quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sarney e Sarney



Marina Silva defende aliado Sarney Filho e diz que ele é diferente do pai
Da Folha.com

A candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva, defendeu, em sabatina promovida pela Folha e pelo UOL, o deputado Sarney Filho (PV-MA), seu aliado, e tentou diferenciá-lo do pai, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"Por que a gente põe a conta do presidente Sarney no Sarney Filho como se eles fossem a mesma pessoa? Ele vem da política tradicional, mas perguntem ao movimento ambientalista o que acha do Sarney Filho. Não dá para a gente pegar a trajetória do presidente Sarney e colocá-la com todo o peso nas costas do Sarney Filho".

A senadora disse que seu teto de 12% nas pesquisas representa "16 milhões de eleitores", que "não estão associados às maquinas partidárias, aos velhos caciques partidários". "A gente olha para os palanques e vê 500 anos de política velha no Brasil", criticou ela.

A candidata, no entanto, reconheceu problemas em seu próprio partido. "O PV não é um partido perfeito. Tem as dificuldades que têm os outros partidos", disse. Marina se filiou ao partido em agosto de 2009.

A senadora afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não precisa de um "continuador", mas de um "sucessor", e citou uma canção de Caetano Veloso para explicar o motivo.

"O presidente Lula aprendeu a dor e a delícia de ser o que é, com dificuldades que entendo que precisam ser superadas. E é por ele não ter sido capaz de enfrentar todas as dificuldades, que ele precisa de um sucessor, não de um continuador", afirmou.

Mais à frente, Marina voltou a citar Caetano, dessa vez erroneamente, quando atribuiu a ele a canção "Construção", de Chico Buarque.

"É o inconsciente aqui. Eu puxei o Caetano porque ele disse que vai votar em mim", gracejou. "O Chico, em que pese eu admirar tanto os seus olhos verdes, ainda não disse isso". Após risos gerais, a candidata concluiu com elogios às duas estrelas da MPB. "Os dois são maravilhosos".

A ex-ministra do Meio Ambiente criticou ainda o que ela chamou de "apologia ao petróleo" feita pelo presidente Lula.

"Nós somos um país que poderia lidar com a lógica do bem necessário que são as energias renováveis, mas fazemos apologia do mal necessário que é o petróleo".

Marina advertiu que o desastre ambiental nos Estados Unidos tem de servir de lição para a exploração do pré-sal. "Vai elevar os custos do pré-sal, porque os custos ambientais não foram calculados corretamente".

A candidata foi bastante questionada sobre questões ambientais. Ela citou o episódio da aprovação dos transgênicos pelo Congresso e disse que não perdeu a briga na mesa do presidente Lula, e sim no Congresso.

Depois de dizer que Carlos Minc deu continuidade à sua política ambiental, Marina alfinetou o estilo midiático do sucessor no ministério do Meio Ambiente: "Ele até reclama de mim hoje, no Twitter, [dizendo] que eu não ia às operações da Polícia Federal. Eu não ia porque sou tímida. O que eu ia fazer lá, na frente do trator? Ia parecer um saguí de casaca. Eu não tinha essa necessidade de aparecer, de fazer foto".

A senadora evitou revelar qual seria a sua fórmula de reforma tributária, mas garantiu que não aumentará a carga caso seja eleita. Ela disse também ser perfeitamente possível mobilizar a base para aprovar a Emenda 29, que fixa os percentuais mínimos a serem investidos em saúde por União, Estados e municípios. A discussão se arrasta no Congresso há dez anos.


A candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva, defendeu, em sabatina promovida pela Folha e pelo UOL, o deputado Sarney Filho (PV-MA), seu aliado, e tentou diferenciá-lo do pai, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"Por que a gente põe a conta do presidente Sarney no Sarney Filho como se eles fossem a mesma pessoa? Ele vem da política tradicional, mas perguntem ao movimento ambientalista o que acha do Sarney Filho. Não dá para a gente pegar a trajetória do presidente Sarney e colocá-la com todo o peso nas costas do Sarney Filho".

A senadora disse que seu teto de 12% nas pesquisas representa "16 milhões de eleitores", que "não estão associados às maquinas partidárias, aos velhos caciques partidários". "A gente olha para os palanques e vê 500 anos de política velha no Brasil", criticou ela.

A candidata, no entanto, reconheceu problemas em seu próprio partido. "O PV não é um partido perfeito. Tem as dificuldades que têm os outros partidos", disse. Marina se filiou ao partido em agosto de 2009.

A senadora afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não precisa de um "continuador", mas de um "sucessor", e citou uma canção de Caetano Veloso para explicar o motivo.

"O presidente Lula aprendeu a dor e a delícia de ser o que é, com dificuldades que entendo que precisam ser superadas. E é por ele não ter sido capaz de enfrentar todas as dificuldades, que ele precisa de um sucessor, não de um continuador", afirmou.

Mais à frente, Marina voltou a citar Caetano, dessa vez erroneamente, quando atribuiu a ele a canção "Construção", de Chico Buarque.

"É o inconsciente aqui. Eu puxei o Caetano porque ele disse que vai votar em mim", gracejou. "O Chico, em que pese eu admirar tanto os seus olhos verdes, ainda não disse isso". Após risos gerais, a candidata concluiu com elogios às duas estrelas da MPB. "Os dois são maravilhosos".

A ex-ministra do Meio Ambiente criticou ainda o que ela chamou de "apologia ao petróleo" feita pelo presidente Lula.

"Nós somos um país que poderia lidar com a lógica do bem necessário que são as energias renováveis, mas fazemos apologia do mal necessário que é o petróleo".

Marina advertiu que o desastre ambiental nos Estados Unidos tem de servir de lição para a exploração do pré-sal. "Vai elevar os custos do pré-sal, porque os custos ambientais não foram calculados corretamente".

A candidata foi bastante questionada sobre questões ambientais. Ela citou o episódio da aprovação dos transgênicos pelo Congresso e disse que não perdeu a briga na mesa do presidente Lula, e sim no Congresso.

Depois de dizer que Carlos Minc deu continuidade à sua política ambiental, Marina alfinetou o estilo midiático do sucessor no ministério do Meio Ambiente: "Ele até reclama de mim hoje, no Twitter, [dizendo] que eu não ia às operações da Polícia Federal. Eu não ia porque sou tímida. O que eu ia fazer lá, na frente do trator? Ia parecer um saguí de casaca. Eu não tinha essa necessidade de aparecer, de fazer foto".

A senadora evitou revelar qual seria a sua fórmula de reforma tributária, mas garantiu que não aumentará a carga caso seja eleita. Ela disse também ser perfeitamente possível mobilizar a base para aprovar a Emenda 29, que fixa os percentuais mínimos a serem investidos em saúde por União, Estados e municípios. A discussão se arrasta no Congresso há dez anos.


Senadora diz que seus 12% nas pesquisas representam "16 milhões de eleitores não associados às maquinas partidárias"


A candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva, defendeu, em sabatina promovida pela Folha e pelo UOL, o deputado Sarney Filho (PV-MA), seu aliado, e tentou diferenciá-lo do pai, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"Por que a gente põe a conta do presidente Sarney no Sarney Filho como se eles fossem a mesma pessoa? Ele vem da política tradicional, mas perguntem ao movimento ambientalista o que acha do Sarney Filho. Não dá para a gente pegar a trajetória do presidente Sarney e colocá-la com todo o peso nas costas do Sarney Filho".

A senadora disse que seu teto de 12% nas pesquisas representa "16 milhões de eleitores", que "não estão associados às maquinas partidárias, aos velhos caciques partidários". "A gente olha para os palanques e vê 500 anos de política velha no Brasil", criticou ela.

A candidata, no entanto, reconheceu problemas em seu próprio partido. "O PV não é um partido perfeito. Tem as dificuldades que têm os outros partidos", disse. Marina se filiou ao partido em agosto de 2009.

A senadora afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não precisa de um "continuador", mas de um "sucessor", e citou uma canção de Caetano Veloso para explicar o motivo.

"O presidente Lula aprendeu a dor e a delícia de ser o que é, com dificuldades que entendo que precisam ser superadas. E é por ele não ter sido capaz de enfrentar todas as dificuldades, que ele precisa de um sucessor, não de um continuador", afirmou.

Mais à frente, Marina voltou a citar Caetano, dessa vez erroneamente, quando atribuiu a ele a canção "Construção", de Chico Buarque.

"É o inconsciente aqui. Eu puxei o Caetano porque ele disse que vai votar em mim", gracejou. "O Chico, em que pese eu admirar tanto os seus olhos verdes, ainda não disse isso". Após risos gerais, a candidata concluiu com elogios às duas estrelas da MPB. "Os dois são maravilhosos".

A ex-ministra do Meio Ambiente criticou ainda o que ela chamou de "apologia ao petróleo" feita pelo presidente Lula.

"Nós somos um país que poderia lidar com a lógica do bem necessário que são as energias renováveis, mas fazemos apologia do mal necessário que é o petróleo".

Marina advertiu que o desastre ambiental nos Estados Unidos tem de servir de lição para a exploração do pré-sal. "Vai elevar os custos do pré-sal, porque os custos ambientais não foram calculados corretamente".

A candidata foi bastante questionada sobre questões ambientais. Ela citou o episódio da aprovação dos transgênicos pelo Congresso e disse que não perdeu a briga na mesa do presidente Lula, e sim no Congresso.

Depois de dizer que Carlos Minc deu continuidade à sua política ambiental, Marina alfinetou o estilo midiático do sucessor no ministério do Meio Ambiente: "Ele até reclama de mim hoje, no Twitter, [dizendo] que eu não ia às operações da Polícia Federal. Eu não ia porque sou tímida. O que eu ia fazer lá, na frente do trator? Ia parecer um saguí de casaca. Eu não tinha essa necessidade de aparecer, de fazer foto".

A senadora evitou revelar qual seria a sua fórmula de reforma tributária, mas garantiu que não aumentará a carga caso seja eleita. Ela disse também ser perfeitamente possível mobilizar a base para aprovar a Emenda 29, que fixa os percentuais mínimos a serem investidos em saúde por União, Estados e municípios. A discussão se arrasta no Congresso há dez anos.

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