Pesquisadores americanos estão descobrindo algo mais que a miséria registrada pela Unesco que em seu IDH, classificou a cidade de Jordão, do interior do Acre, como a pior para uma criança nascer e crescer.
Longe dessa estatística, na zona rural do município, localizado na região do Juruá, na Aldeia de São Joaquim, o biólogo canadense Enil Cortez, do centro de tratamento à base de medicina amazônica, o botânico brasileiro, Reginaldo Reis e o índio Cian Kaxinawá, já catalogaram mais de 2.500 espécies de plantas medicinais.
As ervas são utilizadas em rituais de pajelança, capazes de curar doenças que a poucos metros dali, preocupam as autoridades, "como a gripe tão temida pelos índios", comenta Cortez que faz estudos das comunidades inseridas em plena floresta amazônica.
Sem interferir na cultura regional, os estudiosos pesquisam além da rica diversidade medicinal, o cipó que proporciona o chá, conhecido internacionalmente como Daime. Através da ingestão da bebida considerada sagrada, a dança e o ritmo entoado à luz do sol e da lua, a comunidade mostra que é possível se viver harmonicamente sem agredir a natureza.
Essa mágica forma de viver faz parte de estudos que estão sendo enviados para os Estados Unidos, como forma de preservar as riquezas da maior floresta do planeta. Fonte. ac24horas
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