Da Agência EFE, via site do MST
O relator especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, o belga Olivier de Schutter, justificou na última sexta-feira (16/10), em Brasília, as ocupações dos integrantes do MST como uma forma de "chamar a atenção" para seus problemas.
"Existe uma estratégia de desacreditar o movimento. É importante entender que essas pessoas precisam de apoio. A ocupação é o último recurso que elas encontraram. O Brasil é um país com grande concentração de propriedades rurais", declarou Schutter a jornalistas.
O belga falou também da recente destruição de parte de uma plantação de laranja de uma fazenda agrícola explorada pela multinacional Cutrale.
"As pessoas ainda passam fome porque não têm acesso às áreas nas quais podem produzir", comentou.
Schutter também criticou uma recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), segundo a qual as famílias dos assentamentos viviam "em extrema pobreza".
"Como professor, eu não aceitaria um tipo de pesquisa no qual apenas mil famílias (de um total de quase 400 mil) foram consultadas", apontou Schutter, que está no Brasil desde segunda-feira.
Durante sua visita, o belga se reuniu com ministros, representantes da sociedade civil e conheceu um assentamento na cidade de Unaí (MG).
Schutter elogiou as políticas sociais do Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas pediu mais rigor em sua regulamentação para evitar a corrupção.
Nesse sentido, mencionou a diminuição da desnutrição (73%) e da mortalidade infantil (45%) na última década, mas chamou de "inaceitáveis" os bolsões de miséria em várias cidades.
Da mesma forma, criticou a produção do etanol pela concentração de terras, mas reconheceu o trabalho de delimitação das zonas agrícolas destinadas da cultivo da cana-de-açúcar, matéria-prima do combustível.
O relator especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, o belga Olivier de Schutter, justificou na última sexta-feira (16/10), em Brasília, as ocupações dos integrantes do MST como uma forma de "chamar a atenção" para seus problemas.
"Existe uma estratégia de desacreditar o movimento. É importante entender que essas pessoas precisam de apoio. A ocupação é o último recurso que elas encontraram. O Brasil é um país com grande concentração de propriedades rurais", declarou Schutter a jornalistas.
O belga falou também da recente destruição de parte de uma plantação de laranja de uma fazenda agrícola explorada pela multinacional Cutrale.
"As pessoas ainda passam fome porque não têm acesso às áreas nas quais podem produzir", comentou.
Schutter também criticou uma recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), segundo a qual as famílias dos assentamentos viviam "em extrema pobreza".
"Como professor, eu não aceitaria um tipo de pesquisa no qual apenas mil famílias (de um total de quase 400 mil) foram consultadas", apontou Schutter, que está no Brasil desde segunda-feira.
Durante sua visita, o belga se reuniu com ministros, representantes da sociedade civil e conheceu um assentamento na cidade de Unaí (MG).
Schutter elogiou as políticas sociais do Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas pediu mais rigor em sua regulamentação para evitar a corrupção.
Nesse sentido, mencionou a diminuição da desnutrição (73%) e da mortalidade infantil (45%) na última década, mas chamou de "inaceitáveis" os bolsões de miséria em várias cidades.
Da mesma forma, criticou a produção do etanol pela concentração de terras, mas reconheceu o trabalho de delimitação das zonas agrícolas destinadas da cultivo da cana-de-açúcar, matéria-prima do combustível.
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