quarta-feira, 13 de maio de 2009

Tarauacá agradece Cuba


Índias Yawanawá e kaxinawá de Tarauacá
Jovens acreanos de diferentes municípios que estão na Ilha cubana estudando medicina, pretendem contar com apoio do governo do Acre para poder trabalhar.

O Coordenador da ABEMEC (Associação Brasileira de Estudantes de Medicina em Cuba), o tarauacaense Janilson Lopes Leite, comenta: “Já são mais de 1000 os brasileiros que estudam em Cuba; temos 300 médicos já formados sem poder trabalhar; o Brasil tem mais de 1000 municípios sem um médico; e no Acre há falta de profissionais.

Esperamos contar com o Governo do Acre e a UFAC para resolver esse problema, sem deixar de cumprir a lei existente no nosso país. Queremos usar o que aprendemos para transformar o Acre em um dos Estados com melhor qualidade de saúde no Brasil, e para isso só precisamos de espaço. Não tratamos a saúde de nosso povo como um negócio, não negociamos vida, trabalhamos para que todo cidadão possa ter seu direito e acesso ao serviço de saúde gratuitamente.

Muitos acreanos dos mais diferentes municípios, filhos de agricultores, índios, de famílias humildes, hoje gozam da possibilidade de ser médico graças à solidariedade cubana. É necessário que o Acre trate esse assunto diferente de outras regiões do Brasil. Já chega a 40 o número de acreanos nesse projeto.

O conselho Federal de Medicina até o momento tem tratado esse assunto mergulhado no corporativismo e preconceito, todos os dias movem alguma pedra para impedir que estes jovens médicos possam trabalhar no Brasil, enquanto crianças morrem em diferentes regiões do país por falta de médico.

No Acre há falta de médicos na maioria dos municípios. Existe um governo progressista e atento às necessidades do povo. Faz mais de dez anos que a frente popular vem realizando uma verdadeira revolução na vida dos acreanos, mudando o que precisa ser mudado, e não pode deixar de entender que os acreanos que hoje estão em Cuba poderão realizar não só uma melhoria na assistência médica, mas também no conceito de saúde, na forma de trabalhar a atenção primária e atendimento da população”.

Janilson Lopes Leite

Coordenador da ABEMEC (Associação Brasileira de Estudantes de Medicina em Cuba)

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