Quase 3 mil servidores corruptos foram expulsos no governo Lula
Nunca antes na história deste país, um governo combateu tanto a corrupção.A CGU (Controladoria Geral da União) divulgou relatório sobre o combate à corrupção de servidores e à impunidade na Administração Pública, desde janeiro de 2003 até dezembro de 2010.
Contabiliza 2.969 expulsões do serviço público federal, ou seja, demissão ou cassação de aposentadorias de funcionários envolvidos em práticas ilícitas.
Os principais motivos das expulsões foram:
- valer-se do cargo para obtenção de vantagens: 1.579 casos;
- improbidade administrativa: 933 casos;
- recebimento de propina: 285 casos;
- lesão aos cofres públicos: 172 casos.
O ministro-chefe Jorge Hage, no cargo desde 2003, foi mantido na chefia da CGU pela presidenta Dilma.
O relatório com os dados por estados, orgãos, e tipos de ilícitos pode ser consultado aqui.
Corrupção e nepotismo sobrevive onde clãs ainda dominam o poder
Por que o homem sente a tentação de empregar amigos e parentes?
Já imaginou chamar os amigos para uma farra no motel financiada com o dinheiro do contribuinte? Ou colocar seu irmão para negociar com grandes empresas interessadas em pagar menos impostos? Início de governo é sempre assim: pipocam notícias sobre as vantagens de ter um amigo ou parente no poder. Quem realmente se importa? A revolta é por motivos éticos ou por inveja de não ser o beneficiado?
Em mais de 700 páginas, o livro "Em Louvor do Nepotismo" mostra que isso é um tipo de corrupção, os ocupantes de cargos deveriam ser escolhidos pelos seus méritos, e não por relações de parentesco. O favorecimento de familiares é um insulto ao nosso senso de justiça e ao nosso credo da meritocracia, defende Adam Bellow, que escreveu a obra.
Para ele, em países como o Brasil, o nepotismo ganha terreno porque aqui ainda sobrevivem práticas feudais, ou seja, o poder político e econômico ainda está concentrado nas mãos de poucas famílias, clãs que resistem aos sistemas contemporâneos de contratação de pessoal. Leia mais
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