terça-feira, 30 de março de 2010

Os Rojas

Rojas é aquele goleiro da seleção chilena que Há 20 anos, causou a interrupção de partida contra o Brasil, no Maracanã, pelas Eliminatórias para a Copa-90. A Seleção vencia por 1 a 0.Rojas sofreu um corte no rosto, supostamente por um objeto atirado pela torcida. No entanto, foi comprovado que ele mesmo se cortou. O goleiro foi suspenso por toda a vida.

VEJA O TIME QUE A OPOSIÇÃO CATIMBEIRA VAI COLOCAR EM CAMPO DIZENDO QUE VAI GANHAR DA NOSSA SELEÇÃO. LEIA também o texto escrito por Charlene Carvalho


PSDB e PMN formam chapa majoritária


Flaviano diz que PMDB só negocia se Bocalom abrir mão da disputa. Bocalom diz que não desiste da candidatura

Em meio a pequenas desavenças, rumores de tensionamento interno e até ameaça de retirada de um banner do PPS por suplentes da executiva regional, dirigentes regionais do PSDB, PMN, DEM, PPS, PSL, PSC e PT do B formalizaram ontem os nomes de Tião Bocalom e Sérgio Petecão como candidatos ao governo do Estado e ao Senado, respectivamente, nas eleições gerais de outubro.

O ex-deputado federal Sérgio Barros abriu mão de sua pré-candidatura ao Senado em nome da unidade da oposição. Outro que abriu mão da disputa foi Fernando Lage, candidato do DEM à mesma vaga e que foi confirmado como primeiro-suplente de Petecão.

O comunicado oficial foi precedido de uma reunião no sábado com a presença de todos os dirigentes dos partidos de oposição, exceto o PMDB, que mantém a decisão de ter candidatura própria ao governo e ao Senado. Foi nessa reunião que os sete partidos fecharam a coligação majoritária e deram início ao diálogo na composição proporcional.

Os principais candidatos proporcionais dos sete partidos participaram da reunião. A grande ausência sentida foi a do candidato a deputado federal Marcio Bittar (PSDB), tido como um dos nomes fortes da oposição para disputar o Senado.

O secretário-geral do PSDB, Frank Lima, disse que Bittar não foi convidado para a discussão por dois motivos: primeiro por nunca ter demonstrado, no partido, interesse em disputar a vaga de senador e, segundo, porque a discussão envolvia candidaturas majoritárias, embora muitos candidatos proporcionais dela tivessem participado.

“Trabalhamos com quem se dispõe, com quem quer trabalhar conosco. O ex-deputado Marcio Bittar é uma grande liderança, mas está disputando uma vaga proporcional e essa não é a discussão do momento”, disse Lima.

Tião Bocalom, candidato ao governo, aproveitou a coletiva de imprensa para fazer um discurso em prol do seu projeto de governo e fez duras críticas à Frente Popular. Indagado se abriria mão da candidatura ao governo em detrimento de uma unidade com o PMDB, que diz que só negocia a aliança se o candidato ao governo for o vereador Rodrigo Pinto, Bocalom foi irônico:

“Será que quem tem o apoio de sete partidos, está há mais de um ano dialogando uma composição e o nome na frente das pesquisas pode pensar em retirar nomes? Não vejo como isso seja possível”, disse Bocalom.

Com um discurso baseado na unidade, Sérgio Petecão disse que, apesar da negativa inicial de Flaviano Melo em não compor um bloco único da oposição, disse que não desistirá no debate. “Vou conversar com o deputado federal Flaviano Melo. Acredito que ainda podemos avançar muito na discussão”, disse Petecão, que agradeceu o apoio e o desprendimento dos dirigentes do PSDB, PMN, DEM, PPS, PSL, PSC e PT do B, na composição da aliança.

“Isso mostra a nossa unidade e disposição de disputarmos a eleição com força, vontade e muito trabalho. Não vamos para a disputa pura e simples. Vamos ganhar a eleição elegendo o governador, o senador e a maioria da bancada federal e da bancada estadual”, disse Petecão.

Sobre a dissidência do PPS, um dirigente regional disse que a presidente do partido, Idalina Onofre, não teria autonomia para concordar com a aliança, pois o partido dialoga com o PMDB, Petecão disse que prefere acreditar que a posição da presidente da executiva regional prevaleça.

“Nós fizemos uma reunião com a deputada Idalina, o presidente do diretório municipal e o vice-presidente do partido. Quero crer que essa decisão prevaleça, pois eles representam muito bem o partido”, disse Petecão.

Flaviano diz que se reunirá com direção nacional do PSDB
O deputado federal Flaviano Melo negou ontem que tenha disposição de negociar candidaturas do partido com o PSDB e demais partidos da oposição, abrindo mão da candidatura ao governo de Rodrigo Pinto. Ele disse também que o diálogo que o partido vem negociando há tempos com o PPS e que as conversas continuam.

O PMDB formalizou em fevereiro a candidatura de Rodrigo Pinto ao governo e duas candidaturas ao Senado - a do atual senador Geraldinho Mesquita e a do ex-deputado João Correia. Segundo Flaviano Melo, não existe nenhuma possibilidade de o partido abrir mão de seus candidatos, e como o PSDB também se recusa, a coligação está inviabilizada.

Mas o deputado federal manterá o diálogo com o diretório nacional do PSDB, pois foi convidado para uma reunião esta semana em Brasília com a senadora Marisa Serrano, vice-presidente nacional da sigla, e o secretário-geral do partido, deputado Rodrigo Castro, para tratar de uma eventual aliança no Estado.


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