Correa inicia 2º mandato para radicalizar revolução
O presidente equatoriano, Rafael Correa, inaugura hoje um novo mandato de quatro anos com a promessa de ''radicalizar a revolução bolivariana''. Em seu primeiro mandato, ele multiplicou os investimentos em programas sociais, renegociou mais de um terço da dívida externa e foprçou petroleiras estrangeiras a modificar seus contratos para ampliar os ganhos do Estado.
Correa em cerimônia indígena antes da posse Antecedido por três presidentes que não conseguiram concluir seus mandatos, Correa pôs fim a dez anos de deposições, instabilidade, revoltas indígenas e desencanto com a democracia no Equador.
Em 2005, um ano antes de Correa assumir a presidência, apenas 43% dos equatorianos apoiavam a democracia, segundo o instituto Latinobarometro. Com sua ascensão, o índice subiu para 54% e, no fim do primeiro ano de mandato, atingiu 65%.
''Foi um fenômeno único na região'', disse ao Estado a diretora do Latinobarometro, Marta Lagos. ''O primeiro mandato de Correa marcou as pazes entre os equatorianos e a democracia, depois de uma década absolutamente turbulenta no país.'' leia+
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