Acabei de chegar em uma viagem ao Rio Gregório. Há meses não me sentia tão leve e com vontade para falar, sorrir, lutar para preservar as coisas boas do nosso lugar e repelir a ganancia, a opressão e as injustiças. Visitando uma população simples e desasistida pelo poder público, Fiquei mais convencido que a vida civilizatória só se constroi aprendendo com os mais humildes, suas lições e sabedoria.
Os moradores do Rio Gregório são originário,quase todos nasceram por lá. São famílias cujo os ancestrais vieram do nordeste, mais precisamente na década de 40 quando eclodiu a segunda guerra mundial. Essa população ficou mais 50 anos isoladas sobrevivendo sem nenhuma presença do estado. Para chegar até Tarauacá Ou Cruzeiro do Sul só seria possível caminhando semanas pela selva ou descendo e subindo rios vários dias.
A maior parte desses bravos combatentes de selva moravam no seringal Caxinawá palco de muita opressão na era dos barracões. Com do declínio da borracha e a demarcação da terra indígena dos índios yawanawá, todos tiveram que desocupar suas colocações e abrir novas moradias fora da reserva. Anos depois a reserva foi ampliada e essas famílias tiveram que mais uma vez abandonar suas moradias, mas não deixaram o Rio Gregório. Mesmo sem receber nenhuma indenização decidiram desbravar novas colocações fora da reserva e começar tudo demovo.
Hoje apesar do isolamento e tanto sofrimento os moradores Ribeiras do Gregório não perderam a fé e a esperança, decidiram fincar mais firme suas raízes no vale desse belíssimo rio, de uma floresta exuberante, uma fauna rica e um povo trabalhador resistente.
Brincadeira de criança no Rio Gregório
Os frutos no quintal
As tronqueiras obrigam os timoneiros redobrar atenção e habilidade
Pelado,(vestindo a camisa do Acre) é líder da comunidade São Vicente e região
Vista da igreja e da casa do pastor da comunidade
A noite , enquanto fazia algumas anotações esse periquito pousou na minha cabeça e começou a fazer Córsegas
Um caminho limpo no meio do tabocal
Vocês precisam ver a beleza do lugar
Difícil encontrar o canal
Tocando o barco em frente
Dona Tina têm 15 filhos, 150 netos e 30 bisnetos
Aos 78 de idade, Dona Tina nunca fez exames ou consultas com médicos, sempre curou as dores com seus conhecimentos e plantas da floresta
Na igreja ela apresenta seus filhos pastores e dirigentes evangélicos
Dona Tina fazendo um chá de folha da abacate para completar nosso "quebra jejum".
Reunião na comunidade extrema
O verde e o vento alivia o calor do sol escaldante
Flor e frutos
Chegando ao portão de uma casa de seringueiros no centro da floresta
Todo mundo senta na paxiúba para conversar
Com Chicó e sua Família. para demonstrar satisfação com nossa chegada, um peixe amoqueado a moda da tradição para nosso Jantar
Para mim que passei os melhores dos anos de minha vida subindo rios e rompendo florestas, procurando organizar resistência e embalar sonhos, vi no Rio Gregório uma a floresta preservada, os pássaros cantando, pacas e porcos do mato, As águas sem poluição, peixes em abundância, tracajá dando cangapé de cima dos paus, o João de barro fazendo casa na beira do rio, frutos e flores e o mais importante, apesar da ausência completa do governo do município, vi um povo unido e que não passa fome .
Arrisco dizer que, com um pouco de atenção que poderia ser dada aos índios ,seringueiros e agricultores habitantes do rio Gregório, esse lugar poderia ser um dos melhores lugares do mundo para se viver.
Os moradores do Rio Gregório são originário,quase todos nasceram por lá. São famílias cujo os ancestrais vieram do nordeste, mais precisamente na década de 40 quando eclodiu a segunda guerra mundial. Essa população ficou mais 50 anos isoladas sobrevivendo sem nenhuma presença do estado. Para chegar até Tarauacá Ou Cruzeiro do Sul só seria possível caminhando semanas pela selva ou descendo e subindo rios vários dias.
A maior parte desses bravos combatentes de selva moravam no seringal Caxinawá palco de muita opressão na era dos barracões. Com do declínio da borracha e a demarcação da terra indígena dos índios yawanawá, todos tiveram que desocupar suas colocações e abrir novas moradias fora da reserva. Anos depois a reserva foi ampliada e essas famílias tiveram que mais uma vez abandonar suas moradias, mas não deixaram o Rio Gregório. Mesmo sem receber nenhuma indenização decidiram desbravar novas colocações fora da reserva e começar tudo demovo.
Hoje apesar do isolamento e tanto sofrimento os moradores Ribeiras do Gregório não perderam a fé e a esperança, decidiram fincar mais firme suas raízes no vale desse belíssimo rio, de uma floresta exuberante, uma fauna rica e um povo trabalhador resistente.
Brincadeira de criança no Rio Gregório
Os frutos no quintal
As tronqueiras obrigam os timoneiros redobrar atenção e habilidade
Pelado,(vestindo a camisa do Acre) é líder da comunidade São Vicente e região
Vista da igreja e da casa do pastor da comunidade
A noite , enquanto fazia algumas anotações esse periquito pousou na minha cabeça e começou a fazer Córsegas
Um caminho limpo no meio do tabocal
Vocês precisam ver a beleza do lugar
Difícil encontrar o canal
Tocando o barco em frente
Dona Tina têm 15 filhos, 150 netos e 30 bisnetos
Aos 78 de idade, Dona Tina nunca fez exames ou consultas com médicos, sempre curou as dores com seus conhecimentos e plantas da floresta
Na igreja ela apresenta seus filhos pastores e dirigentes evangélicos
Dona Tina fazendo um chá de folha da abacate para completar nosso "quebra jejum".
Reunião na comunidade extrema
O verde e o vento alivia o calor do sol escaldante
Flor e frutos
Chegando ao portão de uma casa de seringueiros no centro da floresta
Todo mundo senta na paxiúba para conversar
Com Chicó e sua Família. para demonstrar satisfação com nossa chegada, um peixe amoqueado a moda da tradição para nosso Jantar
Para mim que passei os melhores dos anos de minha vida subindo rios e rompendo florestas, procurando organizar resistência e embalar sonhos, vi no Rio Gregório uma a floresta preservada, os pássaros cantando, pacas e porcos do mato, As águas sem poluição, peixes em abundância, tracajá dando cangapé de cima dos paus, o João de barro fazendo casa na beira do rio, frutos e flores e o mais importante, apesar da ausência completa do governo do município, vi um povo unido e que não passa fome .
Arrisco dizer que, com um pouco de atenção que poderia ser dada aos índios ,seringueiros e agricultores habitantes do rio Gregório, esse lugar poderia ser um dos melhores lugares do mundo para se viver.
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