sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"Nós vos pedimos com insistência: Nunca digam – Isso é natural"

Hoje minha indignação chegou no limite. logo pela manhã recebi um ligação do meu irmão que reside em frente ao hospital Dr.Sansão Gomes. Ele me informou que o Rui Peres Havia sofrido um acidente grave. Rui é um amigo, uma figura de um humor extraordinário, além de ser um trabalhador e pai de família.

Me dirigi até o Hospital e quando cheguei encontrei uma multidão apreensiva e indignada. Rui estava em coma, sangrando pelos ouvidos e o nariz. Era preciso viajar com urgência para Rio Branco. O problema: O aeroporto de Tarauacá está fechado desde ano passado.Era preciso de uma ambulância- não existia, as ambulâncias do hospital e da prefeitura estão quebradas.

Foi preciso fazer uma demorada negociação com Intraero para autorizar o pouso e decolagem de um avião. "Moral da história" o acidente aconteceu as 9:00 horas e o avião só foi decolar para Rio Branco depois das 15:00 horas. Estou aqui torcendo Pela recuperação do amigo Rui e ao mesmo tempo indignado com a humilhação imposta a Tarauacá.

Essa situação que Tarauacá está passando exige muito mais que um explicação das autoridades do estado, é preciso ações concretas urgentes. Sabemos que a responsabilidade por essa humilhação que que estamos vivendo, é da prefeitura que é quem detêm a gestão do aeroporto e nada fez para impedir que a situação chegasse chegou. Ninguém nesse momento pode se omitir. Tirando a quadrilha de Vando Torquato que só pensar roubar o dinheiro publico, "somos todos iguais nessa mesa" e precisamos defender Tarauacá.

Nos últimos cinco o Orçamento anual do município subiu de 14 para 32 milhões, fora os convénios firmados com o governo estadual e federal. Em contra partida nesse mesmo período a prefeitura não realizou nenhum concurso publico, fechou o aeroporto, por omissão a justiça do trabalho a qual funcionava em Tarauacá há mais de duas décadas foi transferida para Feijó, agora cogita-se a tansferência também o INSS.

Então tudo isso é natural? Não, não é. Não podemos ficar inestes e incapazes diante de uma rotina de humilhação que vem se acumulando.

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