Falando a militares da reserva e reformados, em palestra no Clube da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, o candidato tucano José Serra comparou o governo Lula ao de João Goulart, deposto no golpe de 1964, referindo-se a “uma república sindicalista”.
“Em 64, não sei se os senhores já estavam nas Forças Armadas, mas uma grande motivação da derrubada de Jango era a ideia, equivocada, de uma ‘república sindicalista’. Não tinha menor possibilidade, tal a fraqueza (do governo)... Mas eles (PT) fizeram agora uma república sindicalista. Não pelo socialismo, estatismo, mas para curtir”, afirmou ao grupo de cerca de 200 associados dos clubes militares.
Serra era presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) à época e discursou no comício da Central do Brasil, em 13 de março de 64, considerado um momento-chave para o golpe.
De acordo com Serra, o governo petista tem característica de “ocupação militar”, pelo loteamento de cargos na administração pública. “Quase a totalidade da administração pública está tomada, na prefeitura de São Paulo também era assim. O PT tem características, sem ironias, de ocupação militar. É um Exército que tem que ser acomodado. Tudo é hierarquizado, loteado”, disse.
Em tema caro aos militares, que rendeu polêmica ao atual governo, Serra afirmou ser contrário à retomada da discussão sobre a “Lei da Anistia”. “Eles reabriram a questão da anistia, que ao meu ver é um equívoco. Uma coisa é o conhecimento do que aconteceu... A lei pegaria a gente dos dois lados”.
Perguntado sobre por que não citava o sucesso do Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, privatizações bem sucedidas na gestão tucana de Fernando Henrique Cardoso, antecessor de Lula, e porque FHC não participava mais ativamente de sua campanha, Serra afirmou que esses temas “não comovem a população”. Leia mais
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Viúvas da direita espalham na internet a foto que reproduzo abaixo
Desespero de Serra
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