sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fidel volta à tribuna

Novamente, o combate diário me fez deixar para o fim da noite algo que, pelo seu significado, deveria estar mais cedo aqui. Nesta manhã, bem cedo – “antes que o nosso sol nos esquentasse muito” – um homem que atravessou

Novamente, o combate diário me fez deixar para o fim da noite algo que, pelo seu significado, deveria estar mais cedo aqui. Nesta manhã, bem cedo – “antes que o nosso sol nos esquentasse muito” – um homem que atravessou o século XX como uma lenda foi, com sua voz debilitada pela doença que quase o matou, ao alto da escadaria da Universidade de Havena, onde estudou 65 anos antes.
Diante dele, uma multidão que despertara com os raios de sol. Depois de quatro anos, e por cerca de 50 minutos, Fidel Castro discursou a uma multidão.

Baixei o vídeo e pedi que o entremeassem com umas imagens de um documentário que pretendo trazer a vocês no domingo. Um documentário inesperado, com imagens fantásticas, colhidas em Cuba pelo ator americano Errol Flynn, um galã daqueles de bigodinho, que ficou famoso interpretando Robin Wood em Hollywood.

Domingo, trago o filme inteiro para vocês, via TV Tijolaço. Mas agora, mais importante é fazer um registro, resumido, da fala de Fidel. Aos 84 anos, idade em que a vida se foi de meu avô, quero registrar a eterna juventude de quem luta, luta contra o impossível, luta pela utopia, luta até que a vida se lhe extingua.
Mentira, viu, porque a vida não se extingue para quem luta. Ideias e ideais são a única imortalidade possível a um ser humano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário