
Em uma das denúncias também estão incluídos os empresários Gilsomar Marques Américo (Marka Comércio Ltda), Nilton Alves Pacheco (Dental Rio Branco) e Patrick Rocha Barros (Henso Farma Com. Rep. Ltda). Neste processo, os empresários, em conjunto com os servidores públicos envolvidos, teriam frustrado, mediante ajuste prévio, o caráter competitivo da licitação aberta para a aquisição de medicamentos, que se destinava a atender às unidades básicas de saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco/AC, tendo, inclusive, colaborado entre si para promoverem superfaturamentos de preços que chegaram a 15.000%o acima do valor de mercado para a aquisição de medicamentos.
Na outra denúncia apresentada estão envolvidos os mesmo empresários, além de José Raimundo Leite de Freitas (Dental Médica Com. e Rep. Ltda). Neste caso, também foram detectadas várias irregularidades, como o superfaturamento e a concordância entre concorrentes para que empresas participassem da licitação sem a documentação necessária, o que, além de afrontar a legislação é totalmente contra o caráter competitivo deste tipo de contratação. Além disso, a investigação também teria apurado que os preços apresentados pelas empresas seriam extremamente próximos, evidenciando o acordo entre os concorrentes.
No âmbito das denúncias, de responsabilidade do procurador da República Paulo Henrique Ferreira Brito, chama a atenção o depoimento dado à Polícia Federal por uma integrante, à época, da Comissão Permanente de Licitação (CPL) do Município de Rio Branco, dando conta de que algumas empresas eram sempre convidadas a participar das licitações, em detrimento de outras.
As denúncias foram distribuídas para a 2ª e 3ª Varas da Justiça Federal no Acre, respectivamente sob os números 2009.30.00.002981-2 e 2009.30.00.002935-3.
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