quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Zequinha Sarney é entusiata de Marina Silva no PV

Marina com dirigentes do PV

O deputado Sarney Filho (Zequinha Sarney), uma das maiores lideranças do PV (Partido Verde) é entusiasta da entrada de Marina Silva no Partido Verde, para candidatar à presidência da República.


Zequinha Sarney (PV-MA) diz que Marina é competitiva, com base em pesquisas qualitativas e quantitativas:"- Estamos animados. Eu diria que a candidatura da Marina seria a garantia de uma discussão, na campanha presidencial, sobre o que há de mais moderno, a nova economia de baixo consumo de carbono, o novo padrão de consumo e de produção, a nova economia que o mundo precisa.[aojornal O Globo]

São as ironias da política brasileira.

Marina é uma das senadores que alinha-se à oposição demo-tucana contra a permanência de José Sarney na presidência do Senado.Zequinha Sarney apóia o pai, apóia a irmã Roseana, foi presidente do PV até recentemente, foi ministro do meio ambiente de FHC até 2002, na cota de nomeações de Sarney
.Entrevista de Marina Silva ao jornal "O Globo"

Para petistas, lideranças do movimentos populares, ou mesmo autoridades terem voz nas páginas do Jornal "O Globo", comandado por Ali Kamel, geralmente é só quando atendem (voluntariamente ou não) os interesses demo-tucanos. Até a Petrobrás, para ter acesso ao sagrado direito de reposta, só pagando um fortuna, sob forma de matéria paga.
Segue a entrevista de Marina Silva ao jornal "OGlobo"

Como recebeu o convite do PV?
MARINA SILVA: A Executiva veio a Brasília, fez o convite dentro da atualização programática, à luz do desafio do desenvolvimento sustentável. Obviamente ouvi mais do que falei. Ninguém tinha a expectativa de que eu pudesse dar uma resposta de imediato. Tenho 30 anos no PT, minha filha mais velha tem 28 anos; antes de ser mãe eu já era do PT. Falei que iria pensar, conversar com pessoas, a começar pelos meus companheiros do Acre, e é o que estou fazendo. Estou avaliando à luz dos desafios que são os mais importantes para o Brasil, dentro da perspectiva do que sempre acreditei e defendi na minha vida.

O convite balançou a senhora?
MARINA: Não é questão de balançar ou não. Aos 51 anos, você tem que pensar naquilo que é a contribuição que pode estar deixando. É isso que me mobiliza. Não sou política profissional, não faço cálculos. No Senado é a forma que tenho de continuar com as causas em que acredito.

Não teria espaço para isso dentro do PT?
MARINA: A questão de desenvolvimento sustentável é um desafio enfrentado por todos os países e economias. Lamentavelmente, ao longo desses anos todos, os partidos políticos não levaram isso como algo estratégico. Não é algo que não está em apenas um partido, não está em nenhum. Não se trata de crítica (ao PT). No Brasil já avançamos no marco regulatório, temos que colocar em prática.

A defesa do presidente Sarney pelo governo Lula pode influenciar sua decisão?
MARINA: Não. Estou fazendo uma reflexão do que penso para o mundo e para o país. Envolve algo de natureza maior, ainda que as questões ligadas à conjuntura e que se traduzem na crise do Senado têm levado a questionamentos. Nesse caso, a bancada tem uma posição e as disputas feitas são legítimas. A bancada tem sido muito acolhedora comigo, tanto no caso da MP 458 (regularização fundiária) e agora em relação ao afastamento do presidente Sarney.
PV diz ter pesquisa em que a senhora aparece com 12% das intenções de voto para presidente da República. Isso pesa na decisão? Será candidata?
MARINA: Não estou condicionando minha reflexão a questões de pesquisa, em absoluto. É uma reflexão com uma visão de país, de mundo.

Com quem a senhora conversou depois do convite?
MARINA: Liguei para o (Aloizio) Mercadante, para comunicar o convite. Ficamos de conversar. Falei com o (Eduardo) Suplicy, com o Binho (Marques, governador do Acre), com o Jorge Viana. Tenho nos companheiros uma trajetória de vida. Leia mais

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