terça-feira, 4 de maio de 2010

Moradia Digna - Uma Prioridade Social

Nesta semana vai acontecer um ato inédito e histórico na nossa terra. será realizado o 1º encontro movimentos sociais de Tarauacá. O encontro objetiva construir e consolidar diretrizes para uma plataforma unitária de bandeiras e calendários de lutas para o conjunto do movimento social e elavar-lo a um patamar mais avançado na luta por mudanças estruturais nosso município.


pela primeira vez em Tarauacá, organizações de todos os seguimentos vão se encontrar no mesmo espaço, unir forças na articulação, formação, discussão, debate e desenvolvimento de propostas de construção de políticas públicas. O encontro se propõe fomentar, dentro do principio de respeito às diferenças e autonomia de expressão e formas de luta, directrizes comum.
Um debate que não pode ser secundarizado nesse encontro é a questão urbana. O direito a moradia digna, saneamento básico e uma cidade planejada e sustentável. Tarauacá jamais conseguiu tratar Esse tema com a prioridade necessária.

Tarauacá dos anos 50

Esse descaso acabou empurrando grande contingentes de famílias à triste situação de não ter saneamento e condições adequadas de moradia, um verdadeiro afronta a um direito garantido pelo Artigo 6º da Constituição Federal. Ainda mais enfático, o Artigo 23º estabelece que “é competência comum da União, dos Estados e dos Municípios promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico”.

Tarauacá hoje

Em conseqüência, da falta de planeamento e politicas extruturantes, a população de Tarauacá sofre com uma situação urbana deteriorada, caracterizada pelas más condições de saúde, saneamento, educação , segurança e pela desestruturação familiar.

Investir em habitação, saneamento e inclusão social significa combater diretamente estas mazelas, permitindo com isso reduzir os gastos públicos destinados a outras áreas de atendimento à população. Alem disso, também prepara a cidade para as gerações presentes e futuras

Convencido desta necessidade inadiável, comclamo as organizações sociais, representantes do poder público, parlamentares, entidades de trabalhadores e de empresários e outros segmentos a se engajarem com urgência em um movimento em defesa de uma reforma urbana capaz de democratizar o solo urbano , os serviços e equipamentos públicos, priorizar o planeamento, a construção de moradia, espaços públicos de lazer e cultura

Hoje, a população de baixa renda, especialmente nos bairros Senador Pompeu e Triângulo, enfrentam uma crescimento acelerado e desordenado e o poder público não consegue apresentar nenhuma politica de contenção da desordem urbana e oferta de soluções transformadora.

Uma Cidade que assegure paz direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais é prioridade agora.

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