O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto registrou a criação de 242.126 empregos formais no Brasil, informou nesta quarta-feira (16) o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número – um recorde para agosto desde que o Caged foi criado, em 1992 – surpreendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na segunda-feira previu a geração de 150 mil postos de trabalho.
Fonte: Caged / Ministério do Trabalho
O resultado representa um crescimento de 0,75% em relação ao estoque de empregos de julho, quando foram criados 138.402 empregos formais (veja o gráfico). Ao todo, foram 1,457 milhão de contratações e 1,215 milhão de demissões no mês passado.
Indústria agora emprega em massa
O setor que mais ampliou os postos de trabalho foi o de serviços com 85.568 novas vagas. Mas os serviços correspondem hoje a 62% dos empregos formais no Brasil; a indústria de transformação, depois de ter sido a responsável pelo tombo no emprego entre novembro e janeiro, foi o segundo setor que mais gerou empregos, com saldo positivo de 66.564 vagas. Em seguida vem o comércio com 56.813 postos e a construção civil com 39.957.
"O resultado de agosto superou todas as expectativas", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi ao fazer o anúncio, acrescentando que setembro será ainda melhor. Ele reafirmou a previsão de que 2009 vai terminar com mais de um 1 milhão de vagas criadas.
Lupi confirmou a previsão de que 2009 encerrará com mais de um 1 milhão de vagas criadas. Ele acrescentou que 2010 será o melhor ano do governo Lula em termos de emprego.
Segundo o ministro, a indústria ainda vai ter contratação muito forte porque os estoques estão baixos, já que o setor vinha sofrendo perda de demanda em meio à crise global. Outro impulso deve vir da construção civil, disse Lupi, lembrando que o programa "Minha casa, minha vida" para o setor começará a ganhar fôlego.
O grande tombo foi dezembro de 2008
Para Lupi, 2010 será o melhor ano do governo Lula em termos de emprego. Segundo o ministro, a indústria vai ter contratação muito forte porque os estoques estão baixos, já que o setor vinha sofrendo perda de demanda em meio à crise global. Outro impulso deve vir da construção civil, disse Lupi, lembrando que o programa "Minha casa, minha vida" para o setor começará a ganhar fôlego.
De janeiro a agosto, segundo os dados do ministério, foram criados 680.034 postos de trabalho. O número compensa a brutal destruição de empregos em dezembro de 2008, quando foram destruidos 655 mil postos de trabalho, com destaque para o setor industrial.
No acumulado de oito meses de 2009, a geração de vagas teve crescimento de 2,13% em relação ao estoque de postos de dezembro do ano passado. Nos 12 meses encerrados em agosto, foram criadas 328.509 vagas – número deprimido devido ao tombo de dezembro.
Da redação, com agências
Veja também: Lula calcula 150 mil novos empregos em agosto
Nenhum comentário:
Postar um comentário