neves informou que o senador não sabia que a carteira de habilitação estava vencida. De acordo com a assessoria, o tucano tinha saído da casa de amigos e voltava para sua residência, no Leblon, com a namorada.

Fonte: G1, RJ: