O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF), de deputados distritais, empresas e associações investigados pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, sobre suposto esquema de corrupção no governo local.
Para o MPF (Ministério Público Federal), a quebra dos sigilos é necessária para rastrear suposto pagamento de propinas.
As empresas que terão os sigilos quebrado são estas: Adler Assessoramento Empresarial e Representações, Vertax Consultoria, Info Educacional, Uni Repro Serviços Tecnológicos, Linknet Tecnologia e Telecomunicações e as CTIS Informática. O pedido alcança também a Associação Brasiliense dos Amigos do Arruda no Distrito Federal e o Instituto Fraterna.
Abaixo a lista das pessoas que tiveram os sigilos quebrados:
José Roberto Arruda - Governador do Distrito Federal, ex-DEMos.
Domingos Lamoglia - Ex-chefe de gabinete de Arruda na Câmara dos Deputados, atualmente ocupa o cargo de conselheiro de Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), indicado pelo próprio governador. Segundo Durval Barbosa, ele determinava quanto deveria ser arrecadado de dinheiro no esquema de corrupção.
Fábio Simão - Ex-chefe de gabinete da Governadoria, é apontado como o responsável por “gerenciar os contratos de terceirização de serviços do GDF”, cabendo-lhe “arrecadar dinheiro de propina dessas empresas e repassá-lo a quem Arruda determinasse.
Omézio Pontes - assessor de comunicação e “homem de confiança” de Arruda. Aparece em pelo menos dois vídeos recebendo, segundo o depoimento de Barbosa, “mais de R$ 100 mil” da primeira vez e R$ 100 mil da segunda, esta junto com Domingos Lamóglia.
José Luiz Vieira Valente - Ex-secretário de Educação, é acusado de ter recebido R$ 60 mil da Info Educacional, empresa contratada para prestar serviços ao GDF.
Eurides Brito da Silva - Líder do governo na Câmera Legislativa, a deputada distrital (PMDB) é acusada de receber R$ 30 mil mensais em troca do apoio político-partidário ao governo Arruda. Aparece em vídeo enchendo a bolsa com dinheiro entregue por Barbosa.
Leonardo Moreira Prudente - Deputado distrital (DEM), atual presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Aparece no vídeo guardando dinheiro na meia. De acordo com Barbosa, recebia R$ 50 mil mensais do esquema e mantinha parentes e pessoas próximas em cargos estratégicos que lhes permitiam desviar dinheiro de órgãos como o Detran-DF.
Gibrail Nabih Gebrim - Ex-assessor da Secretaria de Educação.
Kassab: MPF pode atirar no viu e acertar o que não viu
Algumas destas empresas também tem contratos polpudos com outra prefeitura do DEMos, a de São Paulo, comandado por Gilberto Kassab. E se o Ministério Público identificar algumas movimentações estranhas "pras bandas" de São Paulo?
Para o MPF (Ministério Público Federal), a quebra dos sigilos é necessária para rastrear suposto pagamento de propinas.
As empresas que terão os sigilos quebrado são estas: Adler Assessoramento Empresarial e Representações, Vertax Consultoria, Info Educacional, Uni Repro Serviços Tecnológicos, Linknet Tecnologia e Telecomunicações e as CTIS Informática. O pedido alcança também a Associação Brasiliense dos Amigos do Arruda no Distrito Federal e o Instituto Fraterna.
Abaixo a lista das pessoas que tiveram os sigilos quebrados:
José Roberto Arruda - Governador do Distrito Federal, ex-DEMos.
Domingos Lamoglia - Ex-chefe de gabinete de Arruda na Câmara dos Deputados, atualmente ocupa o cargo de conselheiro de Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), indicado pelo próprio governador. Segundo Durval Barbosa, ele determinava quanto deveria ser arrecadado de dinheiro no esquema de corrupção.
Fábio Simão - Ex-chefe de gabinete da Governadoria, é apontado como o responsável por “gerenciar os contratos de terceirização de serviços do GDF”, cabendo-lhe “arrecadar dinheiro de propina dessas empresas e repassá-lo a quem Arruda determinasse.
Omézio Pontes - assessor de comunicação e “homem de confiança” de Arruda. Aparece em pelo menos dois vídeos recebendo, segundo o depoimento de Barbosa, “mais de R$ 100 mil” da primeira vez e R$ 100 mil da segunda, esta junto com Domingos Lamóglia.
José Luiz Vieira Valente - Ex-secretário de Educação, é acusado de ter recebido R$ 60 mil da Info Educacional, empresa contratada para prestar serviços ao GDF.
Eurides Brito da Silva - Líder do governo na Câmera Legislativa, a deputada distrital (PMDB) é acusada de receber R$ 30 mil mensais em troca do apoio político-partidário ao governo Arruda. Aparece em vídeo enchendo a bolsa com dinheiro entregue por Barbosa.
Leonardo Moreira Prudente - Deputado distrital (DEM), atual presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Aparece no vídeo guardando dinheiro na meia. De acordo com Barbosa, recebia R$ 50 mil mensais do esquema e mantinha parentes e pessoas próximas em cargos estratégicos que lhes permitiam desviar dinheiro de órgãos como o Detran-DF.
Gibrail Nabih Gebrim - Ex-assessor da Secretaria de Educação.
Kassab: MPF pode atirar no viu e acertar o que não viu
Algumas destas empresas também tem contratos polpudos com outra prefeitura do DEMos, a de São Paulo, comandado por Gilberto Kassab. E se o Ministério Público identificar algumas movimentações estranhas "pras bandas" de São Paulo?
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