Em mais uma de suas Reflexões, o comandante da Revolução cubana, Fidel Castro, comenta com fina ironia o pronunciamento do presidente dos Estados Unidos no Chile, na última segunda-feira (21). Aproveitou para comentar sobre o papel que desempenhou à frente de seu país e reiterou: " Continuarei sendo um soldado das ideias, enquanto possa pensar e respirar".
Enquanto os reatores sinistrados despejam fumaça radiativa no Japão, e aviões de monstruosa aparência e submarinos nucleares lançam mortíferas cargas teleguiadas sobre a Líbia, um país norte-africano do Terceiro Mundo com apenas seis milhões de habitantes, Barack Obama contava aos chilenos uma fábula parecida com as que eu escutava quando tinha quatro anos: “Os sapatos me apertam, as meias fazem calor; e o beijinho que me deste levo no coração”.
Alguns de seus ouvintes ficaram pasmos naquele “Centro Cultural” em Santiago do Chile.
Quando o presidente mirou ansioso o público depois de mencionar a pérfida Cuba, esperando uma explosão de aplausos, houve um silêncio glacial. Às suas costas – Ah! Feliz coincidencia! – entre as demais bandeiras latino-americanas, estava exatamente a de Cuba.
Se por um segundo desse uma volta sobre seu ombro direito, teria visto, como uma sombra, o símbolo da Revolução na Ilha rebelde que seu poderoso país quis, mas não pôde, destruir.
Qualquer pessoa seria, sem dúvida, extraordinariamente otimista se espera que os povos de Nossa América aplaudam o 50º aniversário da invasão mercenária de Giron, 50 anos de cruel bloqueio econômico de um país irmão, 50 anos de ameaças e atentados terroristas que custaram milhares de vidas, 50 anos de projetos de assassinato dos líderes do histórico processo.
Senti-me aludido em suas palavras.
Prestei, efetivamente, meus serviços à Revolução durante muito tempo, mas nunca eludi riscos nem violei princípios constitucionais, ideológicos ou éticos; lamento não ter tido mais saúde para seguir servindo-a.
Renunciei sem vacilação a todos os meus cargos estatais e políticos, inclusive ao de Primeiro Secretário do Partido, quando adoeci e nunca tentei exercê-los depois da Proclamação de 31 de julho de 2006, nem quando recuperei parcialmente minha saúde mais de um ano depois, embora todos continuassem intitulando-me afetuosamente dessa forma.
Mas sigo e seguirei sendo como prometi: um soldado das ideias, enquanto possa pensar e respirar. LEIA MAIS
Enquanto os reatores sinistrados despejam fumaça radiativa no Japão, e aviões de monstruosa aparência e submarinos nucleares lançam mortíferas cargas teleguiadas sobre a Líbia, um país norte-africano do Terceiro Mundo com apenas seis milhões de habitantes, Barack Obama contava aos chilenos uma fábula parecida com as que eu escutava quando tinha quatro anos: “Os sapatos me apertam, as meias fazem calor; e o beijinho que me deste levo no coração”.
Alguns de seus ouvintes ficaram pasmos naquele “Centro Cultural” em Santiago do Chile.
Quando o presidente mirou ansioso o público depois de mencionar a pérfida Cuba, esperando uma explosão de aplausos, houve um silêncio glacial. Às suas costas – Ah! Feliz coincidencia! – entre as demais bandeiras latino-americanas, estava exatamente a de Cuba.
Se por um segundo desse uma volta sobre seu ombro direito, teria visto, como uma sombra, o símbolo da Revolução na Ilha rebelde que seu poderoso país quis, mas não pôde, destruir.
Qualquer pessoa seria, sem dúvida, extraordinariamente otimista se espera que os povos de Nossa América aplaudam o 50º aniversário da invasão mercenária de Giron, 50 anos de cruel bloqueio econômico de um país irmão, 50 anos de ameaças e atentados terroristas que custaram milhares de vidas, 50 anos de projetos de assassinato dos líderes do histórico processo.
Senti-me aludido em suas palavras.
Prestei, efetivamente, meus serviços à Revolução durante muito tempo, mas nunca eludi riscos nem violei princípios constitucionais, ideológicos ou éticos; lamento não ter tido mais saúde para seguir servindo-a.
Renunciei sem vacilação a todos os meus cargos estatais e políticos, inclusive ao de Primeiro Secretário do Partido, quando adoeci e nunca tentei exercê-los depois da Proclamação de 31 de julho de 2006, nem quando recuperei parcialmente minha saúde mais de um ano depois, embora todos continuassem intitulando-me afetuosamente dessa forma.
Mas sigo e seguirei sendo como prometi: um soldado das ideias, enquanto possa pensar e respirar. LEIA MAIS
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