quarta-feira, 31 de março de 2010

Nossa solidariedade é planetária

Haiti, um inferno na terra

Com evolução humana que data mais de quatro milhões de anos, onde o que garantiu a sobrevivência da espécie foi a vida em comunidade num plano organizado e sustentável, é uma pena que em pleno século XXI o Haiti seja uma realidade. A quem culpar? Quem são os pais da barbárie humana vivida nesse pedaço do mundo? Um sábio pensador cubano chamado José Marti dizia que a política é a arte de fazer homens e mulheres felizes.
O mundo não tem entendido isso, tem predominado o egoísmo sobre a solidariedade, o ódio sobre o amor, a guerra sobre a paz, o interesse de alguns povos sobre o de varias nações. O Haiti é uma clara evidencia de que nosso planeta só pode ter dois caminhos: A continuação da ideologia e política capitalista, onde seres humanos são programados por esta sociedade para o principio da acumulação do capital fechando os olhos para quaisquer outras questões, inclusive de sua própria existência ou o do socialismo, onde o grande foco é a continuação do desenvolvimento da parte humana que reside em cada individuo, garantindo assim o prosseguimento da atividade produtiva com a perspectiva de inclusão social.
Na época em que vivemos, alguns métodos de construção social precisam mais do que nunca ser reformulados. Só teremos futuro se o avanço do socialismo se der por mecanismo pacíficos, movidos pelo amor, considerando o igualitarismo como uma atrasada utopia, entendendo o Estado como a garantia do ponto de partida e não como ponto de descanso e tendo na natureza o exemplo que o equilíbrio surge da diversidade.
O capitalismo já demonstrou toda sua fragilidade como forma de desenvolvimento e brutalidade como modelo social. O maior exemplo hoje é ver que o pior, o mais miserável e embrutecido lugar do mundo, o Haiti, esta a 934 km do país mais poderoso do planeta, os EUA, sendo que a relação nessa antítese continuava sendo a de exploração e expropriação até a catástrofe vivida em janeiro deste ano pelo povo haitiano.

Em fevereiro desse ano, um grupo de 10 médicos brasileiros formado na Escola Latino americana de Medicina, onde também me incluo, embarcou rumo ao Haiti, como parte da maior missão medica existente naquele país, que é a brigada Cubana. Acompanhe algumas partes dessa linda e humana experiência


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