Os professores e funcionários da rede estadual de educação de São Paulo realizam manifestação perto do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida está ocupada nos dois sentidos. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) afirma que cerca de 30 mil pessoas participam da manifestação.
Na noite de quarta, dia 10, a CET recomendou ao sindicato dos professores que a realização da manifestação dos professores da rede estadual de São Paulo, pela Apeoesp, tivesse o local alterado devido aos transtornos que a ocupação parcial ou total das faixas e calçadas da Avenida Paulista poderia causar.
Após a recusa do sindicato, a CET encaminhou um o Ofício com a solicitação da mudança ao Ministério Público que decidiu, através do Promotor José Carlos de Freitas, não impedir a manifestação.
O promotor analisou o Ofício da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e afirmou que não tem como impedi os professores de exercer o direito constitucional. "Juridicamente eles estão correto,afirmou.
A Apeoesp comunicou a CET com antecedência sobre a manifestação que deve ficar no limite do vão livre do Masp. Segundo o Promotor, isso por si só, não causa violação aos direitos. Se a manifestação passar do limite do vão livre como o estipulado, o Ministério Público vai ingressar com ação e a Apeoesp será punida,disse José Carlos de Freitas.
A greve
Professores da rede estadual de São Paulo estão em greve por tempo indeterminado, informou o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do estado. De acordo com boletim enviado à imprensa pelo sindicato, a greve foi aprovada em assembleia na última sexta-feira (5).
De acordo com o texto, a categoria reivindica reajuste salarial imediato de 34,3%, incorporação de todas as gratificações, plano de carreiras e concurso público.
Em carta aberta à população, a diretoria do sindicato informou que 100 mil professores (cerca de 48% do total) são temporários e defendeu a realização de concursos públicos.
"Estamos em greve por tempo indeterminado, até que o governo negocie conosco o atendimento de nossas reivindicações em busca da melhoria da escola pública".
De acordo com o texto, a categoria reivindica reajuste salarial imediato de 34,3%, incorporação de todas as gratificações, plano de carreiras e concurso público.
Em carta aberta à população, a diretoria do sindicato informou que 100 mil professores (cerca de 48% do total) são temporários e defendeu a realização de concursos públicos.
"Estamos em greve por tempo indeterminado, até que o governo negocie conosco o atendimento de nossas reivindicações em busca da melhoria da escola pública".
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