Acontece neste sábado o 19ª Edição do festival da canção Tarauacaense as 20h, no Galpão de Cultura de Tarauacá. O fecanta nasceu em 1985, coordenado e idealizado pelo JESC- (juventude esperança comum). Era inspirado no festival de música popular brasileira iniciado no Brasil na década de 60.
No primeiro festival em 1985, a canção vencedora foi " Juventude pé no Chão" de Duda Lessa, interpretação de Karl Sampaio. O festival da canção Tarauacaense nasceu como uma necessidade de manifestação politica e cultural. Foi um momento muito rico da nossa história. As canções eram hinos expressão de resistência ao poder politico que oprimia nossa juventude.
O mais destacado compositor da época era Moisés Diniz, atualmente Deputado estadual e membro a Academia Acreana de letras. Guerrilha do Ozónio, Minha Confissão, Quantas palavras. São canções da época que continuam na nossa lembrança.
Vamos Ouvir guerrilha do ozônio e lembrar de uma época que a juventude amava, sonhava e protestava compondo poesia. Depois vamos ao FECANTA. Estarei lá, vou me encontrar com "minha juventude".
Guerrinha do Ozônio
(Lando Sampaio e Moisés Diniz)
Mata sangra enfurecida
tive um sonho e nesse sonho
na usina mais valia minha prece e rebeldia
transei poemas de liberdade
e os palácios riram de mim
ecologia, degelo e romaria
e o meu verde vai sangra
O amor a liberdade
na guerrinha do ozônio
e o verde escravizado
além do silêncio branco
um lágrima romaria
um fuzil e um rosário
no orgasmo do meu som
Lá no pé da seringueira
meu segredo minha historia
a ternura tá na mata
mata, mata o pé invasor
A dor de uma hora morta
nesse verde resistente
juventude verde luto
e abuso do poder
Parcela infame do meu corpo
a queima já queimou
mãos sangradas nulos
na viola libertaria.
Intérprete: Lando Sampaio
Duas belas músicas,dois monstros dos festivais no Brasil
Vamos Ouvir guerrilha do ozônio e lembrar de uma época que a juventude amava, sonhava e protestava compondo poesia. Depois vamos ao FECANTA. Estarei lá, vou me encontrar com "minha juventude".
Guerrinha do Ozônio
(Lando Sampaio e Moisés Diniz)
Mata sangra enfurecida
tive um sonho e nesse sonho
na usina mais valia minha prece e rebeldia
transei poemas de liberdade
e os palácios riram de mim
ecologia, degelo e romaria
e o meu verde vai sangra
O amor a liberdade
na guerrinha do ozônio
e o verde escravizado
além do silêncio branco
um lágrima romaria
um fuzil e um rosário
no orgasmo do meu som
Lá no pé da seringueira
meu segredo minha historia
a ternura tá na mata
mata, mata o pé invasor
A dor de uma hora morta
nesse verde resistente
juventude verde luto
e abuso do poder
Parcela infame do meu corpo
a queima já queimou
mãos sangradas nulos
na viola libertaria.
Intérprete: Lando Sampaio
Duas belas músicas,dois monstros dos festivais no Brasil
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